Neo-Liberalismo: A politiquice

30-06-2011
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Estou agastado com a política. Não com aquilo que considero verdadeira política: as decisões que afectam directamente a vida dos cidadãos, a proximidade com as pessoas, o tentar fazer mais e melhor pelas populações, o esforço por tornar a qualidade de vida melhor na cidade, na freguesia, na região, no distrito, no País. Não é com essa politica, porque essa política só se desgasta quem não tem vontade de direccionar o esforço pessoal desinteressadamente para o bem-estar geral. Eu estou agastado com a "politiquice". Com o uso de expedientes. Com os interesses pessoais, acima dos partidários, e estas acima dos das pessoas em geral. Com os carneirismos, ou uma nova forma de fazer politica, em que pessoas submetem a sua inteligencia pessoal a uma coisa próxima de uma "inteligencia colectiva" em que todos estarão em fila indiana à espera da oportunidade que o "pastor" irá conceder. Ou recorrendo a uma outra imagem, uma política em que o chefe de banda tem tudo bem ensaiado, e a banda toca afinada, independentemente do que soa bem ou mal.A politiquice é inimiga da democracia. A democracia sai sempre beliscada. Porque à politiquice há intrinsecos factores externos à propria política pura; há jogos de poder, há sede de poder, há não olhar a meios para atingir fins. E depois há mascaras. Máscaras que cairam, máscaras que vão cair e máscaras que pensamos não existir, e existem. Em política, a sinceridade e honestidade é uma grande virtude, talvez a maior, mas a ingenuidade paga-se caro. Não que seja crime ou anti-democrático ser-se ingénuo. Mas porque a polítiquice trata de absorver os ingénuos, retirar-lhes o direito de ser ingénuo, talvez puro, e devolve mais um "apolitiquizado".Isto é uma subversão daquilo que deve ser a política. A política não é um jogo sujo, em que quem sair menos enlameado é rei. A política DEVIA ser o PRIMEIRO espaço onde se pratica o que se prega, ou seja, o local da méritocracia por excelência. Quantos quadros são desperdiçados por questões laterias, irrelevantes e mesquinhas? E quantos outros, de menor qualidade, são incluidos por igual tipo de questões...?A força de uma ideologia não passa só pela diversidade e discussão de ideias, passa também no consenso de que é possível alargar horizontes de uma forma harmoniosa. Não basta parecer-se ou transparecer-se. É preciso ser-se, interiorizar-se. É preciso fortalecer laços, não abrir brechas. É absolutamente necessário partir-se do interior para conquistar o exterior. Saiba-se ser merecedor dos valores que se ostenta.Continuo agastado com este tipo de política. Sei que ela existe em todos os quadrantes, mas sou dos tais que acredita que é possível fazer melhor, que acredita no poder da crítica, mas que preza os valores que defende logo na sua própria casa.Por Portugal!A bem da Nação!A bem da Pátria!


Estou agastado com a política. Não com aquilo que considero verdadeira política: as decisões que afectam directamente a vida dos cidadãos, a proximidade com as pessoas, o tentar fazer mais e melhor pelas populações, o esforço por tornar a qualidade de vida melhor na cidade, na freguesia, na região, no distrito, no País. Não é com essa politica, porque essa política só se desgasta quem não tem vontade de direccionar o esforço pessoal desinteressadamente para o bem-estar geral. Eu estou agastado com a "politiquice". Com o uso de expedientes. Com os interesses pessoais, acima dos partidários, e estas acima dos das pessoas em geral. Com os carneirismos, ou uma nova forma de fazer politica, em que pessoas submetem a sua inteligencia pessoal a uma coisa próxima de uma "inteligencia colectiva" em que todos estarão em fila indiana à espera da oportunidade que o "pastor" irá conceder. Ou recorrendo a uma outra imagem, uma política em que o chefe de banda tem tudo bem ensaiado, e a banda toca afinada, independentemente do que soa bem ou mal.A politiquice é inimiga da democracia. A democracia sai sempre beliscada. Porque à politiquice há intrinsecos factores externos à propria política pura; há jogos de poder, há sede de poder, há não olhar a meios para atingir fins. E depois há mascaras. Máscaras que cairam, máscaras que vão cair e máscaras que pensamos não existir, e existem. Em política, a sinceridade e honestidade é uma grande virtude, talvez a maior, mas a ingenuidade paga-se caro. Não que seja crime ou anti-democrático ser-se ingénuo. Mas porque a polítiquice trata de absorver os ingénuos, retirar-lhes o direito de ser ingénuo, talvez puro, e devolve mais um "apolitiquizado".Isto é uma subversão daquilo que deve ser a política. A política não é um jogo sujo, em que quem sair menos enlameado é rei. A política DEVIA ser o PRIMEIRO espaço onde se pratica o que se prega, ou seja, o local da méritocracia por excelência. Quantos quadros são desperdiçados por questões laterias, irrelevantes e mesquinhas? E quantos outros, de menor qualidade, são incluidos por igual tipo de questões...?A força de uma ideologia não passa só pela diversidade e discussão de ideias, passa também no consenso de que é possível alargar horizontes de uma forma harmoniosa. Não basta parecer-se ou transparecer-se. É preciso ser-se, interiorizar-se. É preciso fortalecer laços, não abrir brechas. É absolutamente necessário partir-se do interior para conquistar o exterior. Saiba-se ser merecedor dos valores que se ostenta.Continuo agastado com este tipo de política. Sei que ela existe em todos os quadrantes, mas sou dos tais que acredita que é possível fazer melhor, que acredita no poder da crítica, mas que preza os valores que defende logo na sua própria casa.Por Portugal!A bem da Nação!A bem da Pátria!

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