poesia: espelho negro

01-07-2011
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Dois corpos que se estreitam e cresceme penetram na noite de sua pelee sexo, duas trevas entrelaçadasque inventam na sombra a sua origem, os seus deuses,que dão nome e rosto à solidão,e desafiam a morte sabendo-se mortose derrotam a vida ao serem a sua presença.Diante da vida sim, diante da morte,Dois corpos impõem uma realidade aos gestos,braços, músculos, à terra húmida,vento de chamas, lago de cinzas.Diante da vida sim, diante da morte,dois corpos que porfiam exorcizam o tempoconstruindo a eternidade que lhes é negada –supõe eterno o sonho que os sonha.É negro o espelho em que se replica a sua noite.juan luís paneroantes que chegue a noiteversões de antónio cabrita e teresa noronhafenda2000


Dois corpos que se estreitam e cresceme penetram na noite de sua pelee sexo, duas trevas entrelaçadasque inventam na sombra a sua origem, os seus deuses,que dão nome e rosto à solidão,e desafiam a morte sabendo-se mortose derrotam a vida ao serem a sua presença.Diante da vida sim, diante da morte,Dois corpos impõem uma realidade aos gestos,braços, músculos, à terra húmida,vento de chamas, lago de cinzas.Diante da vida sim, diante da morte,dois corpos que porfiam exorcizam o tempoconstruindo a eternidade que lhes é negada –supõe eterno o sonho que os sonha.É negro o espelho em que se replica a sua noite.juan luís paneroantes que chegue a noiteversões de antónio cabrita e teresa noronhafenda2000

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