Produto vai permitir reduzir 35% as emissões de CO2 na produção de cimento. Processo de registo da patente em 46 países está em movimento.
Reduzir as emissões de CO2 é um dos principais actuais desafios das indústrias em todo o planeta. O Instituto Superior Técnico e a CIMPOR acabam de descobrir uma tecnologia revolucionária que poderá reduzir até 35% as emissões de dióxido de carbono na produção de clínqueres, um produto intermédio na produção de cimento. Em causa está a descoberta de uma nova família de clínqueres. Uma descoberta inovadora que poderá levar a uma redução de cerca de quatro mil milhões de toneladas por ano das emissões globais de CO2 da empresa em todo o mundo. "O produto está em fase de desenvolvimento, mas poderemos fazer este cimento e a sua produção tem redução de emissão de CO2 até 35%", descreve Rogério Colaço, investigador do Centro de Química Estrutural e professor do departamento de Bioengenharia do Instituto Superior Técnico.
A inovação desta tecnologia levou a empresa a decidir avançar com um processo de registo de patente válido em 146 países, o número de estados signatários do Tratado de Cooperação me Matéria de Patentes. Um processo que poderá demorar até 18 meses e custar algumas centenas de milhares de euros. A investigação que levou à criação desta tecnologia começou a ser desenvolvida em Janeiro de 2012 pelo Laboratório Central da CIMPOR e pelos Laboratório de Materiais e de Química do IST.
Mas a cooperação não ficará por aqui. A CIMPOR assinou um protocolo com o IST que prevê que possam ser desenvolvidos "projectos de colaboração de novos produtos e áreas", sublinha. Este projecto mostra "os benefícios que as empresas podem tirar quando decidem investir em Investigação e Desenvolvimento, num tempo de crise e recessão", sublinha Rogério Colaço. O director de sustentabilidade da CIMPOR, Paulo Rocha, sublinha por seu lado que este acordo é estratégico "em termos de tecnologias para o futuro da empresas, permitindo associar a nossa empresa a uma instituição académica com reconhecimento nacional e internacional que só garante que desenvolvamos projectos que estão na crista da onda em termos de conhecimento científico".
"Eficiência energética de recursos, estudo de matérias-primas e combustíveis alternativos são as áreas de importância fundamental porque estão muito ligadas a aspectos ambientais e de eficiência de recursos", acrescenta Paulo Rocha.
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Produto vai permitir reduzir 35% as emissões de CO2 na produção de cimento. Processo de registo da patente em 46 países está em movimento.
Reduzir as emissões de CO2 é um dos principais actuais desafios das indústrias em todo o planeta. O Instituto Superior Técnico e a CIMPOR acabam de descobrir uma tecnologia revolucionária que poderá reduzir até 35% as emissões de dióxido de carbono na produção de clínqueres, um produto intermédio na produção de cimento. Em causa está a descoberta de uma nova família de clínqueres. Uma descoberta inovadora que poderá levar a uma redução de cerca de quatro mil milhões de toneladas por ano das emissões globais de CO2 da empresa em todo o mundo. "O produto está em fase de desenvolvimento, mas poderemos fazer este cimento e a sua produção tem redução de emissão de CO2 até 35%", descreve Rogério Colaço, investigador do Centro de Química Estrutural e professor do departamento de Bioengenharia do Instituto Superior Técnico.
A inovação desta tecnologia levou a empresa a decidir avançar com um processo de registo de patente válido em 146 países, o número de estados signatários do Tratado de Cooperação me Matéria de Patentes. Um processo que poderá demorar até 18 meses e custar algumas centenas de milhares de euros. A investigação que levou à criação desta tecnologia começou a ser desenvolvida em Janeiro de 2012 pelo Laboratório Central da CIMPOR e pelos Laboratório de Materiais e de Química do IST.
Mas a cooperação não ficará por aqui. A CIMPOR assinou um protocolo com o IST que prevê que possam ser desenvolvidos "projectos de colaboração de novos produtos e áreas", sublinha. Este projecto mostra "os benefícios que as empresas podem tirar quando decidem investir em Investigação e Desenvolvimento, num tempo de crise e recessão", sublinha Rogério Colaço. O director de sustentabilidade da CIMPOR, Paulo Rocha, sublinha por seu lado que este acordo é estratégico "em termos de tecnologias para o futuro da empresas, permitindo associar a nossa empresa a uma instituição académica com reconhecimento nacional e internacional que só garante que desenvolvamos projectos que estão na crista da onda em termos de conhecimento científico".
"Eficiência energética de recursos, estudo de matérias-primas e combustíveis alternativos são as áreas de importância fundamental porque estão muito ligadas a aspectos ambientais e de eficiência de recursos", acrescenta Paulo Rocha.