Economista irlandês defende reestruturação da dívida portuguesa

27-09-2014
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07.JUN.2014 16:40

Economista irlandês defende reestruturação da dívida portuguesa

O economista e investigador irlandês Tony Phillips considera que, se o Executivo de Lisboa não quer renegociar a dívida, os portugueses devem mudar de governo, "em nome da democracia". Tony Phillips é o coordenador do livro "A Europa à beira do abismo" que é apresentando dia 11, na Fundação Mário Soares.

"Se o governo (de Portugal) diz que não se pode renegociar a dívida o melhor, é mudar de governo. Não se pode ter um governo a tomar as suas próprias decisões sobre desenvolvimento e, o mais importante, é que não se pode ter o governo a ficar com empresas privadas que entraram em colapso e que foram nacionalizadas, forçando assim a dívida dos privados aos cidadãos. Isso não é democracia", disse à Agência Lusa o economista e investigador.

O livro sobre a crise das dívidas soberanas conta com textos do Prémio Nobel da Economia, Joseph Stiglitz, da portuguesa Mariana Mortágua, do antigo ministro argentino Roberto Lavagna e da economista grega Christina Laskaridis, entre outros, vai ser apresentado no dia 11 na Fundação Mário Soares, em Lisboa.

Para o investigador irlandês, a situação provocada pela austeridade está a tornar-se insustentável e, por isso, considera necessário "afastar a dívida que - de facto -, não é a verdadeira dívida" e informar os credores que não se pode pagar o que eles exigem.

"Se o governo (de Portugal) diz que não se pode renegociar a dívida o melhor, é mudar de governo. Não se pode ter um governo a tomar as suas próprias decisões sobre desenvolvimento e, o mais importante, é que não se pode ter o governo a ficar com empresas privadas que entraram em colapso e que foram nacionalizadas, forçando assim a dívida dos privados aos cidadãos. Isso não é democracia", disse à Agência Lusa o econimista e investigador.

O livro sobre a crise das dívidas soberanas conta com textos do Prémio Nobel da Economia, Joseph Stiglitz, da portuguesa Mariana Mortágua, do antigo ministro argentino Roberto Lavagna e da economista grega Christina Laskaridis, entre outros, vai ser apresentado no dia 11 na Fundação Mário Soares, em Lisboa.

Para o investigador irlandês, a situação provocada pela austeridade está a tornar-se insustentável e, por isso, considera necessário "afastar a dívida que - de facto -, não é a verdadeira dívida" e informar os credores que não se pode pagar o que eles exigem. Dinheiro Vivo/Lusa

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07.JUN.2014 16:40

Economista irlandês defende reestruturação da dívida portuguesa

O economista e investigador irlandês Tony Phillips considera que, se o Executivo de Lisboa não quer renegociar a dívida, os portugueses devem mudar de governo, "em nome da democracia". Tony Phillips é o coordenador do livro "A Europa à beira do abismo" que é apresentando dia 11, na Fundação Mário Soares.

"Se o governo (de Portugal) diz que não se pode renegociar a dívida o melhor, é mudar de governo. Não se pode ter um governo a tomar as suas próprias decisões sobre desenvolvimento e, o mais importante, é que não se pode ter o governo a ficar com empresas privadas que entraram em colapso e que foram nacionalizadas, forçando assim a dívida dos privados aos cidadãos. Isso não é democracia", disse à Agência Lusa o economista e investigador.

O livro sobre a crise das dívidas soberanas conta com textos do Prémio Nobel da Economia, Joseph Stiglitz, da portuguesa Mariana Mortágua, do antigo ministro argentino Roberto Lavagna e da economista grega Christina Laskaridis, entre outros, vai ser apresentado no dia 11 na Fundação Mário Soares, em Lisboa.

Para o investigador irlandês, a situação provocada pela austeridade está a tornar-se insustentável e, por isso, considera necessário "afastar a dívida que - de facto -, não é a verdadeira dívida" e informar os credores que não se pode pagar o que eles exigem.

"Se o governo (de Portugal) diz que não se pode renegociar a dívida o melhor, é mudar de governo. Não se pode ter um governo a tomar as suas próprias decisões sobre desenvolvimento e, o mais importante, é que não se pode ter o governo a ficar com empresas privadas que entraram em colapso e que foram nacionalizadas, forçando assim a dívida dos privados aos cidadãos. Isso não é democracia", disse à Agência Lusa o econimista e investigador.

O livro sobre a crise das dívidas soberanas conta com textos do Prémio Nobel da Economia, Joseph Stiglitz, da portuguesa Mariana Mortágua, do antigo ministro argentino Roberto Lavagna e da economista grega Christina Laskaridis, entre outros, vai ser apresentado no dia 11 na Fundação Mário Soares, em Lisboa.

Para o investigador irlandês, a situação provocada pela austeridade está a tornar-se insustentável e, por isso, considera necessário "afastar a dívida que - de facto -, não é a verdadeira dívida" e informar os credores que não se pode pagar o que eles exigem. Dinheiro Vivo/Lusa

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