Inépcia 2-A outra inépcia
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Sexta-feira, Abril 26, 2002
Bloco de Esquerda aprova mascote da selecção
O Bloco de Esquerda deu a sua aprovação oficial à mascote da selecção nacional portuguesa que acompanhará os jogadores durante a sua participação no campeonato do mundo deste ano a decorrer na Coreia do Sul e no Japão. Francisco Louçã, deputado do Bloco, considera que "o boneco está muito engraçado e para além disso traduz bem o espírito jovem e contestatário que o Bloco de Esquerda pretende representar." A mascote chama-se Tuga e é um pequeno tufo de erva com forma antropomórfica. A Inépcia sabe que camisolas com o Tuga estão a tornar-se muito populares entre os militantes e simpatizantes do Bloco de Esquerda. O presidente da Federação Portuguesa de Futebol mostrou-se surpreendido com a aceitação tão pronta do Tuga. "Não consigo perceber o motivo do entusiasmo mas é bem-vindo," afirma.
2:01 PM
Quarta-feira, Abril 24, 2002
Justino explica qual o hino que os alunos devem cantar
O ministro da Educação, David Justino, veio finalmente clarificar a posição do governo relativa à obrigatoriedade planeada de os alunos de todo o país cantarem o hino todos os dias antes do início das aulas. Perante a confusão instalada, o ministério da Educação, o primeiro-ministro, Durão Barroso, e o homem por trás da proposta, Paulo Portas, actual ministro da Defesa, entenderam necessário que fosse emitido um comunicado oficial para dissipar as dúvidas subsistentes. "O hino a ser cantado pelos alunos de acordo com a proposta que pretendemos apresentar à Assembleia da República," explicou Justino, "é o hino nacional e não o hino da Praça da Alegria, o hino do Benfica, ou o hino da SIC." Quanto à possibilidade de os movimentos estudantis começarem a fazer rimas com a palavra "hino" e o nome do ministro em manifestações de rua, David Justino não quis tecer quaisquer comentários.
1:23 PM
Terça-feira, Abril 23, 2002
Ex-reitor da Moderna descuida-se em tribunal
José Júlio Gonçalves, o ex-reitor da Universidade Moderna, um dos envolvidos no chamado "Caso Moderna" foi traído pelas suas próprias palavras no julgamento do processo a decorrer no tribunal de Monsanto em Lisboa. Durante a última audiência em que se procurava apurar a sua responsabilidade nas acusações de associação criminosa, administração danosa, apropriação ilícita, corrupção, burla e falsificação de documentos que recaem sobre elementos da direcção anterior, José Júlio Gonçalves terá afirmado desconhecer todos os factos que lhe foram apresentados com a seguinte frase: "Não tive nada a ver com isso do tráfico de armas e dizerem que estou envolvido no tráfico de mulheres para a Arábia Saudita é uma calúnia!" Surpreendidos por estas declarações bombásticas, a acusação solicitou ao juíz que fosse instaurado um novo processo para averiguar a veracidade do depoimento. À saída do tribunal, José Júlio Gonçalves afirmou aos muitos jornalistas presentes que se tinha tratado de uma brincadeira inocente e que não há motivo para "relacionar estas afirmações com a venda pela Universidade Moderna de urânio enriquecido para a Coreia do Norte e para o Iraque."
4:46 PM
Segunda-feira, Abril 22, 2002
Quem votou em Le Pen?
Depois do resultado das eleições presidenciais francesas em que os gauleses ficaram chocados com a nomeação do líder xenófobo, populista e racista, Jean-Marie Le Pen, para uma segunda volta a disputar com o actual presidente, Jacques Chirac, começam a surgir suspeitas em relação à proveniência dos 17 por cento de votos conseguidos pelo candidato da Frente Nacional. Na noite seguinte à divulgação dos resultados, milhares de franceses indignados vieram para as ruas protestar contra a ida de Le Pen à segunda volta das presidenciais e torna-se difícil perceber, num clima de indignação generalizada entre todos os franceses, quem foram os eleitores a votar no candidato da extrema-direita. René Artois, proprietário de um café na cidade de Nouvion, não hesita em apontar o dedo. "Foram os luxemburgueses de certeza. Pessoas que se deixam governar por um grão-duque não merecem confiança," acusa. A opinião é partilhada por outros franceses, acreditando-se que os 443 mil habitantes do pequeno grão-ducado possam ter atravessado a fronteira com a intenção de votar em Le Pen para dar má imagem à França perante o resto do mundo. Para além disto, há ainda quem acuse também os belgas, os suíços e até os terroristas da Al-Qaeda.
1:28 PM
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Sexta-feira, Abril 26, 2002
Bloco de Esquerda aprova mascote da selecção
O Bloco de Esquerda deu a sua aprovação oficial à mascote da selecção nacional portuguesa que acompanhará os jogadores durante a sua participação no campeonato do mundo deste ano a decorrer na Coreia do Sul e no Japão. Francisco Louçã, deputado do Bloco, considera que "o boneco está muito engraçado e para além disso traduz bem o espírito jovem e contestatário que o Bloco de Esquerda pretende representar." A mascote chama-se Tuga e é um pequeno tufo de erva com forma antropomórfica. A Inépcia sabe que camisolas com o Tuga estão a tornar-se muito populares entre os militantes e simpatizantes do Bloco de Esquerda. O presidente da Federação Portuguesa de Futebol mostrou-se surpreendido com a aceitação tão pronta do Tuga. "Não consigo perceber o motivo do entusiasmo mas é bem-vindo," afirma.
2:01 PM
Quarta-feira, Abril 24, 2002
Justino explica qual o hino que os alunos devem cantar
O ministro da Educação, David Justino, veio finalmente clarificar a posição do governo relativa à obrigatoriedade planeada de os alunos de todo o país cantarem o hino todos os dias antes do início das aulas. Perante a confusão instalada, o ministério da Educação, o primeiro-ministro, Durão Barroso, e o homem por trás da proposta, Paulo Portas, actual ministro da Defesa, entenderam necessário que fosse emitido um comunicado oficial para dissipar as dúvidas subsistentes. "O hino a ser cantado pelos alunos de acordo com a proposta que pretendemos apresentar à Assembleia da República," explicou Justino, "é o hino nacional e não o hino da Praça da Alegria, o hino do Benfica, ou o hino da SIC." Quanto à possibilidade de os movimentos estudantis começarem a fazer rimas com a palavra "hino" e o nome do ministro em manifestações de rua, David Justino não quis tecer quaisquer comentários.
1:23 PM
Terça-feira, Abril 23, 2002
Ex-reitor da Moderna descuida-se em tribunal
José Júlio Gonçalves, o ex-reitor da Universidade Moderna, um dos envolvidos no chamado "Caso Moderna" foi traído pelas suas próprias palavras no julgamento do processo a decorrer no tribunal de Monsanto em Lisboa. Durante a última audiência em que se procurava apurar a sua responsabilidade nas acusações de associação criminosa, administração danosa, apropriação ilícita, corrupção, burla e falsificação de documentos que recaem sobre elementos da direcção anterior, José Júlio Gonçalves terá afirmado desconhecer todos os factos que lhe foram apresentados com a seguinte frase: "Não tive nada a ver com isso do tráfico de armas e dizerem que estou envolvido no tráfico de mulheres para a Arábia Saudita é uma calúnia!" Surpreendidos por estas declarações bombásticas, a acusação solicitou ao juíz que fosse instaurado um novo processo para averiguar a veracidade do depoimento. À saída do tribunal, José Júlio Gonçalves afirmou aos muitos jornalistas presentes que se tinha tratado de uma brincadeira inocente e que não há motivo para "relacionar estas afirmações com a venda pela Universidade Moderna de urânio enriquecido para a Coreia do Norte e para o Iraque."
4:46 PM
Segunda-feira, Abril 22, 2002
Quem votou em Le Pen?
Depois do resultado das eleições presidenciais francesas em que os gauleses ficaram chocados com a nomeação do líder xenófobo, populista e racista, Jean-Marie Le Pen, para uma segunda volta a disputar com o actual presidente, Jacques Chirac, começam a surgir suspeitas em relação à proveniência dos 17 por cento de votos conseguidos pelo candidato da Frente Nacional. Na noite seguinte à divulgação dos resultados, milhares de franceses indignados vieram para as ruas protestar contra a ida de Le Pen à segunda volta das presidenciais e torna-se difícil perceber, num clima de indignação generalizada entre todos os franceses, quem foram os eleitores a votar no candidato da extrema-direita. René Artois, proprietário de um café na cidade de Nouvion, não hesita em apontar o dedo. "Foram os luxemburgueses de certeza. Pessoas que se deixam governar por um grão-duque não merecem confiança," acusa. A opinião é partilhada por outros franceses, acreditando-se que os 443 mil habitantes do pequeno grão-ducado possam ter atravessado a fronteira com a intenção de votar em Le Pen para dar má imagem à França perante o resto do mundo. Para além disto, há ainda quem acuse também os belgas, os suíços e até os terroristas da Al-Qaeda.
1:28 PM