Proteccionismo?

24-05-2014
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Proteccionismo?

O BES informa que a auditoria externa realizada às demonstrações financeiras de 2013 da ESI “apurou irregularidades nas suas contas e concluiu que a sociedade apresenta uma situação financeira grave”.(*)

…a instituição admite que “um agravamento da respectiva situação financeira bem como as irregularidades detectadas nas suas contas” podem “afectar a reputação do BES e a cotação das suas acções”,

Que aquele grupo financeiro passa dificuldades «reputacionais» já sabia. Em Espanha levou com uma multa por «infracções muito graves» relacionadas com branqueamento de capitais. Nos EUA também tem actualmente um processo similar por «conluio em fraude e violação de regras de prevenção de branqueamento de capitais». O próprio Ricardo Salgado esteve envolvido numa salgalhada (passe o pleonasmo) com as suas declarações fiscais (*).

Agora sabe-se que a própria holding do grupo está em «falência técnica» (*)

Mas, sinceramente, o que acho espantoso é que tal situação tão grave, se saiba pela voz do próprio BES que é obrigado a anunciá-la no prospecto de aumento de capital.

Então a auditoria que revela tais dados é encomendada pelo Banco de Portugal, é comunicada à CMVM e não há um comunicado das autoridades supervisoras dando conhecimento dessa informação? Não é relevante para o mercado? Não é relevante para os outros accionistas? Não é relevante para a concorrência? Não é relevante para os clientes? Só por obrigação legal o próprio visado é obrigado a fazer auto-delacção da sua situação gravosa? E se não houvesse aumento de capital? Ficava a CMVM e o BP apenas pela exigencia técnica de reforço de provisões sem que se soubesse do verdadeiro estado da situação? Que supervisores são esses? Encobridores?

Proteccionismo?

O BES informa que a auditoria externa realizada às demonstrações financeiras de 2013 da ESI “apurou irregularidades nas suas contas e concluiu que a sociedade apresenta uma situação financeira grave”.(*)

…a instituição admite que “um agravamento da respectiva situação financeira bem como as irregularidades detectadas nas suas contas” podem “afectar a reputação do BES e a cotação das suas acções”,

Que aquele grupo financeiro passa dificuldades «reputacionais» já sabia. Em Espanha levou com uma multa por «infracções muito graves» relacionadas com branqueamento de capitais. Nos EUA também tem actualmente um processo similar por «conluio em fraude e violação de regras de prevenção de branqueamento de capitais». O próprio Ricardo Salgado esteve envolvido numa salgalhada (passe o pleonasmo) com as suas declarações fiscais (*).

Agora sabe-se que a própria holding do grupo está em «falência técnica» (*)

Mas, sinceramente, o que acho espantoso é que tal situação tão grave, se saiba pela voz do próprio BES que é obrigado a anunciá-la no prospecto de aumento de capital.

Então a auditoria que revela tais dados é encomendada pelo Banco de Portugal, é comunicada à CMVM e não há um comunicado das autoridades supervisoras dando conhecimento dessa informação? Não é relevante para o mercado? Não é relevante para os outros accionistas? Não é relevante para a concorrência? Não é relevante para os clientes? Só por obrigação legal o próprio visado é obrigado a fazer auto-delacção da sua situação gravosa? E se não houvesse aumento de capital? Ficava a CMVM e o BP apenas pela exigencia técnica de reforço de provisões sem que se soubesse do verdadeiro estado da situação? Que supervisores são esses? Encobridores?

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