O Tone tardava em aparecer. Há mais de 2 semanas que a Noémia não lhe punha a vista em cima. Tinha abalado para o Alentejo e daí para a Coreia do Norte. Encasquetou que ele tinha fugido com a Ludovina Escarameia, mas esta acabou por aclarar que era tudo patranha do Nilson e até a convidou a passar lá uns dias, tendo ainda insinuado que havia lá um tal Celestino que poderia muito bem revezar o Tone nas suas mínguas carnais.
Habituada como estava a 2 ou 3 quecas diárias com o Tone, começou, de facto, a ter problemas sérios de carência sexual. Tinha pesadelos eróticos e chegou a sonhar com o Celestino alentejano. Telefonou à Ludovina e meteu-se no comboio do Minho até Lisboa e daí até ao sítio alentejano. À sua espera na estação, conforme o combinado, lá estava o Celestino, cunhado da Ludovina, «um gajo de capote alentejano, com um capacete laranja dos pequeninos na cabeça, montado numa velha Zundap». A Noémia lá se sentou atrás como pôde e o Celestino arrancou. A fumaceira e o barulho eram tamanhos que ela pensou que se tratasse de algum comboio a vapor mais atrás.
A distância a percorrer, cerca de 20 km, deu para conversar (aos gritos) e para as primeiras averiguações acerca dos atributos do garanhão alentejano. A Noémia foi enfiando a mão por baixo do capote e aquilatou o Celestino, que não se deu por achado. As impressões foram boas e ela passou à etapa seguinte. As vibrações da mota punham a Noémia em brasa. Ele estava cada vez maior e ela foi continuando até que, no auge do prazer mútuo, entraram por uma seara adentro. Combalidos, mas sem um arranhão, ficaram estirados dois ou três minutos, sem pio. Então coube ao Celestino ver quem tinha pela frente. Levantou-lhe o vestido e meteu a mão. A gaja resfolegava de desejo. Era tudo abundante e quente. A humidade era tanta que o Celestino, ao fim de um minuto, depressa lhe preenchia o corpo. Transcorridos quinze minutos foi a vez de provar outros atributos e, duas horas volvidas, ambos deram por terminadas as apresentações. Já se conheciam lindamente e seguiram viagem.
- Já estava desassossegada…! Há mais de três horas que deviam ter chegado.
- Sabes cunhada Ludovina… O comboio veio atrasado e a mota avariou…
Jantaram e às 11 horas da noite cada um foi para o seu aposento. Às 11:30 o Celestino
- Sabes Noémia, estive a cogitar se não será melhor dormirmos juntos…
- Para quê? Tu hoje já estás acabado. Amanhã vemos isso.
- Noémia, ainda sou capaz de mais vinte…!
- Eu é que sou capaz e aposto que tu é que não.
Apostaram. O Celestino ia fazendo risquinhos num papel na mesinha de cabeceira para não se perder na contagem. Cerca das duas horas da manhã, quando chegaram às quinze o Celestino foi à casa de banho. A Noémia aproveitou e apagou seis risquinhos. Quando ele voltou
- Só nove? Tu safaste risquinhos…! Assim não vale…!
- Não safei nada, estás é a ficar sem pilha…!
Não se entenderam e o Celestino, que gostava de ganhar com lisura, resolveu o desaguisado: rasgou o papelinho e colocou outro, em branco, em cima da mesinha.
- Vamos começar de novo…!
Mas não recomeçaram, porque
- Noémia…! Vens tomar o pequeno-almoço ou não? Já te chamei três vezes e já estás atrasada quase uma hora. É hoje que o teu patrão te despede…!
- Dormi muito mal mãe…! Tive um pesadelo e estou com o corpo todo moído...! Sonhei que estava no Alentejo…!
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O Tone tardava em aparecer. Há mais de 2 semanas que a Noémia não lhe punha a vista em cima. Tinha abalado para o Alentejo e daí para a Coreia do Norte. Encasquetou que ele tinha fugido com a Ludovina Escarameia, mas esta acabou por aclarar que era tudo patranha do Nilson e até a convidou a passar lá uns dias, tendo ainda insinuado que havia lá um tal Celestino que poderia muito bem revezar o Tone nas suas mínguas carnais.
Habituada como estava a 2 ou 3 quecas diárias com o Tone, começou, de facto, a ter problemas sérios de carência sexual. Tinha pesadelos eróticos e chegou a sonhar com o Celestino alentejano. Telefonou à Ludovina e meteu-se no comboio do Minho até Lisboa e daí até ao sítio alentejano. À sua espera na estação, conforme o combinado, lá estava o Celestino, cunhado da Ludovina, «um gajo de capote alentejano, com um capacete laranja dos pequeninos na cabeça, montado numa velha Zundap». A Noémia lá se sentou atrás como pôde e o Celestino arrancou. A fumaceira e o barulho eram tamanhos que ela pensou que se tratasse de algum comboio a vapor mais atrás.
A distância a percorrer, cerca de 20 km, deu para conversar (aos gritos) e para as primeiras averiguações acerca dos atributos do garanhão alentejano. A Noémia foi enfiando a mão por baixo do capote e aquilatou o Celestino, que não se deu por achado. As impressões foram boas e ela passou à etapa seguinte. As vibrações da mota punham a Noémia em brasa. Ele estava cada vez maior e ela foi continuando até que, no auge do prazer mútuo, entraram por uma seara adentro. Combalidos, mas sem um arranhão, ficaram estirados dois ou três minutos, sem pio. Então coube ao Celestino ver quem tinha pela frente. Levantou-lhe o vestido e meteu a mão. A gaja resfolegava de desejo. Era tudo abundante e quente. A humidade era tanta que o Celestino, ao fim de um minuto, depressa lhe preenchia o corpo. Transcorridos quinze minutos foi a vez de provar outros atributos e, duas horas volvidas, ambos deram por terminadas as apresentações. Já se conheciam lindamente e seguiram viagem.
- Já estava desassossegada…! Há mais de três horas que deviam ter chegado.
- Sabes cunhada Ludovina… O comboio veio atrasado e a mota avariou…
Jantaram e às 11 horas da noite cada um foi para o seu aposento. Às 11:30 o Celestino
- Sabes Noémia, estive a cogitar se não será melhor dormirmos juntos…
- Para quê? Tu hoje já estás acabado. Amanhã vemos isso.
- Noémia, ainda sou capaz de mais vinte…!
- Eu é que sou capaz e aposto que tu é que não.
Apostaram. O Celestino ia fazendo risquinhos num papel na mesinha de cabeceira para não se perder na contagem. Cerca das duas horas da manhã, quando chegaram às quinze o Celestino foi à casa de banho. A Noémia aproveitou e apagou seis risquinhos. Quando ele voltou
- Só nove? Tu safaste risquinhos…! Assim não vale…!
- Não safei nada, estás é a ficar sem pilha…!
Não se entenderam e o Celestino, que gostava de ganhar com lisura, resolveu o desaguisado: rasgou o papelinho e colocou outro, em branco, em cima da mesinha.
- Vamos começar de novo…!
Mas não recomeçaram, porque
- Noémia…! Vens tomar o pequeno-almoço ou não? Já te chamei três vezes e já estás atrasada quase uma hora. É hoje que o teu patrão te despede…!
- Dormi muito mal mãe…! Tive um pesadelo e estou com o corpo todo moído...! Sonhei que estava no Alentejo…!