Com 109 assinaturas de cidadãos portugueses e estrangeiros, a mensagem baseia-se num fundamento muito claro: Angela Merkel não foi eleita por nenhum português, ou, como seja, por nenhum outro europeu que não o povo alemão. Por essa razão, os subscritores não aceitam que a chanceler alemã venha a Portugal no dia 12 de Novembro para interferir nas decisões do Estado, principalmente quando a acompanhá-la viaja uma comitiva de grandes empresários alemães, que sob o “disfarce de ‘investimento estrangeiro’”, vêm comprar “a preço de saldo” o património português privatizado.
A carta aberta dirige-se directamente à líder alemã e não ao Governo português, isto porque, escrevem os subscritores, “há algum tempo” que este “deixou de obedecer às leis deste país e à Constituição da República”.
Com efeito, o executivo liderado por Pedro Passos Coelho não escapa às críticas dos subscritores, ainda que a carta seja dirigida a Angela Merkel: “a verdade, senhora chanceler, é que a maioria da população portuguesa desaprova cabalmente a forma como este Governo, sustentado pela troika e por si, está a destruir o país”, pode ler-se.
Assinada, entre outros, pela escritora Alice Vieira, pelo realizador António Pedro Vasconcelos e pelo historiador Rui Bebiano, assim como por apoiantes estrangeiros, a carta deixa uma mensagem de apoio não só aos povos que, afirma, a austeridade promovida pela Alemanha “deixou em ruína”, mas também ao povo alemão, “que sofre connosco”.
Na carta aponta-se ainda para a greve geral de dia 14 de Novembro como um momento em que os subscritores esperam que Portugal e a Europa mostrem a sua crescente oposição às políticas de austeridade promovidas por Angela Merkel.
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Com 109 assinaturas de cidadãos portugueses e estrangeiros, a mensagem baseia-se num fundamento muito claro: Angela Merkel não foi eleita por nenhum português, ou, como seja, por nenhum outro europeu que não o povo alemão. Por essa razão, os subscritores não aceitam que a chanceler alemã venha a Portugal no dia 12 de Novembro para interferir nas decisões do Estado, principalmente quando a acompanhá-la viaja uma comitiva de grandes empresários alemães, que sob o “disfarce de ‘investimento estrangeiro’”, vêm comprar “a preço de saldo” o património português privatizado.
A carta aberta dirige-se directamente à líder alemã e não ao Governo português, isto porque, escrevem os subscritores, “há algum tempo” que este “deixou de obedecer às leis deste país e à Constituição da República”.
Com efeito, o executivo liderado por Pedro Passos Coelho não escapa às críticas dos subscritores, ainda que a carta seja dirigida a Angela Merkel: “a verdade, senhora chanceler, é que a maioria da população portuguesa desaprova cabalmente a forma como este Governo, sustentado pela troika e por si, está a destruir o país”, pode ler-se.
Assinada, entre outros, pela escritora Alice Vieira, pelo realizador António Pedro Vasconcelos e pelo historiador Rui Bebiano, assim como por apoiantes estrangeiros, a carta deixa uma mensagem de apoio não só aos povos que, afirma, a austeridade promovida pela Alemanha “deixou em ruína”, mas também ao povo alemão, “que sofre connosco”.
Na carta aponta-se ainda para a greve geral de dia 14 de Novembro como um momento em que os subscritores esperam que Portugal e a Europa mostrem a sua crescente oposição às políticas de austeridade promovidas por Angela Merkel.