O Cachimbo de Magritte: Contratação de Inverno antes do Inverno

08-07-2011
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O Cachimbo é assim. Recruta os seus melhores em toda a parte e nas circunstâncias mais bizarras. Certo dia, quando nos sentávamos para um banquete de peixe e marisco numa esplanada na margem direita do rio Sado, reparámos num alvo irresistível. Algures numa mesa, vimos a imagem intermitente e reconstruída de um blogger de excepção. Fenómeno estranho era aquele da intermitência. Imediatamente nos levantámos, atraídos pelo brilho intermitente que nos era de certo modo familiar. Só nos confundia a própria intermitência. Tínhamos ouvido falar em tempos de um tipo que tinha conduzido uma insurgência algures na Serra da Arrábida contra os exércitos regulares da esquerda, mas ninguém conhecia exactamente o seu rosto. Era procurado por todas as autoridades e por outros blogues nacionais.Quem eu vi naquela tarde a martelar uma bela santola, frequentara a mesma escola secundária que eu e tinha um gosto musical irrepreensível. Nada mais podia dizer. Foi então que alguém notou que num computador que estava em cima da mesa ele preparava mais um post. O seu conteúdo era inconfundível. A sua identidade fora revelada. Era mesmo o Miguel Noronha. Timidamente perguntei-lhe se queria juntar-se a nós. Ele sorriu, virou-nos as costas e quando se voltou empunhava já um belo cachimbo castanho fumegante.Foi assim que tudo se passou.Bem-vindo, Miguel.


O Cachimbo é assim. Recruta os seus melhores em toda a parte e nas circunstâncias mais bizarras. Certo dia, quando nos sentávamos para um banquete de peixe e marisco numa esplanada na margem direita do rio Sado, reparámos num alvo irresistível. Algures numa mesa, vimos a imagem intermitente e reconstruída de um blogger de excepção. Fenómeno estranho era aquele da intermitência. Imediatamente nos levantámos, atraídos pelo brilho intermitente que nos era de certo modo familiar. Só nos confundia a própria intermitência. Tínhamos ouvido falar em tempos de um tipo que tinha conduzido uma insurgência algures na Serra da Arrábida contra os exércitos regulares da esquerda, mas ninguém conhecia exactamente o seu rosto. Era procurado por todas as autoridades e por outros blogues nacionais.Quem eu vi naquela tarde a martelar uma bela santola, frequentara a mesma escola secundária que eu e tinha um gosto musical irrepreensível. Nada mais podia dizer. Foi então que alguém notou que num computador que estava em cima da mesa ele preparava mais um post. O seu conteúdo era inconfundível. A sua identidade fora revelada. Era mesmo o Miguel Noronha. Timidamente perguntei-lhe se queria juntar-se a nós. Ele sorriu, virou-nos as costas e quando se voltou empunhava já um belo cachimbo castanho fumegante.Foi assim que tudo se passou.Bem-vindo, Miguel.

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