Como tive ocasião de dizer noutras ocasiões, a "Europa" que tivemos até 1989 foi feita, depois de duas guerras mundiais, para "europeizar" (ou seja, civilizar) a Alemanha e dar um pouco de paz e de segurança às suas vítimas. No entanto, a primeira grande crise económica e financeira do século XXI, além da já longínqua queda do "muro" de Berlim, aceleraram o inevitável: a Alemanha procura, pela terceira vez em menos de um século, a germanização da Europa. É o que está neste momento diante de nós. E se for preciso ler uma lúcida e escorreita coluna de opinião no WSJ para perceber o que está, ou tem estado, realmente em jogo, então que se leia. E, claro, ter-se-á que voltar ao assunto.
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Como tive ocasião de dizer noutras ocasiões, a "Europa" que tivemos até 1989 foi feita, depois de duas guerras mundiais, para "europeizar" (ou seja, civilizar) a Alemanha e dar um pouco de paz e de segurança às suas vítimas. No entanto, a primeira grande crise económica e financeira do século XXI, além da já longínqua queda do "muro" de Berlim, aceleraram o inevitável: a Alemanha procura, pela terceira vez em menos de um século, a germanização da Europa. É o que está neste momento diante de nós. E se for preciso ler uma lúcida e escorreita coluna de opinião no WSJ para perceber o que está, ou tem estado, realmente em jogo, então que se leia. E, claro, ter-se-á que voltar ao assunto.