Antestreia: Obrigado MacGyver

03-07-2011
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Se perguntarem a alguém que tenha crescido nos anos 80 qual a melhor série de TV que se lembra a resposta não fugirá muito de "MacGyver".Agente secreto, cientista, defensor dos pobres, dos oprimidos, do ambiente, sempre com uma palavra contra a discriminação, o racismo e a violência. Mas acima de tudo um desenrasca que serviu de inspiração para muitos. Com um canivete suíço, fita-cola e algo como um clip, atacadores, pinhões ou um pacote de leite era capaz de consertar um carro, desactivar uma bomba ou construir um brinquedo. Pode sentir medo e sentir dor, mas continua a ser o herói que todos algum dia sonharam ser.Dando lições simples de vida como estar sempre preparado, pensar depressa e manter a calma, completou missões que estavam perdidas à partida.Além do óbvio Richard Dean Anderson no papel principal existem outros quatro actores difíceis de esquecer. Vimos Bruce McGill como Jack Dalton, o mentiroso com um tique nervoso, Dana Elcar como o chefe Pete Thornton - que desviou o rumo da série ao cegar na vida real - Michael Des Barres como o arqui-inimigo Murdoc e também foi nesta série que começamos a ver Teri Hatcher numa muito divertida Penny Parker.A série teve a sorte de saber terminar a tempo deixando boas recordações entre os espectadores de todos os escalões etários. Posteriormente arriscaram no formato filme, sem igual sucesso.E porque me lembrei de MacGyver? Porque esses conhecimentos se revelaram úteis no início do ano. Fui passar o ano fora com uns amigos e aconteceu de tudo um pouco. Tirando os momentos de convívio com muita alegria, música, dança e cinema, também houve momentos maus. Na madrugada de dia 1 uns delinquentes lembraram-se de partir vidros e faróis numa dúzia de carros estacionados. Nos dias restantes tentámos permanecer alegres e desfrutar das férias e da companhia. No último dia alguns plásticos e fita cola nos vidros e fizémo-nos à estrada. Passados vinte quilómetros o tubo de escape do único carro ileso desprende-se. Seguindo os ensinamentos de MacGyver fita-cola e o canivete que minutos antes tinha cortado bolo-rei remediaram a situação. Alguns quilómetros depois voltou a cair, e outra vez, e outra vez... Quando a noite chegou já a fita-cola não conseguia fazer milagres no metal aquecido. Foi necessário recorrer a mais ensinamentos MacGyver: arame pedido numa casa próxima e uma lanterna bastaram para o carro andar por uma hora sem mais paragens.Graças ao MacGyver crescemos a acreditar que com as ferramentas certas tudo se pode resolver. Mais uma vez ficou provado - e ainda bem - que a vida imita a arte.


Se perguntarem a alguém que tenha crescido nos anos 80 qual a melhor série de TV que se lembra a resposta não fugirá muito de "MacGyver".Agente secreto, cientista, defensor dos pobres, dos oprimidos, do ambiente, sempre com uma palavra contra a discriminação, o racismo e a violência. Mas acima de tudo um desenrasca que serviu de inspiração para muitos. Com um canivete suíço, fita-cola e algo como um clip, atacadores, pinhões ou um pacote de leite era capaz de consertar um carro, desactivar uma bomba ou construir um brinquedo. Pode sentir medo e sentir dor, mas continua a ser o herói que todos algum dia sonharam ser.Dando lições simples de vida como estar sempre preparado, pensar depressa e manter a calma, completou missões que estavam perdidas à partida.Além do óbvio Richard Dean Anderson no papel principal existem outros quatro actores difíceis de esquecer. Vimos Bruce McGill como Jack Dalton, o mentiroso com um tique nervoso, Dana Elcar como o chefe Pete Thornton - que desviou o rumo da série ao cegar na vida real - Michael Des Barres como o arqui-inimigo Murdoc e também foi nesta série que começamos a ver Teri Hatcher numa muito divertida Penny Parker.A série teve a sorte de saber terminar a tempo deixando boas recordações entre os espectadores de todos os escalões etários. Posteriormente arriscaram no formato filme, sem igual sucesso.E porque me lembrei de MacGyver? Porque esses conhecimentos se revelaram úteis no início do ano. Fui passar o ano fora com uns amigos e aconteceu de tudo um pouco. Tirando os momentos de convívio com muita alegria, música, dança e cinema, também houve momentos maus. Na madrugada de dia 1 uns delinquentes lembraram-se de partir vidros e faróis numa dúzia de carros estacionados. Nos dias restantes tentámos permanecer alegres e desfrutar das férias e da companhia. No último dia alguns plásticos e fita cola nos vidros e fizémo-nos à estrada. Passados vinte quilómetros o tubo de escape do único carro ileso desprende-se. Seguindo os ensinamentos de MacGyver fita-cola e o canivete que minutos antes tinha cortado bolo-rei remediaram a situação. Alguns quilómetros depois voltou a cair, e outra vez, e outra vez... Quando a noite chegou já a fita-cola não conseguia fazer milagres no metal aquecido. Foi necessário recorrer a mais ensinamentos MacGyver: arame pedido numa casa próxima e uma lanterna bastaram para o carro andar por uma hora sem mais paragens.Graças ao MacGyver crescemos a acreditar que com as ferramentas certas tudo se pode resolver. Mais uma vez ficou provado - e ainda bem - que a vida imita a arte.

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