Fiel Inimigo: Irão: o bombista suicida!

03-07-2011
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A ideia de que o Irão está numa corrida desesperada pela obtenção, não só de armas nucleares, mas também de vectores para as lançar, é praticamente consensual, e as sucessivas resoluções do Conselho de Segurança demonstram-no à saciedade.Mas o consenso quebra-se quanto à atitude a tomar. São poucos os países determinados a impedir que isso aconteça. A maioria, que diz não aceitar o desfecho, preconiza apenas medidas diplomáticas, o que equivale a dizer que, caso estas falhem, está disposta a aceitar um Irão nuclear.No fundo estes países encaram um Irão nuclear como não sendo essencialmente diferente de outros que já as possuem, ou seja, um problema a que terão de se acomodar e com o qual será possível estabelecer um razoável modus vivendi.Esta perspectiva “realista”, assente apenas na mecânica da carambola, não leva todavia em conta a natureza do regime iraniano.O Irão é um bombista suicida à escala estatal, um regime que glorifica e promove o “martírio”, que tem mesmo unidades de “suicidas”. O comportamento do Irão, a ideologia que sustenta o regime e as declarações de alguns dos seus mais proeminentes líderes demonstram que o Irão não é facilmente acomodável às clássicas teorias da dissuasão.A dissuasão, no seu melhor, poderá impedir uma nação de lançar sobre outra um míssil com uma cabeça nuclear, mas não o seu uso por um subcontratado não identificado e não conotado com o mandante. Ora o Irão é especialista nisto. Dinheiro e armas iranianas são entregues às toneladas a grupos no Afeganistão, no Iraque, no Líbano, na Palestina, na Europa, na América do Sul, etc; explosivos e mísseis iranianos são lançados todos os dias sobre Israel, por grupos pagos e sustentados pelo Irão.A dissuasão não poderá também impedir o Irão de usar a sua nova imunidade nuclear para subverter os países vizinhos, ameaçá-los, levá-los a vergar às suas imposições, criar crises para fazer aumentar o preço do petróleo, etc.E não poderá também impedir uma escalada nuclear generalizada por parte dos países da região (Turquia, Arábia Saudita, Egipto, etc.) alguns dos quais, sublinhe-se, já fizeram saber junto da AIEA, que pretendem também dar inicio a programas nucleares “pacíficos”.A analogia histórica relevante não é pois o status quo da Guerra Fria, mas sim o período que precedeu a II Guerra Mundial, durante o qual o regime nacional – socialista foi consolidando o seu poder e desestabilizando os países vizinhos, perante a relutância das democracias em afrontá-lo.Tal como o nazismo, o islamismo é uma ideologia totalitária que procura poder e que tenderá a criar e a ocupar todos os vazios que forem possíveis, se se defrontar com a inacção colectiva e a vontade de apaziguamento.Basta imaginar o que seria o regime nazi dotado de armas nucleares, para ter uma ideia do que aí vem, não esquecendo que o Irão tem hoje mais população do que aquela que Alemanha nazi tinhanas vésperas de lançar mãos ao projecto do Reich dos Mil Anos.


A ideia de que o Irão está numa corrida desesperada pela obtenção, não só de armas nucleares, mas também de vectores para as lançar, é praticamente consensual, e as sucessivas resoluções do Conselho de Segurança demonstram-no à saciedade.Mas o consenso quebra-se quanto à atitude a tomar. São poucos os países determinados a impedir que isso aconteça. A maioria, que diz não aceitar o desfecho, preconiza apenas medidas diplomáticas, o que equivale a dizer que, caso estas falhem, está disposta a aceitar um Irão nuclear.No fundo estes países encaram um Irão nuclear como não sendo essencialmente diferente de outros que já as possuem, ou seja, um problema a que terão de se acomodar e com o qual será possível estabelecer um razoável modus vivendi.Esta perspectiva “realista”, assente apenas na mecânica da carambola, não leva todavia em conta a natureza do regime iraniano.O Irão é um bombista suicida à escala estatal, um regime que glorifica e promove o “martírio”, que tem mesmo unidades de “suicidas”. O comportamento do Irão, a ideologia que sustenta o regime e as declarações de alguns dos seus mais proeminentes líderes demonstram que o Irão não é facilmente acomodável às clássicas teorias da dissuasão.A dissuasão, no seu melhor, poderá impedir uma nação de lançar sobre outra um míssil com uma cabeça nuclear, mas não o seu uso por um subcontratado não identificado e não conotado com o mandante. Ora o Irão é especialista nisto. Dinheiro e armas iranianas são entregues às toneladas a grupos no Afeganistão, no Iraque, no Líbano, na Palestina, na Europa, na América do Sul, etc; explosivos e mísseis iranianos são lançados todos os dias sobre Israel, por grupos pagos e sustentados pelo Irão.A dissuasão não poderá também impedir o Irão de usar a sua nova imunidade nuclear para subverter os países vizinhos, ameaçá-los, levá-los a vergar às suas imposições, criar crises para fazer aumentar o preço do petróleo, etc.E não poderá também impedir uma escalada nuclear generalizada por parte dos países da região (Turquia, Arábia Saudita, Egipto, etc.) alguns dos quais, sublinhe-se, já fizeram saber junto da AIEA, que pretendem também dar inicio a programas nucleares “pacíficos”.A analogia histórica relevante não é pois o status quo da Guerra Fria, mas sim o período que precedeu a II Guerra Mundial, durante o qual o regime nacional – socialista foi consolidando o seu poder e desestabilizando os países vizinhos, perante a relutância das democracias em afrontá-lo.Tal como o nazismo, o islamismo é uma ideologia totalitária que procura poder e que tenderá a criar e a ocupar todos os vazios que forem possíveis, se se defrontar com a inacção colectiva e a vontade de apaziguamento.Basta imaginar o que seria o regime nazi dotado de armas nucleares, para ter uma ideia do que aí vem, não esquecendo que o Irão tem hoje mais população do que aquela que Alemanha nazi tinhanas vésperas de lançar mãos ao projecto do Reich dos Mil Anos.

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