Kelly Brook, mamocas e mais mamocas. Kelly Brook, bikini e mais mamocas. É impressionante como certos filmes permitem que as suas únicas qualidades sejam expressas em tão poucas palavras. Aquela que foi considerada a mulher/modelo mais sexy do mundo em 2005 pela FHM, entra no universo do cinema pelo caminho do costume, o mais curto e fácil para o estrelato. Já todos devem ter percebido que estou a falar do típico "mostra muito mas fala pouco", que tão famoso ficou nos tempos de Cindy Crawford ou Pamela Anderson.Longe de ter dado más indicações representativas, o problema de Brook é ter sido criado todo um argumento que a usasse como objecto explosivo sexual, em que o enredo roda à volta da necessidade da mesma andar de bikini (ou mesmo várias vezes sem ele) durante toda a extensão do filme. O desconhecido Stewart Raffill pensou: "faz décadas que ando nisto e ninguém sabe quem eu sou. Já que tenho esta boazona no elenco, e já provei que não sei escrever um bom argumento, vou mas é aproveitar-me da gaja e fazer uns quantos planos de larga intensidade sexual. Se ela recusar, digo que tenho muitas mais candidatas, ela fica receosa de perder o papel e lá acaba por fazer". Não tenho a menor dúvida.Se a tagline "Looks Can Kill" já é completamente despropositada com o real desenrolar da história, nem sequer me aptece falar do grande, e desculpem o termo, "enrrabanço" que levei com o cartaz. Como podem ver aqui, dá-nos a ideia de uma assassina de sangue frio, que mata tudo e todos com um arpão artesanal e que numa guerra na lama com a Uma Thurman era bem capaz de levar a melhor. Pois bem meus amigos, devem haver poucas mulheres mais inocentes neste mundo, que a personagem da Kelly Brook neste "Three". Um arpão na mão e aquele ar matreiro no poster, neste momento, só me dá vontade de rir, com a não existência de limites no que toca a vender um produto.A história? Bem, a história poderia ter sido suficientemente interessante para um bom filme de baixo orçamento. Um naufrágio em alto mar faz com que um casal (o reconhecido Billy Zane e a já falada Kelly Brook) e o ajudante do capitão do barco (um daqueles macho latinos muito atraentes, que pesca tubarões com os dentes e parte cocos com a cabeça) vão parar a uma ilha deserta. O macho latino apaixona-se pela mulher, que por sua vez ama o seu marido e não cai em tentações. Mas o tanso do marido mete na cabeça que eles já tiveram um caso às escondidas durante os dias em que o mesmo ficou a boiar longe da ilha, e lá se cria um pau de "três" bicos. Até aqui tudo bem e qualquer desfecho seria aceitável. Qualquer um menos o que Raffill inventou: que toda aquela intriga, pancadaria e arpoadas eram obra - e preparem-se porque roça mesmo o ridículo - ... de actos de Voodoo da antiga namorada do macho latino.Será possível? Credo, fiquei sem palavras com a fértil (mas inútil) imaginação de Raffill. Qual era a necessidade? Já estou novamente a ver o que pensou este desgraçado: "Isto está a ficar com uma qualidade aceitável, e ainda se esquecem que a Brook está aqui, faz sexo duas vezes com tudo à mostra e passou metade do filme semi-nua. E depois o DVD não vende. Deixa lá inventar algo muito mau para as pessoas falarem dela e não do filme!". Objectivo cumprido. Transformou o aceitável em intragável. O supostamente credível em ridículo. Um thriller solitário num cruzamento de sessão fotográfica da Sports Illustrated com o "Weekend at Bernie's Two".Nota de Redacção: se fosse apenas pelos apêndices mamários da Kelly Brook levava nota máxima.
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Kelly Brook, mamocas e mais mamocas. Kelly Brook, bikini e mais mamocas. É impressionante como certos filmes permitem que as suas únicas qualidades sejam expressas em tão poucas palavras. Aquela que foi considerada a mulher/modelo mais sexy do mundo em 2005 pela FHM, entra no universo do cinema pelo caminho do costume, o mais curto e fácil para o estrelato. Já todos devem ter percebido que estou a falar do típico "mostra muito mas fala pouco", que tão famoso ficou nos tempos de Cindy Crawford ou Pamela Anderson.Longe de ter dado más indicações representativas, o problema de Brook é ter sido criado todo um argumento que a usasse como objecto explosivo sexual, em que o enredo roda à volta da necessidade da mesma andar de bikini (ou mesmo várias vezes sem ele) durante toda a extensão do filme. O desconhecido Stewart Raffill pensou: "faz décadas que ando nisto e ninguém sabe quem eu sou. Já que tenho esta boazona no elenco, e já provei que não sei escrever um bom argumento, vou mas é aproveitar-me da gaja e fazer uns quantos planos de larga intensidade sexual. Se ela recusar, digo que tenho muitas mais candidatas, ela fica receosa de perder o papel e lá acaba por fazer". Não tenho a menor dúvida.Se a tagline "Looks Can Kill" já é completamente despropositada com o real desenrolar da história, nem sequer me aptece falar do grande, e desculpem o termo, "enrrabanço" que levei com o cartaz. Como podem ver aqui, dá-nos a ideia de uma assassina de sangue frio, que mata tudo e todos com um arpão artesanal e que numa guerra na lama com a Uma Thurman era bem capaz de levar a melhor. Pois bem meus amigos, devem haver poucas mulheres mais inocentes neste mundo, que a personagem da Kelly Brook neste "Three". Um arpão na mão e aquele ar matreiro no poster, neste momento, só me dá vontade de rir, com a não existência de limites no que toca a vender um produto.A história? Bem, a história poderia ter sido suficientemente interessante para um bom filme de baixo orçamento. Um naufrágio em alto mar faz com que um casal (o reconhecido Billy Zane e a já falada Kelly Brook) e o ajudante do capitão do barco (um daqueles macho latinos muito atraentes, que pesca tubarões com os dentes e parte cocos com a cabeça) vão parar a uma ilha deserta. O macho latino apaixona-se pela mulher, que por sua vez ama o seu marido e não cai em tentações. Mas o tanso do marido mete na cabeça que eles já tiveram um caso às escondidas durante os dias em que o mesmo ficou a boiar longe da ilha, e lá se cria um pau de "três" bicos. Até aqui tudo bem e qualquer desfecho seria aceitável. Qualquer um menos o que Raffill inventou: que toda aquela intriga, pancadaria e arpoadas eram obra - e preparem-se porque roça mesmo o ridículo - ... de actos de Voodoo da antiga namorada do macho latino.Será possível? Credo, fiquei sem palavras com a fértil (mas inútil) imaginação de Raffill. Qual era a necessidade? Já estou novamente a ver o que pensou este desgraçado: "Isto está a ficar com uma qualidade aceitável, e ainda se esquecem que a Brook está aqui, faz sexo duas vezes com tudo à mostra e passou metade do filme semi-nua. E depois o DVD não vende. Deixa lá inventar algo muito mau para as pessoas falarem dela e não do filme!". Objectivo cumprido. Transformou o aceitável em intragável. O supostamente credível em ridículo. Um thriller solitário num cruzamento de sessão fotográfica da Sports Illustrated com o "Weekend at Bernie's Two".Nota de Redacção: se fosse apenas pelos apêndices mamários da Kelly Brook levava nota máxima.