A nova biblioteca de Babel – IV

10-07-2011
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“O personagem facultativo” (Germano Schwarz, 1912) – Obra pioneira do modernismo sul-americano, introduz na literatura em língua portuguesa a temática da psicanálise, que era cara a Germano Schwarz. Rico negociante de café, de ascendência alemã e intimamente relacionado com os círculos literários do Velho Continente, que visitava amiúde, Germano Schwarz é um caso singular na cultura do Brasil, onde só tardiamente a sua importância foi compreendida. Algo fora do espaço e do tempo a que pertencia, “O personagem facultativo” é com efeito uma obra ímpar, que obteve uma recepção entusiástica no período de entre-guerras, atribuível à sua primeira tradução francesa, de 1923, mas que apenas cerca de meio século mais tarde obteve o merecido reconhecimento no país que a viu nascer.

PS Agora vou ver se chove, a Biblioteca regressa daqui a dias.

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“O personagem facultativo” (Germano Schwarz, 1912) – Obra pioneira do modernismo sul-americano, introduz na literatura em língua portuguesa a temática da psicanálise, que era cara a Germano Schwarz. Rico negociante de café, de ascendência alemã e intimamente relacionado com os círculos literários do Velho Continente, que visitava amiúde, Germano Schwarz é um caso singular na cultura do Brasil, onde só tardiamente a sua importância foi compreendida. Algo fora do espaço e do tempo a que pertencia, “O personagem facultativo” é com efeito uma obra ímpar, que obteve uma recepção entusiástica no período de entre-guerras, atribuível à sua primeira tradução francesa, de 1923, mas que apenas cerca de meio século mais tarde obteve o merecido reconhecimento no país que a viu nascer.

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