Atenta Inquietude: A IGREJA PRESERVADA

24-01-2012
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O Papa Bento XVI vem, sem surpresa, questionar o uso dos preservativos como forma de combate à pandemia da infecção por HIV. Não me parece de estranhar. A hierarquia da Igreja insiste em não perceber que o mundo é composto de mudança tomando sempre novas qualidades, como diz Camões. Assim, numa posição completamente fora do tempo até ao arrepio do que muitos sectores da Igreja que conhecem os problemas reais sustentam, vem defender o indefensável, a abstinência como forma mais eficaz de combate à SIDA. Parece, aliás, bastante plausível e realista este discurso de defesa da abstinência e castidade, o qual, como é sabido, nem algumas figuras da igreja seduz.Este tipo de posições, na linha do que outras figuras menores têm vindo a defender, explica como a Igreja se afasta dos problemas dos cidadãos e vive num mundo irreal e hipócrita, apenas contrariado por algum clero que, por viver perto das pessoas e não nos castelos dourados já perto do céu, têm uma consciência clara dos dramas que se vivem e entendem, por exemplo, que o preservativo é uma arma, não a única, mas importante no combate ao drama da SIDA.Mas Bento XVI não quer perceber isto.


O Papa Bento XVI vem, sem surpresa, questionar o uso dos preservativos como forma de combate à pandemia da infecção por HIV. Não me parece de estranhar. A hierarquia da Igreja insiste em não perceber que o mundo é composto de mudança tomando sempre novas qualidades, como diz Camões. Assim, numa posição completamente fora do tempo até ao arrepio do que muitos sectores da Igreja que conhecem os problemas reais sustentam, vem defender o indefensável, a abstinência como forma mais eficaz de combate à SIDA. Parece, aliás, bastante plausível e realista este discurso de defesa da abstinência e castidade, o qual, como é sabido, nem algumas figuras da igreja seduz.Este tipo de posições, na linha do que outras figuras menores têm vindo a defender, explica como a Igreja se afasta dos problemas dos cidadãos e vive num mundo irreal e hipócrita, apenas contrariado por algum clero que, por viver perto das pessoas e não nos castelos dourados já perto do céu, têm uma consciência clara dos dramas que se vivem e entendem, por exemplo, que o preservativo é uma arma, não a única, mas importante no combate ao drama da SIDA.Mas Bento XVI não quer perceber isto.

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