Atentado ao Charlie Hebdo: Dois suspeitos localizados

21-05-2015
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Um dos suspeitos do atentado ao jornal satírico Charlie Hebdo, em Paris, que fez 12 mortos, entregou-se à polícia na madrugada de quinta-feira, depois de um raide da polícia francesa à localidade de Reims. Segundo informações da agência AFP e do jornal Le Monde, trata-se de Hamyd Mourad, de 18 anos, que se dirigiu de forma voluntária ao comissariado de Charleville-Mézières, após ler o seu nome listado na Internet como um dos suspeitos do atentado. Hamyd pode ter, porém, um forte alibi: alguns colegas de escola criaram uma hashtag para garantir que ele estava nas aulas na altura dos atentados.

Os dois atiradores envolvidos no ataque foram identificados como os irmãos Said Kouachi, 34, Cherif Kouachi, 32. Ambos são franco-argelinos, jihadistas e já foram localizados no norte da França. Um dos irmãos já tinha sido condenado em França em 2008 por participar no envio de combatentes para o Iraque. Acompanhe no nosso novo liveblog os últimos desenvolvimentos.

Conforme avança a CNN, a polícia francesa encontrou o documento de identificação de Said Kouachi na cena do crime, o que ajudou a identificar os responsáveis pelo atentado. As autoridades do país divulgaram entretanto fotos dos dois irmãos e convocou os cidadãos a ajudar as autoridades a encontrá-los.

A agência France-Presse diz já ter conseguido “localizar” estes dois suspeitos esta manhã, “no norte de França”.

#BREAKING Two armed suspects in Paris magazine shooting 'located' in north France: sources — Agence France-Presse (@AFP) January 8, 2015

Aguardam-se desenvolvimentos ainda, mas sabe-se que a operação, conduzida pela força de elite da polícia francesa, centra-se nos arredores da cidade de Reims, no Nordeste de França, a cerca de 130 quilómetros de Paris. “Muitos [suspeitos] foram detidos durante a noite”, disse à rádio RTL o primeiro-ministro francês Manuel Valls, que avançou ainda que os Serviços Secretos do país trabalham para previnir outro ataque. “É a nossa principal preocupação”, afirma.

Na manhã desta quarta-feira, três homens armados entraram na redação do Charlie Hebdo e causaram pelo menos 12 vítimas mortais e quatro feridos muito graves, bem como outros sete feridos mais leves. Os mortos são dez jornalistas e dois agentes da polícia.

O tiroteio no jornal Charlie Hebdo teve lugar pelas 11h30 e este vídeo mostra o momento da fuga dos atacantes:

Uma das desenhadoras do jornal contou ao site Humanité aquilo que presenciou:

“Fui buscar a minha filha à creche e, ao chegar à porta do edifício do jornal, dois homens mascarados e armados ameaçaram-nos brutalmente. Eles queriam entrar, subir. Marquei o código. Dispararam contra Wolinski, Cabu… isso durou cinco minutos. Eu refugiei-me num escritório. Eles falavam perfeitamente francês. Reivindicaram ser da al-Qaeda.”

Entre os jornalistas mortos, encontram-se alguns dos principais cartoonistas da publicação: o diretor, conhecido como Charb, os cartoonistas Wolinski, Cabu, Tignous e Honoré. Morreram ainda dois polícias, um deles que fazia proteção pessoal a Charb, dois colunistas dos jornal Bernard Maris, economista, e Elsa Cayat, psicanalista, o revisor Mustapha Ourrad e Michel Renaud, antigo Chefe de Gabinete do Presidente da Câmara de Clermont. Morreu também Frédéric Boisseau, porteiro.

Em 2011, o Charlie Hebdo já tinha sido atacado precisamente por ter publicado caricaturas do profeta Maomé. A redação que o jornal ocupava na altura ficou completamente destruída quando uma bomba incendiária explodiu no local.

Segundo especialistas em segurança, os três homens tinham treino militar e agiram com frieza. Esta ação insere-se numa nova onda de violência dinamizada pelo Estado Islâmico, de acordo com académicos ouvidos pelo Observador.

O Presidente François Hollande falou à nação esta noite e disse que “a liberdade vai ser mais forte que a barbárie”, decretando o dia 8 de janeiro como dia de luto nacional, ficando as bandeiras francesas a meia haste durante três dias. Durante todo o dia, vários líderes mundiais deram as condolências ao país, nomeadamente Angela Merkel, Barack Obama, Ban Ki-moon e o Papa Francisco.

Após o ataque à redação do jornal, mais de 100.000 franceses foram às ruas em várias cidades do país em homenagem às vítimas. A hashtag #JeSuisCharlie (#EuSouCharlie) rapidamente espalhou-se pelas redes sociais e tornou-se trending topic em todo o mundo. Várias manifestações de solidariedade surgiram em diversos países, algumas sob a forma de cartoons.

Um dos suspeitos do atentado ao jornal satírico Charlie Hebdo, em Paris, que fez 12 mortos, entregou-se à polícia na madrugada de quinta-feira, depois de um raide da polícia francesa à localidade de Reims. Segundo informações da agência AFP e do jornal Le Monde, trata-se de Hamyd Mourad, de 18 anos, que se dirigiu de forma voluntária ao comissariado de Charleville-Mézières, após ler o seu nome listado na Internet como um dos suspeitos do atentado. Hamyd pode ter, porém, um forte alibi: alguns colegas de escola criaram uma hashtag para garantir que ele estava nas aulas na altura dos atentados.

Os dois atiradores envolvidos no ataque foram identificados como os irmãos Said Kouachi, 34, Cherif Kouachi, 32. Ambos são franco-argelinos, jihadistas e já foram localizados no norte da França. Um dos irmãos já tinha sido condenado em França em 2008 por participar no envio de combatentes para o Iraque. Acompanhe no nosso novo liveblog os últimos desenvolvimentos.

Conforme avança a CNN, a polícia francesa encontrou o documento de identificação de Said Kouachi na cena do crime, o que ajudou a identificar os responsáveis pelo atentado. As autoridades do país divulgaram entretanto fotos dos dois irmãos e convocou os cidadãos a ajudar as autoridades a encontrá-los.

A agência France-Presse diz já ter conseguido “localizar” estes dois suspeitos esta manhã, “no norte de França”.

#BREAKING Two armed suspects in Paris magazine shooting 'located' in north France: sources — Agence France-Presse (@AFP) January 8, 2015

Aguardam-se desenvolvimentos ainda, mas sabe-se que a operação, conduzida pela força de elite da polícia francesa, centra-se nos arredores da cidade de Reims, no Nordeste de França, a cerca de 130 quilómetros de Paris. “Muitos [suspeitos] foram detidos durante a noite”, disse à rádio RTL o primeiro-ministro francês Manuel Valls, que avançou ainda que os Serviços Secretos do país trabalham para previnir outro ataque. “É a nossa principal preocupação”, afirma.

Na manhã desta quarta-feira, três homens armados entraram na redação do Charlie Hebdo e causaram pelo menos 12 vítimas mortais e quatro feridos muito graves, bem como outros sete feridos mais leves. Os mortos são dez jornalistas e dois agentes da polícia.

O tiroteio no jornal Charlie Hebdo teve lugar pelas 11h30 e este vídeo mostra o momento da fuga dos atacantes:

Uma das desenhadoras do jornal contou ao site Humanité aquilo que presenciou:

“Fui buscar a minha filha à creche e, ao chegar à porta do edifício do jornal, dois homens mascarados e armados ameaçaram-nos brutalmente. Eles queriam entrar, subir. Marquei o código. Dispararam contra Wolinski, Cabu… isso durou cinco minutos. Eu refugiei-me num escritório. Eles falavam perfeitamente francês. Reivindicaram ser da al-Qaeda.”

Entre os jornalistas mortos, encontram-se alguns dos principais cartoonistas da publicação: o diretor, conhecido como Charb, os cartoonistas Wolinski, Cabu, Tignous e Honoré. Morreram ainda dois polícias, um deles que fazia proteção pessoal a Charb, dois colunistas dos jornal Bernard Maris, economista, e Elsa Cayat, psicanalista, o revisor Mustapha Ourrad e Michel Renaud, antigo Chefe de Gabinete do Presidente da Câmara de Clermont. Morreu também Frédéric Boisseau, porteiro.

Em 2011, o Charlie Hebdo já tinha sido atacado precisamente por ter publicado caricaturas do profeta Maomé. A redação que o jornal ocupava na altura ficou completamente destruída quando uma bomba incendiária explodiu no local.

Segundo especialistas em segurança, os três homens tinham treino militar e agiram com frieza. Esta ação insere-se numa nova onda de violência dinamizada pelo Estado Islâmico, de acordo com académicos ouvidos pelo Observador.

O Presidente François Hollande falou à nação esta noite e disse que “a liberdade vai ser mais forte que a barbárie”, decretando o dia 8 de janeiro como dia de luto nacional, ficando as bandeiras francesas a meia haste durante três dias. Durante todo o dia, vários líderes mundiais deram as condolências ao país, nomeadamente Angela Merkel, Barack Obama, Ban Ki-moon e o Papa Francisco.

Após o ataque à redação do jornal, mais de 100.000 franceses foram às ruas em várias cidades do país em homenagem às vítimas. A hashtag #JeSuisCharlie (#EuSouCharlie) rapidamente espalhou-se pelas redes sociais e tornou-se trending topic em todo o mundo. Várias manifestações de solidariedade surgiram em diversos países, algumas sob a forma de cartoons.

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