Só quem ainda pensa que a grande parte dos deputados da nação, com assento parlamentar, consegue justificar aquilo que ganha, permanecendo impavidamente serenos, durante longas sessões, sem sequer se conhecer a sua voz e as medidas que tomaram para beneficiar o país ou a democracia, é que não vê com bons olhos a proposta de Jorge Lacão para os diminuir até aos 180 lugares, em vez dos atuais 230. Os outros, aqueles que, tal como eu, os encara como um luxo num país de tanga, não poderá estar mais de acordo com a proposta de redução apresentada pelo ministro dos assuntos parlamentares do governo e que, pelo que ficou demonstrado, e ao contrário do que defendem os seus pares, é a única voz que se levantou em defesa dessa tentativa de aliviar o esforço financeiro do nosso país, e que se justifica perfeitamente à luz das novas tecnologias e da facilidade com que hoje em dia se partilha toda a informação pretendida. No que diz respeito à representatividade da população, essa é uma falsa questão que o partido socialista tenta apresentar como determinante para a vitalidade do sistema de representatividade democrática, pois se assim fosse, então ninguém se sentiria legitimado para governar um país onde os números da abstenção ultrapassam os 50% da população.
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Só quem ainda pensa que a grande parte dos deputados da nação, com assento parlamentar, consegue justificar aquilo que ganha, permanecendo impavidamente serenos, durante longas sessões, sem sequer se conhecer a sua voz e as medidas que tomaram para beneficiar o país ou a democracia, é que não vê com bons olhos a proposta de Jorge Lacão para os diminuir até aos 180 lugares, em vez dos atuais 230. Os outros, aqueles que, tal como eu, os encara como um luxo num país de tanga, não poderá estar mais de acordo com a proposta de redução apresentada pelo ministro dos assuntos parlamentares do governo e que, pelo que ficou demonstrado, e ao contrário do que defendem os seus pares, é a única voz que se levantou em defesa dessa tentativa de aliviar o esforço financeiro do nosso país, e que se justifica perfeitamente à luz das novas tecnologias e da facilidade com que hoje em dia se partilha toda a informação pretendida. No que diz respeito à representatividade da população, essa é uma falsa questão que o partido socialista tenta apresentar como determinante para a vitalidade do sistema de representatividade democrática, pois se assim fosse, então ninguém se sentiria legitimado para governar um país onde os números da abstenção ultrapassam os 50% da população.