Mensagem Certa: Pode repetir, por favor?

01-07-2011
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"Tenho recebido elogios do accionista"O presidente da TAP, Fernando Pinto, afirmou que tem recebido elogios do accionista e considera que os prejuízos do ano passado são justificados, ou seja, são justifcados os 285 milhões de euros de prejuízos registados pela TAP em 2008. Fernando Pinto ainda não entendeu que este é o momento para reflectir sobre o futuro da sua organização. Deverá pensar que as reestruturações a fazer, não passam obrigatoriamente, apenas, por injectar dinheiros públicos. Uma análise empírica pode dar algumas pistas para reflexão. Quando é evidente uma evolução desfavorável nos resultados e se apresentam rácios de rendibilidade considerados insatisfatórios, a gestão de topo deve procurar resolver a situação atempadamente. Nestas circunstâncias, a decisão que muitas vezes é tomada passa por alterar o valor da relação resultados/activo. Contudo, há três possibilidades: alterar o denominador (o activo), alterar o numerador (os resultados) ou alterar ambos. A primeira alternativa é, por norma, a mais fácil e inclui decisões como a reestruturação com diminuição de dimensão, isto é, desinvestimento e " emagrecimento " da empresa - despedimentos e, neste caso concreto, absorver 285m€ de capital injectado pelo Estado. Relativamente à segunda alternativa, aumentar o numerador (os resultados) mantendo o denominador (o activo), pressupõe que exista criatividade e boas competências de gestão. Como melhorar os resultados com os activos disponíveis? Gerir o numerador implica normalmente o desenvolvimento de novos mercados, de novas actividades, de novos negócios e fazer mudanças no negócio actual.Num post anterior deixámos uma pista a este propósito: para sobreviver, a TAP precisa de ganhar flexibilidade na gestão de pessoal, de encontrar novas escalas de negócio, de ter novos accionistas: privatizar.


"Tenho recebido elogios do accionista"O presidente da TAP, Fernando Pinto, afirmou que tem recebido elogios do accionista e considera que os prejuízos do ano passado são justificados, ou seja, são justifcados os 285 milhões de euros de prejuízos registados pela TAP em 2008. Fernando Pinto ainda não entendeu que este é o momento para reflectir sobre o futuro da sua organização. Deverá pensar que as reestruturações a fazer, não passam obrigatoriamente, apenas, por injectar dinheiros públicos. Uma análise empírica pode dar algumas pistas para reflexão. Quando é evidente uma evolução desfavorável nos resultados e se apresentam rácios de rendibilidade considerados insatisfatórios, a gestão de topo deve procurar resolver a situação atempadamente. Nestas circunstâncias, a decisão que muitas vezes é tomada passa por alterar o valor da relação resultados/activo. Contudo, há três possibilidades: alterar o denominador (o activo), alterar o numerador (os resultados) ou alterar ambos. A primeira alternativa é, por norma, a mais fácil e inclui decisões como a reestruturação com diminuição de dimensão, isto é, desinvestimento e " emagrecimento " da empresa - despedimentos e, neste caso concreto, absorver 285m€ de capital injectado pelo Estado. Relativamente à segunda alternativa, aumentar o numerador (os resultados) mantendo o denominador (o activo), pressupõe que exista criatividade e boas competências de gestão. Como melhorar os resultados com os activos disponíveis? Gerir o numerador implica normalmente o desenvolvimento de novos mercados, de novas actividades, de novos negócios e fazer mudanças no negócio actual.Num post anterior deixámos uma pista a este propósito: para sobreviver, a TAP precisa de ganhar flexibilidade na gestão de pessoal, de encontrar novas escalas de negócio, de ter novos accionistas: privatizar.

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