Os recentes acontecimentos no estádio do Vitória de Guimarães, onde os jogadores desta equipa e do Boavista, secundados de imediato por alguns espectadores, se envolveram numa batalha campal em directo, são altamente reprováveis e lamentáveis.
Já no Sábado à noite, depois de um Sporting – Porto escaldante, as declarações do Mourinho e de um dirigente do Sporting, com promessa de processo judicial para compor o ramalhete, tinham mostrado o futebol real (ou as pessoas que o protagonizam) que temos.
Tudo isto seria anómalo se não fosse o espelho da sociedade e do país que somos. Mas infelizmente não o é. Como também não será estranho que a comunicação social (até na Euronews se deu destaque) dedique tanto tempo de antena a estes factos.
Com isto, e com outros casos de carga negativa, todos nos vamos esquecendo dos problemas que afectam a nossa qualidade de vida: o desemprego, a redução do poder de compra, a má qualidade na prestação de serviços (saúde, ensino, transportes, etc.) e de inúmeras coisas que devem ser reformadas para melhor.
Prefiro retirar um aspecto positivo, tal como é referido no «Who moved my cheese?» (que existem sempre, mesmo nos casos negativos): o que se passou este fim-de-semana foram apenas simulacros para o Euro-2004 que aí vem.
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Os recentes acontecimentos no estádio do Vitória de Guimarães, onde os jogadores desta equipa e do Boavista, secundados de imediato por alguns espectadores, se envolveram numa batalha campal em directo, são altamente reprováveis e lamentáveis.
Já no Sábado à noite, depois de um Sporting – Porto escaldante, as declarações do Mourinho e de um dirigente do Sporting, com promessa de processo judicial para compor o ramalhete, tinham mostrado o futebol real (ou as pessoas que o protagonizam) que temos.
Tudo isto seria anómalo se não fosse o espelho da sociedade e do país que somos. Mas infelizmente não o é. Como também não será estranho que a comunicação social (até na Euronews se deu destaque) dedique tanto tempo de antena a estes factos.
Com isto, e com outros casos de carga negativa, todos nos vamos esquecendo dos problemas que afectam a nossa qualidade de vida: o desemprego, a redução do poder de compra, a má qualidade na prestação de serviços (saúde, ensino, transportes, etc.) e de inúmeras coisas que devem ser reformadas para melhor.
Prefiro retirar um aspecto positivo, tal como é referido no «Who moved my cheese?» (que existem sempre, mesmo nos casos negativos): o que se passou este fim-de-semana foram apenas simulacros para o Euro-2004 que aí vem.