O país do Burro: O Grande Zoo

27-01-2012
marcar artigo


A propósito de um artigo do El Pais sobre os lucros da maior empresa italiana, a máfia, Rui Namorado escreve no seu “O Grande Zoo”.«Seria interessante que as instâncias económicas internacionais, que tanto se preocupam com qualquer excesso de protagonismo económico das entidades públicas, nos dissessem o que propõem para combater este "cancro" que corrói o tecido democrático e apodrece o próprio capitalismo. É que não é só a Itália. Também não se podem esquecer nem as "mafias" do leste europeu, nem as tríades japonesas, nem as "mafias" americanas,nem os gangs sul-americanos.Na verdade, os arautos do neoliberalismo, centrados num unilateralismo economicista que os cega, ignoram a complexidade das sociedades actuais. O sôfrego poder económico dominante, obcecado pela vertigem do lucro rápido, parece esquecer tudo o resto. Uns e outros acabam por ser incapazes de equacionar sequer os problemas que a sua própria hegemonia desencadeia ou agrava.Na verdade, quando o controle democrático, protagonizado por poderes políticos representativos, esmorece na voragem neoliberal, não são apenas os grandes grupos económicos a ocupar o vazio, são também os agentes do crime organizado a aproveitar a oportunidade.»Gostei bastante do blog, salta para a coluna da direita.


A propósito de um artigo do El Pais sobre os lucros da maior empresa italiana, a máfia, Rui Namorado escreve no seu “O Grande Zoo”.«Seria interessante que as instâncias económicas internacionais, que tanto se preocupam com qualquer excesso de protagonismo económico das entidades públicas, nos dissessem o que propõem para combater este "cancro" que corrói o tecido democrático e apodrece o próprio capitalismo. É que não é só a Itália. Também não se podem esquecer nem as "mafias" do leste europeu, nem as tríades japonesas, nem as "mafias" americanas,nem os gangs sul-americanos.Na verdade, os arautos do neoliberalismo, centrados num unilateralismo economicista que os cega, ignoram a complexidade das sociedades actuais. O sôfrego poder económico dominante, obcecado pela vertigem do lucro rápido, parece esquecer tudo o resto. Uns e outros acabam por ser incapazes de equacionar sequer os problemas que a sua própria hegemonia desencadeia ou agrava.Na verdade, quando o controle democrático, protagonizado por poderes políticos representativos, esmorece na voragem neoliberal, não são apenas os grandes grupos económicos a ocupar o vazio, são também os agentes do crime organizado a aproveitar a oportunidade.»Gostei bastante do blog, salta para a coluna da direita.

marcar artigo