A produção de videojogos em Portugal está em franco crescimento e já se fala num ‘boom' da indústria, alavancado pela proliferação dos ‘smartphones' e ‘tablets' em Portugal. Só para este ano, a Statista, empresa alemã de estatísticas, estima que as receitas de videojogos ‘mobile' atinjam 24,6 milhões de euros no mercado nacional. Um valor que deverá subir para 29,1 milhões no próximo ano e para 35,3 milhões dentro de cinco anos.
As lojas de aplicações móveis geraram uma revolução em Portugal, permitindo aos programadores criarem jogos e acederem a plataformas de distribuição para todo o mundo, publicando nas lojas de aplicação iOS (Apple), Play (Google) e Windows Store (Microsoft). "Portugal está a conhecer o seu terceiro ‘boom' na indústria de criação de videojogos, que assenta na facilidade de desenvolvimento e publicação das lojas de aplicações de telemóveis e ‘tablets', permitindo a qualquer jogo atingir, rapidamente, uma escala global", explica o Diário Económico o director de marketing de audiências técnicas da Microsoft Portugal, Miguel Vicente.
Na nova realidade do móvel, a maioria dos títulos é gratuita ou tem um preço residual. Os lucros surgem com as compras realizadas dentro do jogo, aquilo a que no segmento se chama ‘fremium'.
A nível internacional, a Newzoo, outra empresa de análises de mercado centrada neste tipo de negócio, avançou que o segmento dos jogos ‘mobile' deverá ultrapassar o mercado de jogos de consola já este ano. A Newzoo estima que os jogos móveis gerem uma receita de 26,7 mil milhões de euros, enquanto os jogos de consolas vão ficar-se pelos 23,3 mil milhões de euros. No global, as vendas mundiais de videojogos deverão situar-se nos 81,2 mil milhões de euros.
Centenas de jogos desenvolvidos em Portugal estão já publicados nas lojas de aplicações, havendo já alguns estúdios portugueses a dar cartas a nível internacional: 16 jogos portugueses estão publicados e autorizados na Steam (uma das principais plataformas para distribuição de jogos em PC) e para já, sete jogos portugueses foram publicados em consolas.
O jogo ‘made in Portugal' mais dispendioso foi o "Under Siege", para a consola PlayStation3, orçamentado em 1,4 milhões de euros.
Um outro fenómeno a ocorrer também em território nacional é o crescimento de grandes empresas da indústria a nível mundial que optam por sedear equipas de desenvolvimento em Portugal, como é o caso da Marmalade e da Miniclip.
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A produção de videojogos em Portugal está em franco crescimento e já se fala num ‘boom' da indústria, alavancado pela proliferação dos ‘smartphones' e ‘tablets' em Portugal. Só para este ano, a Statista, empresa alemã de estatísticas, estima que as receitas de videojogos ‘mobile' atinjam 24,6 milhões de euros no mercado nacional. Um valor que deverá subir para 29,1 milhões no próximo ano e para 35,3 milhões dentro de cinco anos.
As lojas de aplicações móveis geraram uma revolução em Portugal, permitindo aos programadores criarem jogos e acederem a plataformas de distribuição para todo o mundo, publicando nas lojas de aplicação iOS (Apple), Play (Google) e Windows Store (Microsoft). "Portugal está a conhecer o seu terceiro ‘boom' na indústria de criação de videojogos, que assenta na facilidade de desenvolvimento e publicação das lojas de aplicações de telemóveis e ‘tablets', permitindo a qualquer jogo atingir, rapidamente, uma escala global", explica o Diário Económico o director de marketing de audiências técnicas da Microsoft Portugal, Miguel Vicente.
Na nova realidade do móvel, a maioria dos títulos é gratuita ou tem um preço residual. Os lucros surgem com as compras realizadas dentro do jogo, aquilo a que no segmento se chama ‘fremium'.
A nível internacional, a Newzoo, outra empresa de análises de mercado centrada neste tipo de negócio, avançou que o segmento dos jogos ‘mobile' deverá ultrapassar o mercado de jogos de consola já este ano. A Newzoo estima que os jogos móveis gerem uma receita de 26,7 mil milhões de euros, enquanto os jogos de consolas vão ficar-se pelos 23,3 mil milhões de euros. No global, as vendas mundiais de videojogos deverão situar-se nos 81,2 mil milhões de euros.
Centenas de jogos desenvolvidos em Portugal estão já publicados nas lojas de aplicações, havendo já alguns estúdios portugueses a dar cartas a nível internacional: 16 jogos portugueses estão publicados e autorizados na Steam (uma das principais plataformas para distribuição de jogos em PC) e para já, sete jogos portugueses foram publicados em consolas.
O jogo ‘made in Portugal' mais dispendioso foi o "Under Siege", para a consola PlayStation3, orçamentado em 1,4 milhões de euros.
Um outro fenómeno a ocorrer também em território nacional é o crescimento de grandes empresas da indústria a nível mundial que optam por sedear equipas de desenvolvimento em Portugal, como é o caso da Marmalade e da Miniclip.