Ángeles melhora oferta para 4,50 euros para superar OPA dos Mello sobre a ES Saúde
Maria Ana Barroso
maria.barroso@economico.pt
19 Set 2014
A Ángeles anunciou esta sexta-feira ao mercado uma revisão em alta da contrapartida da OP lançada sobre a ES Saúde. O grupo mexicano oferece agora 4,50 euros. O prazo de aceitação da oferta arranca segunda-feira.
Depois de a gestão da Espírito Santo Saúde (ES Saúde) ter dito que o preço oferecido pelo grupo Ángeles não reflectia na totalidade o valor da empresa e de a José de Mello Saúde ter avançado com uma OPA concorrente, os mexicanos decidiram subir a fasquia, aumentando a sua oferta dos 4,30 euros iniciais para os 4,50 euros por acção. Já na posse das autorizações necessárias para avançar, está dado o ‘tiro de partida' na disputa pelo controlo do grupo liderado por Isabel Vaz.
O período de aceitação da OPA arranca já segunda-feira, dia 22, às 8.30 da manhã, e termina a 3 de Outubro, às 15.30.
A contrapartida oferecida é inferior em 4,2% à cotação actual da ES Saúde em bolsa. Esta sexta-feira, as acções fecharam a cair 1,07% para os 4,69 euros. Esta cotação reflecte a expectativa dos investidores de que novas melhorias de preço possam ainda acontecer ou que outras OPA surjam entretanto. O mercado ainda conta, pelo menos, com mais uma oferta sobre a ES Saúde por parte dos brasileiros da Amil, que detêm em Portugal o grupo Lusíadas (ex-HPP), que deverá ser lançada através da actual casa-mãe, os norte-americanos da United Health, tal como o Económico já avançou.
Esta nova oferta faz subir o valor por que está avaliado o grupo de saúde liderado por Isabel Vaz para perto de 430 milhões de euros. Recorde-se que, pela lei, a nova contrapartida a oferecer pelas acções da ES Saúde teria de ser, no mínimo, 2% superior aos 4,40 euros oferecidos pela empresa que controla os hospitais CUF.
O grupo Ángeles havia já recebido um parecer favorável por parte da administração, embora a equipa de gestão tenha então referido que o preço oferecido pelos mexicanos não reflecte um potencial prémio de controlo.
O grupo Ángeles dá ainda conta neste novo anúncio, a 4,50 euros por acção, que recebeu esta sexta-feira um "despacho conjunto" com a ‘luz verde' prévia dos Ministérios da Saúde e das Finanças para o avanço da OPA, autorizações indispensáveis numa OPA sobre a ES Saúde, tendo em conta que um dos activos alvo de tentativa de aquisição é o Hospital Beatriz Ângelo, uma Parceria Público-Privada (PPP).
Entretanto, aguarda-se ainda pelo relatório da administração de Isabel Vaz sobre a oferta da José de Mello Saúde.
O grupo Mello avançou na semana passada com uma OPA concorrente à inicial lançada pelo Grupo Ángeles, oferecendo uma contrapartida de 4,40 euros por acção, avaliando então a empresa em 420 milhões de euros.
Ángeles melhora oferta para 4,50 euros para superar OPA dos Mello sobre a ES Saúde
Maria Ana Barroso
maria.barroso@economico.pt
19 Set 2014
A Ángeles anunciou esta sexta-feira ao mercado uma revisão em alta da contrapartida da OP lançada sobre a ES Saúde. O grupo mexicano oferece agora 4,50 euros. O prazo de aceitação da oferta arranca segunda-feira.
Depois de a gestão da Espírito Santo Saúde (ES Saúde) ter dito que o preço oferecido pelo grupo Ángeles não reflectia na totalidade o valor da empresa e de a José de Mello Saúde ter avançado com uma OPA concorrente, os mexicanos decidiram subir a fasquia, aumentando a sua oferta dos 4,30 euros iniciais para os 4,50 euros por acção. Já na posse das autorizações necessárias para avançar, está dado o ‘tiro de partida' na disputa pelo controlo do grupo liderado por Isabel Vaz.
O período de aceitação da OPA arranca já segunda-feira, dia 22, às 8.30 da manhã, e termina a 3 de Outubro, às 15.30.
A contrapartida oferecida é inferior em 4,2% à cotação actual da ES Saúde em bolsa. Esta sexta-feira, as acções fecharam a cair 1,07% para os 4,69 euros. Esta cotação reflecte a expectativa dos investidores de que novas melhorias de preço possam ainda acontecer ou que outras OPA surjam entretanto. O mercado ainda conta, pelo menos, com mais uma oferta sobre a ES Saúde por parte dos brasileiros da Amil, que detêm em Portugal o grupo Lusíadas (ex-HPP), que deverá ser lançada através da actual casa-mãe, os norte-americanos da United Health, tal como o Económico já avançou.
Esta nova oferta faz subir o valor por que está avaliado o grupo de saúde liderado por Isabel Vaz para perto de 430 milhões de euros. Recorde-se que, pela lei, a nova contrapartida a oferecer pelas acções da ES Saúde teria de ser, no mínimo, 2% superior aos 4,40 euros oferecidos pela empresa que controla os hospitais CUF.
O grupo Ángeles havia já recebido um parecer favorável por parte da administração, embora a equipa de gestão tenha então referido que o preço oferecido pelos mexicanos não reflecte um potencial prémio de controlo.
O grupo Ángeles dá ainda conta neste novo anúncio, a 4,50 euros por acção, que recebeu esta sexta-feira um "despacho conjunto" com a ‘luz verde' prévia dos Ministérios da Saúde e das Finanças para o avanço da OPA, autorizações indispensáveis numa OPA sobre a ES Saúde, tendo em conta que um dos activos alvo de tentativa de aquisição é o Hospital Beatriz Ângelo, uma Parceria Público-Privada (PPP).
Entretanto, aguarda-se ainda pelo relatório da administração de Isabel Vaz sobre a oferta da José de Mello Saúde.
O grupo Mello avançou na semana passada com uma OPA concorrente à inicial lançada pelo Grupo Ángeles, oferecendo uma contrapartida de 4,40 euros por acção, avaliando então a empresa em 420 milhões de euros.