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31-01-2014
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A Câmara Municipal de Paredes e a Associação Paredes Pela Inclusão Social (APPIS) levaram a cabo o debate “Paredes aposta nos 12 anos de escolaridade”, em colaboração com os Empresários Pela Inclusão Social (EPIS).

A iniciativa, que decorreu nas instalações da “A Celer”, em Rebordosa, contou com as presenças do Presidente da Câmara Municipal, Celso Ferreira, do responsável pela APPIS, António Rocha, do Presidente da EPIS, João Rendeiro, do Director-Adjunto da DREN, António Leite, e dos convidados David Justino, Professor na Universidade Nova de Lisboa e Assessor do Presidente da República, José Manuel Canavarro, Pró-Reitor da Universidade de Coimbra e Presidente do Conselho Científico da EPIS, bem como, vereadores, outros autarcas, professores, alunos, mediadores, tendo sido moderada pela jornalista Fátima Campos Ferreira.

De acordo com o autarca, Celso Ferreira, a ideia do debate “Paredes aposta nos 12 anos de escolaridade” está alicerçada na preocupação de uma permanente reflexão acerca da problemática. O autarca sublinhou que o diagnóstico do concelho no que respeita ao insucesso e abandono escolares era bastante pessimista e que este cenário tinha que mudar. Recorde-se que o Executivo a que preside defende que “o futuro não se prevê, prepara-se”, por isso confidenciou que “tenho uma fé imensa neste projecto”.

Celso Ferreira adiantou que no âmbito da Carta Educativa vão ser abertos, já no próximo mês, os concursos para sete novos estabelecimentos de ensino.

O responsável pela EPIS, João Rendeiro, felicitou o grupo empresarial de Paredes e a sociedade civil pela resposta ao desafio lançado. Deseja que a “inclusão social em Paredes seja melhorada de forma significativa”.

David Justino levou ao debate a visão de quem faz investigação e de quem já elaborou políticas educativas. Defendeu que é fundamental adoptar os 12 anos de escolaridade obrigatória e que o Estado tem um papel fundamental na criação de condições para que tal seja uma realidade.

Referiu que as causas do abandono escolar têm que ver com a decisão do próprio indivíduo, tendo forte influência o contexto familiar, social e cultural. “Uma boa ou má escola é importante para o futuro dos jovens e também para a atitude que querem ter na vida”.

David Justino considera que o mercado de trabalho tem uma importância crucial no que respeita ao abandono escolar. Sublinhou que “tem que se pedir ao mercado de trabalho para não favorecer o emprego precoce”. Avançou que o concelho de Paredes foi o que mais cresceu em termos de desenvolvimento económico e que é necessário que a qualificação de mão-de-obra não seja um travão.

Para José Manuel Canavarro qualquer abordagem que se faça às questões educacionais “é sempre incompleta”. “Os pais devem ir à escola falar com o director de turma ”, afirmando que é extremamente relevante falar sobre a escola, participar activamente na vida escolar. Para aquele responsável “Paredes é um exemplo de capacitação familiar”. Considera que é possível fazer política de capacitação, com apoio das autarquias, instituições e famílias.

Segundo Diogo Simões Pereira, Director-Geral da EPIS, “o objectivo é promover o sucesso escolar, com aposta na proximidade”. Realçou que o trabalho dos mediadores passa por duas fases: a selecção dos jovens e o respectivo acompanhamento. De referir que, em Paredes a primeira fase está concluída. Avançou que, em 2009, vão ser medidos os resultados quantitativos, com base nos indicadores do Ministério da educação. “Queremos que a posição de Paredes melhore no próximo ano lectivo”. Concluiu que no concelho a retenção média no 3.º ciclo é de 24,9% e que se pretende, dentro de dois anos, que este valor seja reduzido para metade.

A Câmara Municipal de Paredes e a Associação Paredes Pela Inclusão Social (APPIS) levaram a cabo o debate “Paredes aposta nos 12 anos de escolaridade”, em colaboração com os Empresários Pela Inclusão Social (EPIS).

A iniciativa, que decorreu nas instalações da “A Celer”, em Rebordosa, contou com as presenças do Presidente da Câmara Municipal, Celso Ferreira, do responsável pela APPIS, António Rocha, do Presidente da EPIS, João Rendeiro, do Director-Adjunto da DREN, António Leite, e dos convidados David Justino, Professor na Universidade Nova de Lisboa e Assessor do Presidente da República, José Manuel Canavarro, Pró-Reitor da Universidade de Coimbra e Presidente do Conselho Científico da EPIS, bem como, vereadores, outros autarcas, professores, alunos, mediadores, tendo sido moderada pela jornalista Fátima Campos Ferreira.

De acordo com o autarca, Celso Ferreira, a ideia do debate “Paredes aposta nos 12 anos de escolaridade” está alicerçada na preocupação de uma permanente reflexão acerca da problemática. O autarca sublinhou que o diagnóstico do concelho no que respeita ao insucesso e abandono escolares era bastante pessimista e que este cenário tinha que mudar. Recorde-se que o Executivo a que preside defende que “o futuro não se prevê, prepara-se”, por isso confidenciou que “tenho uma fé imensa neste projecto”.

Celso Ferreira adiantou que no âmbito da Carta Educativa vão ser abertos, já no próximo mês, os concursos para sete novos estabelecimentos de ensino.

O responsável pela EPIS, João Rendeiro, felicitou o grupo empresarial de Paredes e a sociedade civil pela resposta ao desafio lançado. Deseja que a “inclusão social em Paredes seja melhorada de forma significativa”.

David Justino levou ao debate a visão de quem faz investigação e de quem já elaborou políticas educativas. Defendeu que é fundamental adoptar os 12 anos de escolaridade obrigatória e que o Estado tem um papel fundamental na criação de condições para que tal seja uma realidade.

Referiu que as causas do abandono escolar têm que ver com a decisão do próprio indivíduo, tendo forte influência o contexto familiar, social e cultural. “Uma boa ou má escola é importante para o futuro dos jovens e também para a atitude que querem ter na vida”.

David Justino considera que o mercado de trabalho tem uma importância crucial no que respeita ao abandono escolar. Sublinhou que “tem que se pedir ao mercado de trabalho para não favorecer o emprego precoce”. Avançou que o concelho de Paredes foi o que mais cresceu em termos de desenvolvimento económico e que é necessário que a qualificação de mão-de-obra não seja um travão.

Para José Manuel Canavarro qualquer abordagem que se faça às questões educacionais “é sempre incompleta”. “Os pais devem ir à escola falar com o director de turma ”, afirmando que é extremamente relevante falar sobre a escola, participar activamente na vida escolar. Para aquele responsável “Paredes é um exemplo de capacitação familiar”. Considera que é possível fazer política de capacitação, com apoio das autarquias, instituições e famílias.

Segundo Diogo Simões Pereira, Director-Geral da EPIS, “o objectivo é promover o sucesso escolar, com aposta na proximidade”. Realçou que o trabalho dos mediadores passa por duas fases: a selecção dos jovens e o respectivo acompanhamento. De referir que, em Paredes a primeira fase está concluída. Avançou que, em 2009, vão ser medidos os resultados quantitativos, com base nos indicadores do Ministério da educação. “Queremos que a posição de Paredes melhore no próximo ano lectivo”. Concluiu que no concelho a retenção média no 3.º ciclo é de 24,9% e que se pretende, dentro de dois anos, que este valor seja reduzido para metade.

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