Filipe Lobo d’Ávila: “Serei candidato se o CDS escolher o meu caminho”

07-11-2019
marcar artigo

“A ponderação está concluída”. Quem o assegura é Filipe Lobo d’Ávila, um dos potenciais candidatos à sucessão de Assunção Cristas. E o que quer isto dizer? Por um lado, que a moção que está a preparar irá mesmo até “ao fim”, ou seja, a votos; e por outro, que se o partido reagir bem à moção, Lobo avançará: “Eu serei candidato se o caminho que propuser for o que o CDS escolher”.

Ao Expresso, o ex-deputado, que lidera o grupo Juntos pelo Futuro, explica que fará depender a sua decisão da reação que o partido tiver às suas “ideias” - e, garante, estará então disponível para “qualquer cenário”, inclusivamente uma candidatura à liderança.

Para chegar a esta conclusão, houve trabalho prévio: primeiro, a atualização da moção de estratégia global que já tinha apresentado nos dois últimos congressos do CDS, em 2016 e 2018, e em que o seu grupo trabalha há meses. Por outro lado, a ponderação sobre as circunstâncias pessoais e profissionais passou também por fatores como a auscultação do partido em Conselho Nacional e o acesso às contas do CDS, que foi pedido pelo Juntos pelo Futuro há semanas e que, concluiu, é grave mas não irrecuperável.

Assim sendo, a ponderação está terminada e a disponibilidade é total, faltando agora perceber como o partido verá uma moção que proporá “um caminho completamente diferente dos últimos anos”, adianta Lobo d’Ávila, que foi crítico - e por isso chegou a abandonar o Parlamento - a direção de Assunção Cristas. “A mudança não pode ser para baralhar e dar de novo”, defende, argumentando a favor tanto de uma “mudança de práticas” internas do partido como de uma “clarificação” da posição do CDS enquanto partido “de direita, sem qualquer complexo”, com uma mensagem mais clara e facilmente identificável pelo eleitorado.

Serão estas e outras as ideias que Lobo inscreverá na moção que tem de ser entregue até 27 de dezembro, para levar a votos no congresso de 25 e 26 de janeiro. Até lá, já veio garantir, não há acordos com outros candidatos ou pré-candidatos: é preciso dar ao partido “a oportunidade de escolher” entre as várias alternativas e o trabalho que está a ser feito neste momento é o de recolher mais do que as 300 assinaturas necessárias para levar uma moção ao congresso.

“A ponderação está concluída”. Quem o assegura é Filipe Lobo d’Ávila, um dos potenciais candidatos à sucessão de Assunção Cristas. E o que quer isto dizer? Por um lado, que a moção que está a preparar irá mesmo até “ao fim”, ou seja, a votos; e por outro, que se o partido reagir bem à moção, Lobo avançará: “Eu serei candidato se o caminho que propuser for o que o CDS escolher”.

Ao Expresso, o ex-deputado, que lidera o grupo Juntos pelo Futuro, explica que fará depender a sua decisão da reação que o partido tiver às suas “ideias” - e, garante, estará então disponível para “qualquer cenário”, inclusivamente uma candidatura à liderança.

Para chegar a esta conclusão, houve trabalho prévio: primeiro, a atualização da moção de estratégia global que já tinha apresentado nos dois últimos congressos do CDS, em 2016 e 2018, e em que o seu grupo trabalha há meses. Por outro lado, a ponderação sobre as circunstâncias pessoais e profissionais passou também por fatores como a auscultação do partido em Conselho Nacional e o acesso às contas do CDS, que foi pedido pelo Juntos pelo Futuro há semanas e que, concluiu, é grave mas não irrecuperável.

Assim sendo, a ponderação está terminada e a disponibilidade é total, faltando agora perceber como o partido verá uma moção que proporá “um caminho completamente diferente dos últimos anos”, adianta Lobo d’Ávila, que foi crítico - e por isso chegou a abandonar o Parlamento - a direção de Assunção Cristas. “A mudança não pode ser para baralhar e dar de novo”, defende, argumentando a favor tanto de uma “mudança de práticas” internas do partido como de uma “clarificação” da posição do CDS enquanto partido “de direita, sem qualquer complexo”, com uma mensagem mais clara e facilmente identificável pelo eleitorado.

Serão estas e outras as ideias que Lobo inscreverá na moção que tem de ser entregue até 27 de dezembro, para levar a votos no congresso de 25 e 26 de janeiro. Até lá, já veio garantir, não há acordos com outros candidatos ou pré-candidatos: é preciso dar ao partido “a oportunidade de escolher” entre as várias alternativas e o trabalho que está a ser feito neste momento é o de recolher mais do que as 300 assinaturas necessárias para levar uma moção ao congresso.

marcar artigo