Governo mantém 34% da TAP para garantir que comprador respeita obrigações
Margarida Peixoto
17:01
Maria Luís Albuquerque assegura que a TAP não será vendida “independentemente de quem compre” e lembrou que o Governo já recusou vender no passado.
A ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, garantiu hoje que o Governo só vai vender 66% da TAP, mantendo os restantes 34% do capital, “para garantir que quem compra cumpre os requisitos do plano estratégico e as imposições feitas em defesa do interesse nacional”.
A ministra respondia a uma questão do deputado bloquista Pedro Filipe Soares, durante o debate na especialidade do Orçamento do Estado para 2015. O deputado acusou o Governo de querer vender a TAP apenas por motivações ideológicas, independentemente de quem vai comprar a empresa.
Maria Luís Albuquerque recusou essa ideia e garantiu que as condições da venda serão “densificadas no caderno de encargos” e que ficarão “rigorosamente conhecidas e do conhecimento público”. E lembrou: “Este Governo já deu provas de que é capaz de não vender quando as condições não estão reunidas”.
A ministra argumentou que “a TAP precisa de capital para poder crescer” e que “as regras europeias não permitem que o Estado capitalize” a empresa.
“Se não for recapitalizada, a prazo está condenada”, assegurou a governante. Maria Luís Albuquerque defendeu ainda que, por pertencer à esfera pública, a empresa tem tido dificuldades de concorrência com outras operadoras, nomeadamente na captação de recursos humanos.
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Governo mantém 34% da TAP para garantir que comprador respeita obrigações
Margarida Peixoto
17:01
Maria Luís Albuquerque assegura que a TAP não será vendida “independentemente de quem compre” e lembrou que o Governo já recusou vender no passado.
A ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, garantiu hoje que o Governo só vai vender 66% da TAP, mantendo os restantes 34% do capital, “para garantir que quem compra cumpre os requisitos do plano estratégico e as imposições feitas em defesa do interesse nacional”.
A ministra respondia a uma questão do deputado bloquista Pedro Filipe Soares, durante o debate na especialidade do Orçamento do Estado para 2015. O deputado acusou o Governo de querer vender a TAP apenas por motivações ideológicas, independentemente de quem vai comprar a empresa.
Maria Luís Albuquerque recusou essa ideia e garantiu que as condições da venda serão “densificadas no caderno de encargos” e que ficarão “rigorosamente conhecidas e do conhecimento público”. E lembrou: “Este Governo já deu provas de que é capaz de não vender quando as condições não estão reunidas”.
A ministra argumentou que “a TAP precisa de capital para poder crescer” e que “as regras europeias não permitem que o Estado capitalize” a empresa.
“Se não for recapitalizada, a prazo está condenada”, assegurou a governante. Maria Luís Albuquerque defendeu ainda que, por pertencer à esfera pública, a empresa tem tido dificuldades de concorrência com outras operadoras, nomeadamente na captação de recursos humanos.