Notas da semana- O orçamento da UE para os próximos sete anos continua num impasse, devido à posição inglesa de querer reduzir os fundos de apoio aos membros recentes sem uma correspondente descida do "cheque britânico". Só a antiga colónia de Malta é que concorda com Blair, Brown, Straw e afins. Como é óbvio. Depois não se venham queixar dos fundos da PAC e da não-progressão da economia europeia. Ao que parece, os senhores comentadores e bloggers que normalmente se atiram à França por qualquer razão (às vezes de forma bem pertinente) deixaram passar em branco esta atitude egoísta e mesquinha. O brilho da Velha Albion continua a cintilar. Quanto a Blair, tinha toda a razão e perdeu-a com este disparate de soberba.- A revista Cais, de que guardo alguns números interessantes, faz dez anos: parabéns!Os hipermercados em Portugal fazem vinte: enfim...parabéns, também, até porque não esqueço que o primordial Continente de Matosinhos (o "gigantão") era uma das minhas grandes referências de meninice. As horas que eu passava lá a ler BD no sector da mesma, enquanto esperava que a minha mãe terminasse as compras...- O primeiro-ministro chinês esteve em Portugal, tendo sido recebido com pompa e circunstância pelo governo em peso, horas antes de Sócrates se encontar com Fernando Ruas no congresso da ANMP (a diferença não seria grande). Mugabe e Fidel não se atrevem a entrar na Europa. Pinochet já sabe o que lhe acontece, e nem na sua terra lhe dão descanso. Mas aos chineses, aquela amável gente que promove o aborto e executa os condenados com um tiro na nuca antes de enviarem a conta da bola à familía têm passadeira vermelha. Percebo que a dimensão do país e as questões comerciais e económicas mereçam um tratamento não dispiciendo. Mas impõe-se um mínimo de decoro. E as manifestações do contra, onde estão elas quando são necessárias?- DVD musical/álbum ao vivo do momento? O dos No Smoking Orchestra, a frenética e impagável banda de Emir Kusturika ao vivo em Buenos Aires (uma hipótese de sonho: na capital das Pampas com um concerto deste nível). É certo que estou um pouco amuado com esses senhores, já que em duas deslocações este ano a Portugal não se dignaram a fazer um tour pelo Porto. Nada que não se perdoe com uma boa audição. E um desvio aqui pela Invicta em épocas vindouras, de preferência quando eu cá estiver e sem ocupações inadiáveis.
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Notas da semana- O orçamento da UE para os próximos sete anos continua num impasse, devido à posição inglesa de querer reduzir os fundos de apoio aos membros recentes sem uma correspondente descida do "cheque britânico". Só a antiga colónia de Malta é que concorda com Blair, Brown, Straw e afins. Como é óbvio. Depois não se venham queixar dos fundos da PAC e da não-progressão da economia europeia. Ao que parece, os senhores comentadores e bloggers que normalmente se atiram à França por qualquer razão (às vezes de forma bem pertinente) deixaram passar em branco esta atitude egoísta e mesquinha. O brilho da Velha Albion continua a cintilar. Quanto a Blair, tinha toda a razão e perdeu-a com este disparate de soberba.- A revista Cais, de que guardo alguns números interessantes, faz dez anos: parabéns!Os hipermercados em Portugal fazem vinte: enfim...parabéns, também, até porque não esqueço que o primordial Continente de Matosinhos (o "gigantão") era uma das minhas grandes referências de meninice. As horas que eu passava lá a ler BD no sector da mesma, enquanto esperava que a minha mãe terminasse as compras...- O primeiro-ministro chinês esteve em Portugal, tendo sido recebido com pompa e circunstância pelo governo em peso, horas antes de Sócrates se encontar com Fernando Ruas no congresso da ANMP (a diferença não seria grande). Mugabe e Fidel não se atrevem a entrar na Europa. Pinochet já sabe o que lhe acontece, e nem na sua terra lhe dão descanso. Mas aos chineses, aquela amável gente que promove o aborto e executa os condenados com um tiro na nuca antes de enviarem a conta da bola à familía têm passadeira vermelha. Percebo que a dimensão do país e as questões comerciais e económicas mereçam um tratamento não dispiciendo. Mas impõe-se um mínimo de decoro. E as manifestações do contra, onde estão elas quando são necessárias?- DVD musical/álbum ao vivo do momento? O dos No Smoking Orchestra, a frenética e impagável banda de Emir Kusturika ao vivo em Buenos Aires (uma hipótese de sonho: na capital das Pampas com um concerto deste nível). É certo que estou um pouco amuado com esses senhores, já que em duas deslocações este ano a Portugal não se dignaram a fazer um tour pelo Porto. Nada que não se perdoe com uma boa audição. E um desvio aqui pela Invicta em épocas vindouras, de preferência quando eu cá estiver e sem ocupações inadiáveis.