Quando os donos dos jornais cavam a sua própria sepultura

10-07-2011
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Hoje o Público oferece-nos uma pérola, na sua página 43, no punho de Boaventura Sousa Santos:

Nos últimos quinze anos, a África mostra-se ao mundo nos ombros destes dois gigantes [Mandela e Obama] e assim responde Basta! aos insultos do Banco Mundial e do FMI, para quem a Africa é o continente infeliz onde o capitalismo global decidiu depositar multidões de seres humanos considerados descartáveis. (…) O 11de Setembro “transformou o mundo” quando outras populações do mundo sofrem anualmente ataques tão injustos, tão criminosos e muitas vezes mais desvastadores do que o ataque às Torres Gémeas, sem que isso mereça mais do que uma pequena referência noticiosa.

Nem vou perder um minuto do meu tempo a comentar as falsidades com que Boaventura Sousa Santos inunda os seus textos (o branqueamento do 11 de Setembro, ou a tentativa de colocar o “Bem” em Obama, e o “Mal” numa difusa massa indefinida de supostos “interesses”, suficientemente vagos para não terem cara, e assim não lhe responderem aos disparates, metem nojo, pela desonestidade intelectual que representam).

Pergunto, apenas, e novamente, aos accionistas da Sonae, se é este o destino que querem dar ao seu dinheiro: patrocinar espaço mediático aos maiores inimigos da economia de mercado, capazes de assumir pressupostos falsos para a apologia de ideologias que, se vencedoras, determinarão o confisco dos seus bens. Hoje, já limitam a liberdade económica e a normal afirmação do empreendedorismo. Amanhã, se puderem, avançam para a nacionalização de quem se lhes oponha, à imagem e semelhança do que podemos assistir nos países que vivem sob regimes que merecem a simpatia de Boaventura, como a Venezuela, a Bolívia, Cuba, ou a Coreia do Norte.

Alguém duvida que Boaventura Sousa Santos, se pudesse, nacionalizava a Sonae, fazendo do Público o seu “private Pravda”, apimentado com uma pitada latino-americana? Como é que Sonae -e, já agora, a Impresa – dão espaço de afirmação a ideias radicais alter-mundistas?

Hoje o Público oferece-nos uma pérola, na sua página 43, no punho de Boaventura Sousa Santos:

Nos últimos quinze anos, a África mostra-se ao mundo nos ombros destes dois gigantes [Mandela e Obama] e assim responde Basta! aos insultos do Banco Mundial e do FMI, para quem a Africa é o continente infeliz onde o capitalismo global decidiu depositar multidões de seres humanos considerados descartáveis. (…) O 11de Setembro “transformou o mundo” quando outras populações do mundo sofrem anualmente ataques tão injustos, tão criminosos e muitas vezes mais desvastadores do que o ataque às Torres Gémeas, sem que isso mereça mais do que uma pequena referência noticiosa.

Nem vou perder um minuto do meu tempo a comentar as falsidades com que Boaventura Sousa Santos inunda os seus textos (o branqueamento do 11 de Setembro, ou a tentativa de colocar o “Bem” em Obama, e o “Mal” numa difusa massa indefinida de supostos “interesses”, suficientemente vagos para não terem cara, e assim não lhe responderem aos disparates, metem nojo, pela desonestidade intelectual que representam).

Pergunto, apenas, e novamente, aos accionistas da Sonae, se é este o destino que querem dar ao seu dinheiro: patrocinar espaço mediático aos maiores inimigos da economia de mercado, capazes de assumir pressupostos falsos para a apologia de ideologias que, se vencedoras, determinarão o confisco dos seus bens. Hoje, já limitam a liberdade económica e a normal afirmação do empreendedorismo. Amanhã, se puderem, avançam para a nacionalização de quem se lhes oponha, à imagem e semelhança do que podemos assistir nos países que vivem sob regimes que merecem a simpatia de Boaventura, como a Venezuela, a Bolívia, Cuba, ou a Coreia do Norte.

Alguém duvida que Boaventura Sousa Santos, se pudesse, nacionalizava a Sonae, fazendo do Público o seu “private Pravda”, apimentado com uma pitada latino-americana? Como é que Sonae -e, já agora, a Impresa – dão espaço de afirmação a ideias radicais alter-mundistas?

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