Mais coelhos na cartola?Só um tolo, ou lunático, se surpreenderia, se todas as medidas extraordinárias anunciadas, entre as quais avulta o capital actual e despesas futuras do Fundo de Pensões da PT, fossem insuficientes para cozinhar um défice de 7,3% do PIB e obter uma dívida pública de 82,1% em 2010.A dívida directa do Estado não é equivalente, nem no conceito, nem na contabilidade, à dívida pública. Mas a sua evolução já alarmou e deveria continuar a alarmar. Segundo dados hoje divulgados pelo IGCP, o aumento do seu stock, até 31 de Setembro, atingiu 15.000 milhões de euros, o que significa que:- em termos homólogos o stock de dívida directa do Estado aumentou 15,2%;- o aumento, até ao final de Setembro deste ano, é maior, em 5%, ao aumento de todo o ano de 2009;- o seu valor em percentagem do PIB, àquela data, representava 86,5% (contra 79% em 31 de Dezembro), uma subida de 7,5 pontos percentuais (os dados do PIB nominal são os constantes na segunda notificação do procedimento dos défices excessivos, de 28 de Setembro).
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Mais coelhos na cartola?Só um tolo, ou lunático, se surpreenderia, se todas as medidas extraordinárias anunciadas, entre as quais avulta o capital actual e despesas futuras do Fundo de Pensões da PT, fossem insuficientes para cozinhar um défice de 7,3% do PIB e obter uma dívida pública de 82,1% em 2010.A dívida directa do Estado não é equivalente, nem no conceito, nem na contabilidade, à dívida pública. Mas a sua evolução já alarmou e deveria continuar a alarmar. Segundo dados hoje divulgados pelo IGCP, o aumento do seu stock, até 31 de Setembro, atingiu 15.000 milhões de euros, o que significa que:- em termos homólogos o stock de dívida directa do Estado aumentou 15,2%;- o aumento, até ao final de Setembro deste ano, é maior, em 5%, ao aumento de todo o ano de 2009;- o seu valor em percentagem do PIB, àquela data, representava 86,5% (contra 79% em 31 de Dezembro), uma subida de 7,5 pontos percentuais (os dados do PIB nominal são os constantes na segunda notificação do procedimento dos défices excessivos, de 28 de Setembro).