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03-11-2003
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Casa Pia

Juiz recusa protagonismo

O juiz de instrução do processo da Casa Pia, Rui Teixeira, recusou a imagem de justiceiro e disse que mal anda a Justiça quando os juízes são protagonistas. Numa entrevista à Rádio Altitude, da Guarda, transmitida este fim-de-semana e hoje retomada pela TSF, Rui Teixeira assume-se como um juiz recatado sem a pretensão de resolver todos os problemas do mundo. Numa entrevista à Rádio Altitude, da Guarda, transmitida este fim-de-semana e hoje retomada pela TSF, Rui Teixeira assume-se como um juiz recatado sem a pretensão de resolver todos os problemas do mundo. Rui Teixeira, cuja decisão de manter o deputado socialista Paulo Pedroso sob prisão preventiva foi anulada a semana passada pelo Tribunal de Relação de Lisboa, não fez qualquer referência ao processo da Casa Pia, mas reconheceu que é devido a este caso que se tornou conhecido aos olhos da opinião pública. Rui Teixeira, cuja decisão de manter o deputado socialista Paulo Pedroso sob prisão preventiva foi anulada a semana passada pelo Tribunal de Relação de Lisboa, não fez qualquer referência ao processo da Casa Pia, mas reconheceu que é devido a este caso que se tornou conhecido aos olhos da opinião pública. «Ninguém pode ficar conhecido ou ser alguma coisa especial por causa de um processo judicial», disse Rui Teixeira, acrescentando que, no seu entender, o juiz é uma figura estática e quanto mais recatado for melhor será para a Justiça. «Ninguém pode ficar conhecido ou ser alguma coisa especial por causa de um processo judicial», disse Rui Teixeira, acrescentando que, no seu entender, o juiz é uma figura estática e quanto mais recatado for melhor será para a Justiça. Questionado sobre se «acha que vai ficar na história da magistratura portuguesa como uma espécie de juiz Baltazar Garzon (de Espanha) do lado de cá da fronteira», Rui Teixeira recusou referindo que «há um ditado nos tribunais que diz que os processos só acabam num sítio, no arquivo». Questionado sobre se «acha que vai ficar na história da magistratura portuguesa como uma espécie de juiz Baltazar Garzon (de Espanha) do lado de cá da fronteira», Rui Teixeira recusou referindo que «há um ditado nos tribunais que diz que os processos só acabam num sítio, no arquivo». «Portanto, todo o trabalho de todos os processos acaba nesse sítio, nos arquivos dos tribunais», disse, acrescentando não se ver no papel de um ídolo ou um modelo para uma nova geração de magistrados. «Portanto, todo o trabalho de todos os processos acaba nesse sítio, nos arquivos dos tribunais», disse, acrescentando não se ver no papel de um ídolo ou um modelo para uma nova geração de magistrados. «Existem no direito pessoas com pelo menos mais valor demonstrado do que eu, que podem e devem assumir esse papel», comentou, sem referir qualquer nome. «Existem no direito pessoas com pelo menos mais valor demonstrado do que eu, que podem e devem assumir esse papel», comentou, sem referir qualquer nome. Sobre o aparato de segurança que o acompanha, Rui Teixeira disse não ter sido ele «que definiu quais as necessidades de segurança» relativamente à sua pessoa, acrescentando que «não é ninguém em particular que isso faz, tem a haver com os serviços de segurança». Sobre o aparato de segurança que o acompanha, Rui Teixeira disse não ter sido ele «que definiu quais as necessidades de segurança» relativamente à sua pessoa, acrescentando que «não é ninguém em particular que isso faz, tem a haver com os serviços de segurança». Contudo, disse que «é para afastar, em princípio, qualquer pessoa que prejudique o trabalho da pessoa que é protegida», ele neste caso. Contudo, disse que «é para afastar, em princípio, qualquer pessoa que prejudique o trabalho da pessoa que é protegida», ele neste caso. «Mesmo em termos de trabalho, é necessária alguma paz, alguma tranquilidade. Estarem sempre pessoas em cima, às vezes bem intencionadas, outras mal intencionadas, algumas pessoas que podem querer fazer mal e outras que podem quer fazer bem, a todo o tempo, inibe qualquer pessoa de trabalhar», disse Rui Teixeira «Mesmo em termos de trabalho, é necessária alguma paz, alguma tranquilidade. Estarem sempre pessoas em cima, às vezes bem intencionadas, outras mal intencionadas, algumas pessoas que podem querer fazer mal e outras que podem quer fazer bem, a todo o tempo, inibe qualquer pessoa de trabalhar», disse Rui Teixeira «No dia a dia, nós precisamos de algum tempo de serenidade para pensar as coisas e não estar a decidir as coisas sempre a ser interrompido e, em termos de segurança, isso tem funcionado», acrescentou. «No dia a dia, nós precisamos de algum tempo de serenidade para pensar as coisas e não estar a decidir as coisas sempre a ser interrompido e, em termos de segurança, isso tem funcionado», acrescentou. 08:50 13 Outubro 2003

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. Eu «show» Pedroso

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Comentários

1 a 20 de 167 pyrenaica 19:42 19 Outubro 2003 E agora?

E agora o que é que havemos de fazer mais para que a verdade se desoculte? Espero que os deuses armem barraca lá com as comemorações do ministro PP, já que são forçadas que dê para o torto. Biba a xubentud, carago! Zé Luiz 19:28 19 Outubro 2003 Pois então não, coração?

Estou mesmo a acreditar que Rui Teixeira não quer protagonismo. Por isso é que quando foi ao Parlamento pedir o levantamento da imunidade parlamentar de Paulo Pedroso se fez acompanhar da SIC, da Banda dos Bombeiros da Chamusca, de um pirotécnico minhoto, dos Mareantes do Rio Douro, de três escolas de samba, do Roberto Leal e de dois trios eléctricos da Baía.

Está bem, está bem, estou a exagerar. Não me batam. Mas por favor não me falem de discrição a propósito de Rui Teixeira...

Kllux II 16:34 19 Outubro 2003 Escândalos e corrupção mergulham Portugal em grave crise... Pois! De k estavam à espera?

O jornal espanhol El Pais dedica hoje duas páginas a Portugal onde faz um retrato negro da realidade nacional, considerando que "os escândalos sexuais, a corrupção e a recessão configuram uma grave crise" no país.

"Não é fácil somar tantas notícias más como sofreram no último ano os portugueses", conclui o enviado especial a Lisboa do mais prestigiado jornal espanhol, Luís Gomez, que intitula o destaque dado a Portugal "do sonho ao pesadelo".

"Cinco ministros demitiram-se por diferentes escândalos. A principal força da oposição, o Partido Socialista, teve nos últimos seis meses na prisão o seu +número dois+, acusado de pedofilia. Os incêndios de verão deixaram em evidencia a incompetência e a falta de meios de Estado", acentua a introdução aos três textos que o El País dedica a Portugal nas primeiras duas páginas interiores.

No artigo principal, intitulado "Portugal, em quebra política e social", são citados várias analistas nacionais, com destaque para o ex-presidente do partido governamental PSD Marcelo Rebelo de Sousa, para quem "a auto-estima pessoal [dos portugueses] está em valores muito baixos".

"Levamos três anos de quebra nas expectativas sobre o nosso sucesso e de uma situação depressiva nas economias familiares", afirma aquele que é apresentado como "analista estrela" na televisão portuguesa.

A queda do viaduto sobre a via rápida dos arredores de Lisboa IC- 19, "no meio dos incêndios que devastaram o país", é apontada pelo jornalista como um "sintoma" interpretado como exemplo de que "o Estado não funciona" em Portugal.

"A sensação de descida tem aumentado desde então. A euforia de 1998 deu lugar a um pesadelo, repleto de maus augúrios", escreve Luiz Gómez.

Cita depois artigos da imprensa internacional publicados recentemente sobre Portugal para sustentar o quadro negro da realidade nacional.

A capa da edição europeia da revista Time sobre a prostituição em Bragança, os destaques dados pelo jornal New York Times ao escândalo de prostituição da Casa Pia de Lisboa e pelo britânico The Guardian à recente demissão dos ministros do Ensino Superior e dos Negócios Estrangeiros são outros exemplos usados para ilustrar a actual imagem de Portugal.

Na outra página fala-se de "O Colégio dos horrores", numa alusão à Casa Pia de Lisboa ilustrada com uma fotografia do deputado socialista Paulo Pedroso, arguido no processo sobre o escândalo de abuso sexual de menores naquela instituição, que o El País classifica como "a instituição educativa mais prestigiada de Portugal".

"Fala-se de uma rede, de ministros implicados que, contudo, estão por sair à luz", relata o jornalista espanhol, que cita mesmo "rumores" de que há um membro do Governo "conhecido na noite portuguesa como Catherine Deneuve".

A provedora da Casa Pia, Catalina Pestana, terá dito que "quando tudo se souber [sobre os abusos sexuais sobre alunos da instituição] haverá um autêntico terramoto em Portugal".

"Centenas de meninos foram submetidos a abusos por parte da elite portuguesa", escreve o jornal citando Catalina Pestana.

O terceiro texto aborda a subida das audiências televisivas desde que rebentou o escândalo na instituição, há quase um ano, e a guerra entre as três estações.

Conclui o jornal, com base em estudos de audimetria, que o processo da Casa Pia converteu os telejornais em programas de grande audiência, em concorrência directa com o futebol e com o "Big Brother".

Nos dez dias que se seguiram à prisão do apresentador Carlos Cruz, "a personagem mais popular da televisão", por suspeita de envolvimento no escândalo de pedofilia, a 31 de Janeiro, os telejornais passaram 574 peças informativas sobre o assunto, num total de 26 horas de emissão.

"Aqui autoflagelamo-nos no telejornal todas as noites", conclui um jornalista não identificado pelo El Pais.

Zé Luiz 14:53 19 Outubro 2003 Caro Xose Vazcazede 14:32 18 Outubro 2003

Os putos não inventaram tudo. Estou até em crer que não inventaram nada. Alguém inventou tudo por eles, e a estas horas até já é possível que eles próprios acreditem no que lhes mandaram dizer.

BrainStorm 13:01 19 Outubro 2003 Os jornalistas estão a passar das marcas!

Já não há educação e princípios. No jornalismo tudo vale. Dizem ter "obrigação" de mostrar tudo!

Acho que não foi o Juiz Rui Teixeira que andou atrás dos jornalistas. Não terá sido ele a enviar para as redacções o convite e programa de actividades do seu passeio TT. Não terá sido ele a oferecer-se para uma entrevista na Rádio Altitude.

Qualquer jornalista, digo desse nome, deveria saber que o juiz de um processo nunca deveria ser abordado. Não deveria sequer revelar o seu nome, o seu carro, a sua casa, a sua família, os seus passatempos, o seu dia-a-dia.

Talvez por ainda ser novo, e como tal não dever favores a ninguém, o faça levar a cabo a sua missão sem ceder a pressões. Talvez tenha a ilusão de que conseguirá levar a termo a sua tarefa sem ser pressionado. Não sei.

Sei que se todos os juizes, outros responsáveis por inquéritos, averiguações, fiscalizações, etc., fossem assim... então teríamos concerteza um melhor país. Mais justo. Mais equilibrado. Terámos melhor justiça. Melhores políticos. Melhores pagadores de impostos. Gabriel Lobo 05:42 19 Outubro 2003 Eh eh eh

Nunca outrora houvera visto, tal Nau sem Mestre.

Rir,rir e so´ rir.

Ate´ o traidor do Bochechas ja´ fala, depois de 8 anos de celibato.

O que e´ inquietante, e´ o facto de nao se ter visto Justiça durante 6 anos desta Seita PS.

Nada.Nao se passou nada durante 6 anos de "Governo" PS.

Foi "um fartar vilanagem" de impunidades, que felizmente se constata que acabaram.

Desde GNRs a Finanças, Pedofilos a Felgueiras, de EXPOs a Saleiros,etc.etc. sempre vingou a impunidade destes amiguinhos.

Rir `a farta e´ o que tenho feito ultimamente.

P.S.:

Acho que o JALeca(expresso) e o Alberto Costa(SIC), estao em risco de ir para o desemprego.Nao e´ por nada,e´ so´por, talvez, ja´nao terem mao nisto e nao terem conseguido mandar este Governo abaixo.

Palpita-me........ Xose Vazcazede 14:32 18 Outubro 2003 Pessoal!

Que tal mandarmos o Juíz para a prisa com os malandros dos putos que inventaram tudo isto e irmos buscar o Cruz e demais com a fanfarra da GNR?

E prontos pá!

Antecipa-se já o desfecho disto.

PS.: Juro por Deus que quem se aproximar dos meus netos nunca irá a julgamento. doubleyou 00:12 18 Outubro 2003 BAILADOS AZUIS EM PORTUGAL

Scandale

Les ballets bleus du Portugal

L'affaire de pédophilie qui frappe la classe politico-médiatique constitue un véritable traumatisme dans un pays qui s'interroge sur ses valeurs. Reportage.

Le Point 20/06/03 - N°1605 - Page 52 - 2123 mots

carvalho Negro 16:31 15 Outubro 2003 Rasmudsen 12:40

É um dos causos aonde o arguido pode "ganhar" a sua inocência não de uma forma factual ( pelos factos imputados mas provados como não praticados pelo arguido ) mas sim de uma forma processual ( violação da lei ).

Cumprimentos Rasmudsen 12:40 15 Outubro 2003 Carvalho Negro 15-10 ;11:00

Não, não tenho os pareceres. Mas ando à procura. Vai ser difícil encontrá-los publicitados dados os problemas autorais que se colocam. O que conheço do recurso do PP é o que consta do relatório do acórdão. Faço notar que nas conclusões do recurso levantam-se questões que a serem verdade são muito complicadas, nomeadamente ao nível das escutas, sendo que o TRL só não se pronunciou por se mostrarem prejudicadas em façe do que já estava decidido.Primeiro escuta-se e depois é que se requer a autorização? Dezassete dias para levar ao juíz a transcrição das escutas? Ai,ai...

Saudações BOB ESCARRO 11:26 15 Outubro 2003 o letrado e o i letrado - Ben Hur

As contas estão complicadas... carvalho Negro 11:00 15 Outubro 2003 Rasmudsen 19:29 - adenda

O comentário do Prof Vital versa mais sobre matéria factual do que de direito. Como tal ainda mais subjectivo se torna.

Por acaso não tem à mão os pareceres dos prof de Coimbra que ajudaram a fundamentar o recurso de Pedroso?

Ao que parece, também circulou um pretenso recurso de Pedroso. carvalho Negro 10:56 15 Outubro 2003 Endeavour 23:09

Eu não estou zangado com ele. Nem com ninguém. Até estava a gostar de discutir com ele, como já afirmei. Mas ele "fugiu"... carvalho Negro 10:18 15 Outubro 2003 O que interessa é que ele deu o seu melhor, ao contrário da imagem que se tenta passar pela opinião pública.

Até foram ao pormenor de criticar a forma como ele veste... Transmontano 00:56 15 Outubro 2003 E se tivesse feito o su pior?

Para terminar a minha particpação sobre esta notícia. direi apenas o seguinte:

O Dr. Rui Teixeira fez o seu melhor.

E se tivesse feito o seu pior, como é que seria? Endeavour 23:09 14 Outubro 2003 Carvalho Negro, Transmontano

Até é interessante ler as vossas opiniões tão antagónicas, não vejo porque se zangaram assim, na troca de idéias é que está o ganho.

Transmontano: não sou eu que digo o que é que as autoridades deveriam ou não fazer, apenas pretendi dizer foi que se fosse eu a autoridade, iria esperar para ver até onde chegavam para depois então os processar. O que acha que tem mais impacto num processo, uma difamação ou uma amálgama delas, qual dela a mais grave ? Até porque entretanto, as autoridades podem ir acompanhando o site e ir tirando algumas ilações a respeito deles todos.

Carvalho Negro: essa decisão dos juizes nem vou comentar mais, mas penso que estou em sintonia com a sua opinião. carvalho Negro 23:08 14 Outubro 2003 Pela forma de actuar do juíz, dificilmente terá sido ele a chmar as TV ao parlamento.

Espectáculo mediático tem sido mais da outra parte. carvalho Negro 23:05 14 Outubro 2003 Caro Rasmudsen

"o título académico por extenso foi só para relembrar o respeito que merece quem nos ensina" --> respeito tanto os prof Vital Moreira, Gomes Canotilho como Jorge Miranda. O que não me impede de discordar de alguns pontos de vista.

Se reparar no próprio Acórdão do Constitucional:

"O Tribunal Constitucional julgou inconstitucional a interpretação normativa do Tribunal recorrido que tinha considerado que não haveria utilidade no conhecimento do recurso interposto do despacho do juiz de instrução que aplicou a prisão preventiva, quando já foi proferido na pendência desse mesmo recurso e antes de decorrido o prazo máximo de 3 meses, previsto para o efeito, um novo despacho de manutenção daquela medida – despacho esse que também foi impugnado pelo recorrente.

O Acórdão do Tribunal Constitucional entendeu que esta interpretação viola o nº 1 do artigo 32º da Constituição, que consagra o recurso como garantia de defesa. Esta decisão do Tribunal Constitucional insere se na sua anterior jurisprudência que, em casos idênticos, apenas concluiu pela inutilidade superveniente do recurso quando o arguido não impugnou e deixou transitar em julgado o novo despacho de manutenção da prisão preventiva."

há jurisprudência que "legaliza" o procedimento do Juíz Teixeira. Não o da Relação.

2/ "E, acrescento eu, o direito constitucional é matéria complexa e que muito poucos o dominam minimamente, quanto mais fazer interpretações a favor da Constituição" --> tem toda a razão. É muito lata.

3/ "Se há ramo do direito que nunca se pode aplicar sem ter em vista a CRP, é o direito penal e respectivo processo. " --> totalmente de acordo

4/ "E por fim, como ensinam os mestres, nem sempre o que não é proíbido, é permitido." --> totalmente de acordo.

Cumprimentos carvalho Negro 22:47 14 Outubro 2003 Amigo Dsotto 22:21

Convém ler bem o Acordão.

Face ao pouco que lhes foi dado a conhecer, dois de três juízes acharam que não índicios. Mas acontece que eles se excederam. Deviam limitar-se a apreciar a prisão preventiva.

Até vieram com aquela que não havia queixa. carvalho Negro 22:44 14 Outubro 2003 Amigo Transmontano 21:12

"Ainda o tentei converter, ao longo dos meses, mas já desisti!"--> tentou-me converter???!! Eu a pensar que o meu amigo era advogado, afinal é padre. :)

"Deixe-o a falar sozinho, que é o que ele merece!"--> não me parece que seja uma atitude muito democrática.

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Juiz recusa protagonismo

O juiz de instrução do processo da Casa Pia, Rui Teixeira, recusou a imagem de justiceiro e disse que mal anda a Justiça quando os juízes são protagonistas. Numa entrevista à Rádio Altitude, da Guarda, transmitida este fim-de-semana e hoje retomada pela TSF, Rui Teixeira assume-se como um juiz recatado sem a pretensão de resolver todos os problemas do mundo. Numa entrevista à Rádio Altitude, da Guarda, transmitida este fim-de-semana e hoje retomada pela TSF, Rui Teixeira assume-se como um juiz recatado sem a pretensão de resolver todos os problemas do mundo. Rui Teixeira, cuja decisão de manter o deputado socialista Paulo Pedroso sob prisão preventiva foi anulada a semana passada pelo Tribunal de Relação de Lisboa, não fez qualquer referência ao processo da Casa Pia, mas reconheceu que é devido a este caso que se tornou conhecido aos olhos da opinião pública. Rui Teixeira, cuja decisão de manter o deputado socialista Paulo Pedroso sob prisão preventiva foi anulada a semana passada pelo Tribunal de Relação de Lisboa, não fez qualquer referência ao processo da Casa Pia, mas reconheceu que é devido a este caso que se tornou conhecido aos olhos da opinião pública. «Ninguém pode ficar conhecido ou ser alguma coisa especial por causa de um processo judicial», disse Rui Teixeira, acrescentando que, no seu entender, o juiz é uma figura estática e quanto mais recatado for melhor será para a Justiça. «Ninguém pode ficar conhecido ou ser alguma coisa especial por causa de um processo judicial», disse Rui Teixeira, acrescentando que, no seu entender, o juiz é uma figura estática e quanto mais recatado for melhor será para a Justiça. Questionado sobre se «acha que vai ficar na história da magistratura portuguesa como uma espécie de juiz Baltazar Garzon (de Espanha) do lado de cá da fronteira», Rui Teixeira recusou referindo que «há um ditado nos tribunais que diz que os processos só acabam num sítio, no arquivo». Questionado sobre se «acha que vai ficar na história da magistratura portuguesa como uma espécie de juiz Baltazar Garzon (de Espanha) do lado de cá da fronteira», Rui Teixeira recusou referindo que «há um ditado nos tribunais que diz que os processos só acabam num sítio, no arquivo». «Portanto, todo o trabalho de todos os processos acaba nesse sítio, nos arquivos dos tribunais», disse, acrescentando não se ver no papel de um ídolo ou um modelo para uma nova geração de magistrados. «Portanto, todo o trabalho de todos os processos acaba nesse sítio, nos arquivos dos tribunais», disse, acrescentando não se ver no papel de um ídolo ou um modelo para uma nova geração de magistrados. «Existem no direito pessoas com pelo menos mais valor demonstrado do que eu, que podem e devem assumir esse papel», comentou, sem referir qualquer nome. «Existem no direito pessoas com pelo menos mais valor demonstrado do que eu, que podem e devem assumir esse papel», comentou, sem referir qualquer nome. Sobre o aparato de segurança que o acompanha, Rui Teixeira disse não ter sido ele «que definiu quais as necessidades de segurança» relativamente à sua pessoa, acrescentando que «não é ninguém em particular que isso faz, tem a haver com os serviços de segurança». Sobre o aparato de segurança que o acompanha, Rui Teixeira disse não ter sido ele «que definiu quais as necessidades de segurança» relativamente à sua pessoa, acrescentando que «não é ninguém em particular que isso faz, tem a haver com os serviços de segurança». Contudo, disse que «é para afastar, em princípio, qualquer pessoa que prejudique o trabalho da pessoa que é protegida», ele neste caso. Contudo, disse que «é para afastar, em princípio, qualquer pessoa que prejudique o trabalho da pessoa que é protegida», ele neste caso. «Mesmo em termos de trabalho, é necessária alguma paz, alguma tranquilidade. Estarem sempre pessoas em cima, às vezes bem intencionadas, outras mal intencionadas, algumas pessoas que podem querer fazer mal e outras que podem quer fazer bem, a todo o tempo, inibe qualquer pessoa de trabalhar», disse Rui Teixeira «Mesmo em termos de trabalho, é necessária alguma paz, alguma tranquilidade. Estarem sempre pessoas em cima, às vezes bem intencionadas, outras mal intencionadas, algumas pessoas que podem querer fazer mal e outras que podem quer fazer bem, a todo o tempo, inibe qualquer pessoa de trabalhar», disse Rui Teixeira «No dia a dia, nós precisamos de algum tempo de serenidade para pensar as coisas e não estar a decidir as coisas sempre a ser interrompido e, em termos de segurança, isso tem funcionado», acrescentou. «No dia a dia, nós precisamos de algum tempo de serenidade para pensar as coisas e não estar a decidir as coisas sempre a ser interrompido e, em termos de segurança, isso tem funcionado», acrescentou. 08:50 13 Outubro 2003

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. Eu «show» Pedroso

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1 a 20 de 167 pyrenaica 19:42 19 Outubro 2003 E agora?

E agora o que é que havemos de fazer mais para que a verdade se desoculte? Espero que os deuses armem barraca lá com as comemorações do ministro PP, já que são forçadas que dê para o torto. Biba a xubentud, carago! Zé Luiz 19:28 19 Outubro 2003 Pois então não, coração?

Estou mesmo a acreditar que Rui Teixeira não quer protagonismo. Por isso é que quando foi ao Parlamento pedir o levantamento da imunidade parlamentar de Paulo Pedroso se fez acompanhar da SIC, da Banda dos Bombeiros da Chamusca, de um pirotécnico minhoto, dos Mareantes do Rio Douro, de três escolas de samba, do Roberto Leal e de dois trios eléctricos da Baía.

Está bem, está bem, estou a exagerar. Não me batam. Mas por favor não me falem de discrição a propósito de Rui Teixeira...

Kllux II 16:34 19 Outubro 2003 Escândalos e corrupção mergulham Portugal em grave crise... Pois! De k estavam à espera?

O jornal espanhol El Pais dedica hoje duas páginas a Portugal onde faz um retrato negro da realidade nacional, considerando que "os escândalos sexuais, a corrupção e a recessão configuram uma grave crise" no país.

"Não é fácil somar tantas notícias más como sofreram no último ano os portugueses", conclui o enviado especial a Lisboa do mais prestigiado jornal espanhol, Luís Gomez, que intitula o destaque dado a Portugal "do sonho ao pesadelo".

"Cinco ministros demitiram-se por diferentes escândalos. A principal força da oposição, o Partido Socialista, teve nos últimos seis meses na prisão o seu +número dois+, acusado de pedofilia. Os incêndios de verão deixaram em evidencia a incompetência e a falta de meios de Estado", acentua a introdução aos três textos que o El País dedica a Portugal nas primeiras duas páginas interiores.

No artigo principal, intitulado "Portugal, em quebra política e social", são citados várias analistas nacionais, com destaque para o ex-presidente do partido governamental PSD Marcelo Rebelo de Sousa, para quem "a auto-estima pessoal [dos portugueses] está em valores muito baixos".

"Levamos três anos de quebra nas expectativas sobre o nosso sucesso e de uma situação depressiva nas economias familiares", afirma aquele que é apresentado como "analista estrela" na televisão portuguesa.

A queda do viaduto sobre a via rápida dos arredores de Lisboa IC- 19, "no meio dos incêndios que devastaram o país", é apontada pelo jornalista como um "sintoma" interpretado como exemplo de que "o Estado não funciona" em Portugal.

"A sensação de descida tem aumentado desde então. A euforia de 1998 deu lugar a um pesadelo, repleto de maus augúrios", escreve Luiz Gómez.

Cita depois artigos da imprensa internacional publicados recentemente sobre Portugal para sustentar o quadro negro da realidade nacional.

A capa da edição europeia da revista Time sobre a prostituição em Bragança, os destaques dados pelo jornal New York Times ao escândalo de prostituição da Casa Pia de Lisboa e pelo britânico The Guardian à recente demissão dos ministros do Ensino Superior e dos Negócios Estrangeiros são outros exemplos usados para ilustrar a actual imagem de Portugal.

Na outra página fala-se de "O Colégio dos horrores", numa alusão à Casa Pia de Lisboa ilustrada com uma fotografia do deputado socialista Paulo Pedroso, arguido no processo sobre o escândalo de abuso sexual de menores naquela instituição, que o El País classifica como "a instituição educativa mais prestigiada de Portugal".

"Fala-se de uma rede, de ministros implicados que, contudo, estão por sair à luz", relata o jornalista espanhol, que cita mesmo "rumores" de que há um membro do Governo "conhecido na noite portuguesa como Catherine Deneuve".

A provedora da Casa Pia, Catalina Pestana, terá dito que "quando tudo se souber [sobre os abusos sexuais sobre alunos da instituição] haverá um autêntico terramoto em Portugal".

"Centenas de meninos foram submetidos a abusos por parte da elite portuguesa", escreve o jornal citando Catalina Pestana.

O terceiro texto aborda a subida das audiências televisivas desde que rebentou o escândalo na instituição, há quase um ano, e a guerra entre as três estações.

Conclui o jornal, com base em estudos de audimetria, que o processo da Casa Pia converteu os telejornais em programas de grande audiência, em concorrência directa com o futebol e com o "Big Brother".

Nos dez dias que se seguiram à prisão do apresentador Carlos Cruz, "a personagem mais popular da televisão", por suspeita de envolvimento no escândalo de pedofilia, a 31 de Janeiro, os telejornais passaram 574 peças informativas sobre o assunto, num total de 26 horas de emissão.

"Aqui autoflagelamo-nos no telejornal todas as noites", conclui um jornalista não identificado pelo El Pais.

Zé Luiz 14:53 19 Outubro 2003 Caro Xose Vazcazede 14:32 18 Outubro 2003

Os putos não inventaram tudo. Estou até em crer que não inventaram nada. Alguém inventou tudo por eles, e a estas horas até já é possível que eles próprios acreditem no que lhes mandaram dizer.

BrainStorm 13:01 19 Outubro 2003 Os jornalistas estão a passar das marcas!

Já não há educação e princípios. No jornalismo tudo vale. Dizem ter "obrigação" de mostrar tudo!

Acho que não foi o Juiz Rui Teixeira que andou atrás dos jornalistas. Não terá sido ele a enviar para as redacções o convite e programa de actividades do seu passeio TT. Não terá sido ele a oferecer-se para uma entrevista na Rádio Altitude.

Qualquer jornalista, digo desse nome, deveria saber que o juiz de um processo nunca deveria ser abordado. Não deveria sequer revelar o seu nome, o seu carro, a sua casa, a sua família, os seus passatempos, o seu dia-a-dia.

Talvez por ainda ser novo, e como tal não dever favores a ninguém, o faça levar a cabo a sua missão sem ceder a pressões. Talvez tenha a ilusão de que conseguirá levar a termo a sua tarefa sem ser pressionado. Não sei.

Sei que se todos os juizes, outros responsáveis por inquéritos, averiguações, fiscalizações, etc., fossem assim... então teríamos concerteza um melhor país. Mais justo. Mais equilibrado. Terámos melhor justiça. Melhores políticos. Melhores pagadores de impostos. Gabriel Lobo 05:42 19 Outubro 2003 Eh eh eh

Nunca outrora houvera visto, tal Nau sem Mestre.

Rir,rir e so´ rir.

Ate´ o traidor do Bochechas ja´ fala, depois de 8 anos de celibato.

O que e´ inquietante, e´ o facto de nao se ter visto Justiça durante 6 anos desta Seita PS.

Nada.Nao se passou nada durante 6 anos de "Governo" PS.

Foi "um fartar vilanagem" de impunidades, que felizmente se constata que acabaram.

Desde GNRs a Finanças, Pedofilos a Felgueiras, de EXPOs a Saleiros,etc.etc. sempre vingou a impunidade destes amiguinhos.

Rir `a farta e´ o que tenho feito ultimamente.

P.S.:

Acho que o JALeca(expresso) e o Alberto Costa(SIC), estao em risco de ir para o desemprego.Nao e´ por nada,e´ so´por, talvez, ja´nao terem mao nisto e nao terem conseguido mandar este Governo abaixo.

Palpita-me........ Xose Vazcazede 14:32 18 Outubro 2003 Pessoal!

Que tal mandarmos o Juíz para a prisa com os malandros dos putos que inventaram tudo isto e irmos buscar o Cruz e demais com a fanfarra da GNR?

E prontos pá!

Antecipa-se já o desfecho disto.

PS.: Juro por Deus que quem se aproximar dos meus netos nunca irá a julgamento. doubleyou 00:12 18 Outubro 2003 BAILADOS AZUIS EM PORTUGAL

Scandale

Les ballets bleus du Portugal

L'affaire de pédophilie qui frappe la classe politico-médiatique constitue un véritable traumatisme dans un pays qui s'interroge sur ses valeurs. Reportage.

Le Point 20/06/03 - N°1605 - Page 52 - 2123 mots

carvalho Negro 16:31 15 Outubro 2003 Rasmudsen 12:40

É um dos causos aonde o arguido pode "ganhar" a sua inocência não de uma forma factual ( pelos factos imputados mas provados como não praticados pelo arguido ) mas sim de uma forma processual ( violação da lei ).

Cumprimentos Rasmudsen 12:40 15 Outubro 2003 Carvalho Negro 15-10 ;11:00

Não, não tenho os pareceres. Mas ando à procura. Vai ser difícil encontrá-los publicitados dados os problemas autorais que se colocam. O que conheço do recurso do PP é o que consta do relatório do acórdão. Faço notar que nas conclusões do recurso levantam-se questões que a serem verdade são muito complicadas, nomeadamente ao nível das escutas, sendo que o TRL só não se pronunciou por se mostrarem prejudicadas em façe do que já estava decidido.Primeiro escuta-se e depois é que se requer a autorização? Dezassete dias para levar ao juíz a transcrição das escutas? Ai,ai...

Saudações BOB ESCARRO 11:26 15 Outubro 2003 o letrado e o i letrado - Ben Hur

As contas estão complicadas... carvalho Negro 11:00 15 Outubro 2003 Rasmudsen 19:29 - adenda

O comentário do Prof Vital versa mais sobre matéria factual do que de direito. Como tal ainda mais subjectivo se torna.

Por acaso não tem à mão os pareceres dos prof de Coimbra que ajudaram a fundamentar o recurso de Pedroso?

Ao que parece, também circulou um pretenso recurso de Pedroso. carvalho Negro 10:56 15 Outubro 2003 Endeavour 23:09

Eu não estou zangado com ele. Nem com ninguém. Até estava a gostar de discutir com ele, como já afirmei. Mas ele "fugiu"... carvalho Negro 10:18 15 Outubro 2003 O que interessa é que ele deu o seu melhor, ao contrário da imagem que se tenta passar pela opinião pública.

Até foram ao pormenor de criticar a forma como ele veste... Transmontano 00:56 15 Outubro 2003 E se tivesse feito o su pior?

Para terminar a minha particpação sobre esta notícia. direi apenas o seguinte:

O Dr. Rui Teixeira fez o seu melhor.

E se tivesse feito o seu pior, como é que seria? Endeavour 23:09 14 Outubro 2003 Carvalho Negro, Transmontano

Até é interessante ler as vossas opiniões tão antagónicas, não vejo porque se zangaram assim, na troca de idéias é que está o ganho.

Transmontano: não sou eu que digo o que é que as autoridades deveriam ou não fazer, apenas pretendi dizer foi que se fosse eu a autoridade, iria esperar para ver até onde chegavam para depois então os processar. O que acha que tem mais impacto num processo, uma difamação ou uma amálgama delas, qual dela a mais grave ? Até porque entretanto, as autoridades podem ir acompanhando o site e ir tirando algumas ilações a respeito deles todos.

Carvalho Negro: essa decisão dos juizes nem vou comentar mais, mas penso que estou em sintonia com a sua opinião. carvalho Negro 23:08 14 Outubro 2003 Pela forma de actuar do juíz, dificilmente terá sido ele a chmar as TV ao parlamento.

Espectáculo mediático tem sido mais da outra parte. carvalho Negro 23:05 14 Outubro 2003 Caro Rasmudsen

"o título académico por extenso foi só para relembrar o respeito que merece quem nos ensina" --> respeito tanto os prof Vital Moreira, Gomes Canotilho como Jorge Miranda. O que não me impede de discordar de alguns pontos de vista.

Se reparar no próprio Acórdão do Constitucional:

"O Tribunal Constitucional julgou inconstitucional a interpretação normativa do Tribunal recorrido que tinha considerado que não haveria utilidade no conhecimento do recurso interposto do despacho do juiz de instrução que aplicou a prisão preventiva, quando já foi proferido na pendência desse mesmo recurso e antes de decorrido o prazo máximo de 3 meses, previsto para o efeito, um novo despacho de manutenção daquela medida – despacho esse que também foi impugnado pelo recorrente.

O Acórdão do Tribunal Constitucional entendeu que esta interpretação viola o nº 1 do artigo 32º da Constituição, que consagra o recurso como garantia de defesa. Esta decisão do Tribunal Constitucional insere se na sua anterior jurisprudência que, em casos idênticos, apenas concluiu pela inutilidade superveniente do recurso quando o arguido não impugnou e deixou transitar em julgado o novo despacho de manutenção da prisão preventiva."

há jurisprudência que "legaliza" o procedimento do Juíz Teixeira. Não o da Relação.

2/ "E, acrescento eu, o direito constitucional é matéria complexa e que muito poucos o dominam minimamente, quanto mais fazer interpretações a favor da Constituição" --> tem toda a razão. É muito lata.

3/ "Se há ramo do direito que nunca se pode aplicar sem ter em vista a CRP, é o direito penal e respectivo processo. " --> totalmente de acordo

4/ "E por fim, como ensinam os mestres, nem sempre o que não é proíbido, é permitido." --> totalmente de acordo.

Cumprimentos carvalho Negro 22:47 14 Outubro 2003 Amigo Dsotto 22:21

Convém ler bem o Acordão.

Face ao pouco que lhes foi dado a conhecer, dois de três juízes acharam que não índicios. Mas acontece que eles se excederam. Deviam limitar-se a apreciar a prisão preventiva.

Até vieram com aquela que não havia queixa. carvalho Negro 22:44 14 Outubro 2003 Amigo Transmontano 21:12

"Ainda o tentei converter, ao longo dos meses, mas já desisti!"--> tentou-me converter???!! Eu a pensar que o meu amigo era advogado, afinal é padre. :)

"Deixe-o a falar sozinho, que é o que ele merece!"--> não me parece que seja uma atitude muito democrática.

Abraço seguintes >

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