poesia: marosa di giorgio

21-01-2012
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8Vamos pela parede.A mamã tem asas castanhas sedosas; eu, asas cor de violeta; ao abri-las vêem várias camadas de gaze. Prosseguimos pelo muro; com antenas finíssimas tocando nos galhos, nos ramos, de bálsamo, de salsa e de outras coisas.Parece que estamos livres dos semelhantes que são como azougue.A cada minuto, a lua é mais branca e escura.E resplandece por todo o prado, aqui e ali, a Virgem dos Insectos.Com asa e diadema e muitíssimos pés.marosa di giorgioos papéis selvagenstradução de rosa alice brancoencontros de talábriga


8Vamos pela parede.A mamã tem asas castanhas sedosas; eu, asas cor de violeta; ao abri-las vêem várias camadas de gaze. Prosseguimos pelo muro; com antenas finíssimas tocando nos galhos, nos ramos, de bálsamo, de salsa e de outras coisas.Parece que estamos livres dos semelhantes que são como azougue.A cada minuto, a lua é mais branca e escura.E resplandece por todo o prado, aqui e ali, a Virgem dos Insectos.Com asa e diadema e muitíssimos pés.marosa di giorgioos papéis selvagenstradução de rosa alice brancoencontros de talábriga

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