Fugaz.
Como a memória das pedras
a palavra
retine no seu amargor
a angústia das mãos sem dedos
das caras sem olhos
nas mentes sem mente.
Como a memória das pedras
a palavra
no seu esplendor
lança nos degelos sucessivos
o eco dos silvos notáveis
a recordação das melhores mãos
que construiram o glaciar.
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Fugaz.
Como a memória das pedras
a palavra
retine no seu amargor
a angústia das mãos sem dedos
das caras sem olhos
nas mentes sem mente.
Como a memória das pedras
a palavra
no seu esplendor
lança nos degelos sucessivos
o eco dos silvos notáveis
a recordação das melhores mãos
que construiram o glaciar.