PS chama Fernando Pinto para divulgar auditoria aos problemas no Verão

06-02-2015
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PS chama Fernando Pinto para divulgar auditoria aos problemas no Verão

Lígia Simões

ligia.simoes@economico.pt

15:30

Socialistas reclamam presença de presidente da TAP no Parlamento. Querem saber resultados da auditoria às perturbações que afectaram a operação da TAP.

O PS reclama a presença do presidente do conselho de administração da TAP no Parlamento para que sejam reveladas as conclusões da auditoria externa para avaliar os problemas técnicos que afectaram os aviões do grupo durante os meses do Verão. O pedido de audição a Fernando Pinto visa também identificar as medidas que foram tomadas pela transportadora e o impacto daqueles problemas no preço das acções da TAP no âmbito da privatização.

Estes objectivos constam do requerimento do grupo parlamentar socialista que deu hoje entrada no Parlamento, onde o PS dá conta que pretende também fazer o balanço do processo de negociação com os sindicatos da TAP relativamente aos acordos de empresa.

No requerimento, assinado pelo deputado Rui Paulo Figueiredo, o maior partido da oposição começa por recordar que "o Verão de 2014 ficou marcado por um número elevado de problemas na operação da TAP. Atrasos na entrada em operação de novas aeronaves, avarias, atrasos e supressão de voos, entre outros aspectos".

Lembra ainda que em anterior audição na Comissão de Economia e Obras Públicas, em 1 de Outubro de 2014, Fernando Pinto garantiu que iria ser efectuada uma auditoria externa aos problemas identificados. E que estava disponível para debater, posteriormente, os seus resultados.

"Logo, importa perceber quais as conclusões da auditoria e que medidas foram implementadas na sua sequência. Igualmente, importa também avaliar de que modo os problemas ocorridos afectaram os resultados operacionais da companhia e se esse factor tem influência negativa no preço das acções que o Governo quer agora alienar", lê-se no requerimento.

Recorde-se que, no final de Janeiro deste ano, o secretário de Estado dos Transportes revelou a auditoria às perturbações que afectaram a operação da TAP nos meses de Verão está concluída e os custos quantificados, remetendo a sua divulgação para a administração da companhia aérea. Na ocasião, Sérgio Monteiro rejeitou impactos na privatização.

Negociações de AE estão também na mira

O Governo anunciou também durante o mês de Janeiro que a administração da TAP iria negociar com os diferentes sindicatos do Grupo TAP um conjunto de matérias relacionado com os seus acordos de empresa (AE). Nesta matéria, os AE assinados entre a TAP e nove dos 12 sindicatos da companhia aérea vão prolongar-se até 2021, prevendo o acordo com o Governo que o futuro comprador da TAP não possa recorrer ao despedimento colectivo e o prolongamento dos AE.

O PS considera aqui "pertinente fazer um balanço dessas negociações. Até em razão da necessidade de aferir e assegurar uma adequada igualdade de tratamento entre todos os trabalhadores e sindicatos".

Em Janeiro foi publicado o caderno de encargos de privatização da TAP que fixa as regras para a venda de 66% da companhia até Junho e que remete a venda dos restantes 34% para o futuro Governo.

PS chama Fernando Pinto para divulgar auditoria aos problemas no Verão

Lígia Simões

ligia.simoes@economico.pt

15:30

Socialistas reclamam presença de presidente da TAP no Parlamento. Querem saber resultados da auditoria às perturbações que afectaram a operação da TAP.

O PS reclama a presença do presidente do conselho de administração da TAP no Parlamento para que sejam reveladas as conclusões da auditoria externa para avaliar os problemas técnicos que afectaram os aviões do grupo durante os meses do Verão. O pedido de audição a Fernando Pinto visa também identificar as medidas que foram tomadas pela transportadora e o impacto daqueles problemas no preço das acções da TAP no âmbito da privatização.

Estes objectivos constam do requerimento do grupo parlamentar socialista que deu hoje entrada no Parlamento, onde o PS dá conta que pretende também fazer o balanço do processo de negociação com os sindicatos da TAP relativamente aos acordos de empresa.

No requerimento, assinado pelo deputado Rui Paulo Figueiredo, o maior partido da oposição começa por recordar que "o Verão de 2014 ficou marcado por um número elevado de problemas na operação da TAP. Atrasos na entrada em operação de novas aeronaves, avarias, atrasos e supressão de voos, entre outros aspectos".

Lembra ainda que em anterior audição na Comissão de Economia e Obras Públicas, em 1 de Outubro de 2014, Fernando Pinto garantiu que iria ser efectuada uma auditoria externa aos problemas identificados. E que estava disponível para debater, posteriormente, os seus resultados.

"Logo, importa perceber quais as conclusões da auditoria e que medidas foram implementadas na sua sequência. Igualmente, importa também avaliar de que modo os problemas ocorridos afectaram os resultados operacionais da companhia e se esse factor tem influência negativa no preço das acções que o Governo quer agora alienar", lê-se no requerimento.

Recorde-se que, no final de Janeiro deste ano, o secretário de Estado dos Transportes revelou a auditoria às perturbações que afectaram a operação da TAP nos meses de Verão está concluída e os custos quantificados, remetendo a sua divulgação para a administração da companhia aérea. Na ocasião, Sérgio Monteiro rejeitou impactos na privatização.

Negociações de AE estão também na mira

O Governo anunciou também durante o mês de Janeiro que a administração da TAP iria negociar com os diferentes sindicatos do Grupo TAP um conjunto de matérias relacionado com os seus acordos de empresa (AE). Nesta matéria, os AE assinados entre a TAP e nove dos 12 sindicatos da companhia aérea vão prolongar-se até 2021, prevendo o acordo com o Governo que o futuro comprador da TAP não possa recorrer ao despedimento colectivo e o prolongamento dos AE.

O PS considera aqui "pertinente fazer um balanço dessas negociações. Até em razão da necessidade de aferir e assegurar uma adequada igualdade de tratamento entre todos os trabalhadores e sindicatos".

Em Janeiro foi publicado o caderno de encargos de privatização da TAP que fixa as regras para a venda de 66% da companhia até Junho e que remete a venda dos restantes 34% para o futuro Governo.

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