Fitch: Crise em Portugal é "menos séria" que a grega
Pedro Latoeiro
30 Abr 2010
Ao contrário de Atenas, em Lisboa "o governo tem credibilidade". A distinção é de Brian Coulton, director da agência de ‘rating' Fitch.
"O Governo [português] tem muito mais credibilidade que o grego porque tomou medidas anti-défice no passado, antes da crise", argumentou o responsável da Fitch numa entrevista telefónica à Bloomberg. Para além disso, prosseguiu, "o PEC português é bastante melhor que o plano grego".
Sobre a Grécia, Coulton diz que um plano a três anos de 120 mil milhões de euros deverá ser suficiente para evitar um ‘downgrade' no ‘rating' atribuído pela Fitch a Atenas.
"Acreditamos que o plano de ajuda está a chegar e vai permitir à Grécia enfrentar a pressão e conseguir financiar-se no curto prazo", declarou Brian Coulton.
Para além de Grécia e Portugal, Espanha é outra das preocupações da agência de notação financeira. Sublinhando que o sector privado espanhol está altamente endividado, Coltou revela que "o nosso maior receio consiste em saber se a economia espanhola conseguirá regressar a um crescimento robusto no médio prazo".
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Fitch: Crise em Portugal é "menos séria" que a grega
Pedro Latoeiro
30 Abr 2010
Ao contrário de Atenas, em Lisboa "o governo tem credibilidade". A distinção é de Brian Coulton, director da agência de ‘rating' Fitch.
"O Governo [português] tem muito mais credibilidade que o grego porque tomou medidas anti-défice no passado, antes da crise", argumentou o responsável da Fitch numa entrevista telefónica à Bloomberg. Para além disso, prosseguiu, "o PEC português é bastante melhor que o plano grego".
Sobre a Grécia, Coulton diz que um plano a três anos de 120 mil milhões de euros deverá ser suficiente para evitar um ‘downgrade' no ‘rating' atribuído pela Fitch a Atenas.
"Acreditamos que o plano de ajuda está a chegar e vai permitir à Grécia enfrentar a pressão e conseguir financiar-se no curto prazo", declarou Brian Coulton.
Para além de Grécia e Portugal, Espanha é outra das preocupações da agência de notação financeira. Sublinhando que o sector privado espanhol está altamente endividado, Coltou revela que "o nosso maior receio consiste em saber se a economia espanhola conseguirá regressar a um crescimento robusto no médio prazo".