A Dinâmica do Pedal: Questão de Xiclista... Todos Temos

01-07-2011
marcar artigo


Há umas semanas o amigo Carneiro (ciclista com X) fazia um desabafo no seu blog que muitas vezes sentimos na pele - Porque é que uns dias nos sentimos bem a pedalar e noutros, sem razão aparente, ficamos estoirados?Fiquei a pensar nisto, e claro…. Temos a resposta óbvia e fácil - Todos os dias são diferentes, a alimentação, o repouso, o descanso, o stress…. E assim em diante. Mas efectivamente esta resposta não é objectiva e é pouco rigorosa? Não pondo em causa as sensações do nosso ciclista (com X) a verdade é que nos estamos simplesmente a basear-nos na percepção de esforço para avaliar o cansaço.A percepção de esforço é um método de medição da intensidade do esforço que todos utilizamos. Quando pedalamos estamos avaliamos a cada segundo “estou cansado, não estou, posso ir mais rápido, etc…”. Com a experiência conseguimos melhorar a nossa percepção mas quando o cansaço se instala esta avaliação releva-se medíocre. Muito mais precisa do que a percepção de esforço temos a Frequência Cardíaca. Daí hoje abundarem monitores cardíacos nos guiadores (alguns apenas para enfeitar…). Imagine-mos que o nosso ciclista (com X) tinha dormido pouco, tomado 3 cafés antes de pedalar e estivesse um pouco ansioso porque o FCP tinha tido um resultado menos bom. O que aconteceria à sua Freq. Cardíaca?Provavelmente estaria mais alta do que o habitual (neste exemplo é fácil mas nem sempre percebemos as causas de FC mais altas do que o habitual). Neste sentido a FC pode-nos pregar também algumas partidas…Na verdade não reflecte exclusivamente os esforços que estamos a fazer quando pedalamos é influenciada por factores externos. Como é que então se conseguimos saber se a intensidade do nosso ciclista (com X) é justificativa de tal cansaço?Medindo a Potencia e associando-a a patamares da FC, desta forma termos uma resposta objectiva. Se no mesmo percurso, o nosso ciclista (com X,) tivesse um aumento da FC para o mesmo nível de potencia estava efectivamente pouco propício a esforços naquele dia. Se esta tendência se mantivesse… seria mais preocupante… mas nada que não se resolvesse…haja tempo


Há umas semanas o amigo Carneiro (ciclista com X) fazia um desabafo no seu blog que muitas vezes sentimos na pele - Porque é que uns dias nos sentimos bem a pedalar e noutros, sem razão aparente, ficamos estoirados?Fiquei a pensar nisto, e claro…. Temos a resposta óbvia e fácil - Todos os dias são diferentes, a alimentação, o repouso, o descanso, o stress…. E assim em diante. Mas efectivamente esta resposta não é objectiva e é pouco rigorosa? Não pondo em causa as sensações do nosso ciclista (com X) a verdade é que nos estamos simplesmente a basear-nos na percepção de esforço para avaliar o cansaço.A percepção de esforço é um método de medição da intensidade do esforço que todos utilizamos. Quando pedalamos estamos avaliamos a cada segundo “estou cansado, não estou, posso ir mais rápido, etc…”. Com a experiência conseguimos melhorar a nossa percepção mas quando o cansaço se instala esta avaliação releva-se medíocre. Muito mais precisa do que a percepção de esforço temos a Frequência Cardíaca. Daí hoje abundarem monitores cardíacos nos guiadores (alguns apenas para enfeitar…). Imagine-mos que o nosso ciclista (com X) tinha dormido pouco, tomado 3 cafés antes de pedalar e estivesse um pouco ansioso porque o FCP tinha tido um resultado menos bom. O que aconteceria à sua Freq. Cardíaca?Provavelmente estaria mais alta do que o habitual (neste exemplo é fácil mas nem sempre percebemos as causas de FC mais altas do que o habitual). Neste sentido a FC pode-nos pregar também algumas partidas…Na verdade não reflecte exclusivamente os esforços que estamos a fazer quando pedalamos é influenciada por factores externos. Como é que então se conseguimos saber se a intensidade do nosso ciclista (com X) é justificativa de tal cansaço?Medindo a Potencia e associando-a a patamares da FC, desta forma termos uma resposta objectiva. Se no mesmo percurso, o nosso ciclista (com X,) tivesse um aumento da FC para o mesmo nível de potencia estava efectivamente pouco propício a esforços naquele dia. Se esta tendência se mantivesse… seria mais preocupante… mas nada que não se resolvesse…haja tempo

marcar artigo