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"Surgiu um candidato independente, supra partidário(...)"
Há vários anos, depois da sua breve passagem como deputado pelo CDS à Assembleia da República, o ex director de O Independente, Paulo Portas, dizia-me em conversa informal: - Depois de ter visto por dentro o que é a Política, os meandros sujos e os interesses mesquinhos que lá imperam, cheguei à conclusão que o que eu sou é mesmo jornalista. Para mim, chega!
Pouco tempo depois, Manuel Monteiro não era mais que uma recordação vaga e Portas era, ad aeternum, presidente do CDS, Ministro recorrente e o mais que ainda está para vir.
Alguns anos depois, estando José Sócrates na pasta do Ambiente de Freeport memória, afirmava ele em entrevista:-Primeiro Ministro, eu? Nunca. Faltam-me as qualidades e o talento para tal!
O resultado está à vista. Primeiro-ministro, agarrado ao cargo como cão ao osso, possuindo, na sua opinião, todas as qualidades e talentos para o cargo.
Nas últimas Presidenciais, surgiu um candidato independente, supra partidário, representando, nas suas palavras, a sociedade civil que já não se revê nos jogos de bastidores da Assembleia da República e nas forças ali representadas. Teve alguma votação, que não chegou para ser eleito. Agora, oh surpresa, Fernando Nobre aparece nas eleições de 5 de Junho como cabeça de lista do PSD por Lisboa e, mais ainda, como candidato do mesmo partido à presidência da Assembleia da República. Os votos independentes não chegaram para Belém? Talvez os do detestado PSD cheguem para S. Bento e para o segundo cargo da hierarquia da República. A Política, pelos vistos, é uma droga mais forte do que o “crack” Não experimente, nem com assistência médica. Veja o que está a acontecer ao mon A.M.I. Fernando Nobre… Cândido Mota
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"Surgiu um candidato independente, supra partidário(...)"
Há vários anos, depois da sua breve passagem como deputado pelo CDS à Assembleia da República, o ex director de O Independente, Paulo Portas, dizia-me em conversa informal: - Depois de ter visto por dentro o que é a Política, os meandros sujos e os interesses mesquinhos que lá imperam, cheguei à conclusão que o que eu sou é mesmo jornalista. Para mim, chega!
Pouco tempo depois, Manuel Monteiro não era mais que uma recordação vaga e Portas era, ad aeternum, presidente do CDS, Ministro recorrente e o mais que ainda está para vir.
Alguns anos depois, estando José Sócrates na pasta do Ambiente de Freeport memória, afirmava ele em entrevista:-Primeiro Ministro, eu? Nunca. Faltam-me as qualidades e o talento para tal!
O resultado está à vista. Primeiro-ministro, agarrado ao cargo como cão ao osso, possuindo, na sua opinião, todas as qualidades e talentos para o cargo.
Nas últimas Presidenciais, surgiu um candidato independente, supra partidário, representando, nas suas palavras, a sociedade civil que já não se revê nos jogos de bastidores da Assembleia da República e nas forças ali representadas. Teve alguma votação, que não chegou para ser eleito. Agora, oh surpresa, Fernando Nobre aparece nas eleições de 5 de Junho como cabeça de lista do PSD por Lisboa e, mais ainda, como candidato do mesmo partido à presidência da Assembleia da República. Os votos independentes não chegaram para Belém? Talvez os do detestado PSD cheguem para S. Bento e para o segundo cargo da hierarquia da República. A Política, pelos vistos, é uma droga mais forte do que o “crack” Não experimente, nem com assistência médica. Veja o que está a acontecer ao mon A.M.I. Fernando Nobre… Cândido Mota