Impossível de aturar

05-01-2020
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Desde que foi afastado do cargo de embaixador de Portugal na UNESCO, que Carrilho nunca mais perduou a Sócrates. Agora, ao vê-lo num momento de fragilidade, aproveita para lhe atribuir a culpa do fracasso da política do governo. Mas será que Sócrates estará assim tão fragilizado como pensa Carrilho?
Eu penso que não, até porque se assim fosse, Sócrates não abandonaria o cargo de primeiro-ministro. Repare-se que Sócrates deixou Passos Coelho, ou outro que vier a seguir, vinculado a um acordo com Bruxelas e, a esse, Portugal não poderá fugir, mesmo que queira, pois dele depende a sua continuidade como membro de uma União que não se pode dar ao luxo de perder a concretização dos seus objectivos só porque há um país junto ao mar, que não cumpre com as metas. Por isso, por muito que o governo mude, por muito que a gente conteste, a política monetária da União Europeia não mudará e, mais uma vez, nós cá estaremos para aguentar esse resultado, custo o que custar. Mas estou convencido que menos custaria se tivéssemos políticos à altura de nos governarem.

Desde que foi afastado do cargo de embaixador de Portugal na UNESCO, que Carrilho nunca mais perduou a Sócrates. Agora, ao vê-lo num momento de fragilidade, aproveita para lhe atribuir a culpa do fracasso da política do governo. Mas será que Sócrates estará assim tão fragilizado como pensa Carrilho?
Eu penso que não, até porque se assim fosse, Sócrates não abandonaria o cargo de primeiro-ministro. Repare-se que Sócrates deixou Passos Coelho, ou outro que vier a seguir, vinculado a um acordo com Bruxelas e, a esse, Portugal não poderá fugir, mesmo que queira, pois dele depende a sua continuidade como membro de uma União que não se pode dar ao luxo de perder a concretização dos seus objectivos só porque há um país junto ao mar, que não cumpre com as metas. Por isso, por muito que o governo mude, por muito que a gente conteste, a política monetária da União Europeia não mudará e, mais uma vez, nós cá estaremos para aguentar esse resultado, custo o que custar. Mas estou convencido que menos custaria se tivéssemos políticos à altura de nos governarem.

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