Digesto

20-01-2012
marcar artigo

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. Nos jornais de âmbito nacional, começou a levantar-se com frequência o problema da violência doméstica, seja ela moral ou física, sendo que esta é responsável por cerca de sessenta mortes por ano.
Para informação dos Continentais, na Madeira tal não existe. Aqui ninguém agride as esposas, nem nunca tal aconteceu desde que aquele Sr. Gonçalves Zarco teve a infeliz ideia de atracar neste paraíso à beira mar plantado.
Aqui existe um povo superior, que em vez de ir para casa bater nas esposas destilando nelas todas as suas frustrações, opta por entrar na “Tasca” mais próxima, beber 1 litro de cerveja, dois de vinho e duas ponchas. Deste modo, ainda que os seus instintos mais primatas procurem arrepiar caminho, nunca são bem sucedidos. Porquê?
Simples… embebedam-se até não conseguirem chegar a casa, optando por passar a noite numa soleira da porta mais próxima até sentir a frustração esvair-se no âmago da ressaca do dia seguinte.
O povo sabe, como qualquer sábio comum, que mais vale ser alcoólico inveterado, ter as fussas (leia-se cara) e fígado rebentados do álcool, do que agredir a mãe dos seus dez filhos. Ela e os filhos até podem não ter de comer ou vestir, chover dentro de casa, terem ratos a dormir sobre a cama ou fazer as necessidades num balde…mas um homem madeirense que se preze nunca agride uma mulher…a não ser que ela - reclame - de ele andar sempre bêbado, de gastar o dinheiro todo, de não trazer comida ou de passar as noites fora. Aí sim, bate e com força, porque ninguém é de ferro e por vezes as mulheres são incompreensíveis.
Nunca se ouviu dizer que debaixo deste Jardim, jaza alguma mulher vítima das agressões físicas.
Oppss…“ Amigo, mais um quarto de litro, parece que estou a lembrar-me de um, dois, três casos.”
“Olhe, o melhor é trazer já a garrafa”.

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. Nos jornais de âmbito nacional, começou a levantar-se com frequência o problema da violência doméstica, seja ela moral ou física, sendo que esta é responsável por cerca de sessenta mortes por ano.
Para informação dos Continentais, na Madeira tal não existe. Aqui ninguém agride as esposas, nem nunca tal aconteceu desde que aquele Sr. Gonçalves Zarco teve a infeliz ideia de atracar neste paraíso à beira mar plantado.
Aqui existe um povo superior, que em vez de ir para casa bater nas esposas destilando nelas todas as suas frustrações, opta por entrar na “Tasca” mais próxima, beber 1 litro de cerveja, dois de vinho e duas ponchas. Deste modo, ainda que os seus instintos mais primatas procurem arrepiar caminho, nunca são bem sucedidos. Porquê?
Simples… embebedam-se até não conseguirem chegar a casa, optando por passar a noite numa soleira da porta mais próxima até sentir a frustração esvair-se no âmago da ressaca do dia seguinte.
O povo sabe, como qualquer sábio comum, que mais vale ser alcoólico inveterado, ter as fussas (leia-se cara) e fígado rebentados do álcool, do que agredir a mãe dos seus dez filhos. Ela e os filhos até podem não ter de comer ou vestir, chover dentro de casa, terem ratos a dormir sobre a cama ou fazer as necessidades num balde…mas um homem madeirense que se preze nunca agride uma mulher…a não ser que ela - reclame - de ele andar sempre bêbado, de gastar o dinheiro todo, de não trazer comida ou de passar as noites fora. Aí sim, bate e com força, porque ninguém é de ferro e por vezes as mulheres são incompreensíveis.
Nunca se ouviu dizer que debaixo deste Jardim, jaza alguma mulher vítima das agressões físicas.
Oppss…“ Amigo, mais um quarto de litro, parece que estou a lembrar-me de um, dois, três casos.”
“Olhe, o melhor é trazer já a garrafa”.

marcar artigo