Foi publicado hoje em Diário da República a resolução que determina as condições de venda do Pavilhão Atlântico.
A "fase preliminar de recolha de intenções de aquisição junto de investidores" para a alienação do Pavilhão Atlântico arranca hoje. O Governo quer assegurar que o Pavilhão Atlântico continua a funcionar como espaço cultural e reserva-se ao direito de não aceitar eventuais propostas de alienação sem direito a indemnizar as entidades interessadas.
De acordo com a resolução publicada hoje pelo Governo em Diário da República a venda do Pavilhão Atlântico "deverá realizar-se em conjunto e em simultâneo com a venda das acções representativas da totalidade do capital social da Atlântico - Pavilhão Multiusos de Lisboa, S. A., que o gere e explora, e indirectamente das acções detidas por esta e representativas da totalidade do capital social da Blueticket - Serviços de Bilhética, S. A., que presta serviços de bilhetica".
Este equipamento deverá assim "continuar a servir o país com uma programação atractiva, variada e culturalmente relevante, bem como a constituir um pólo dinamizador da economia local e nacional em virtude, também, da realização de eventos empresariais e institucionais de grande dimensão", sublinha o Executivo.
O Governo sublinha ainda que é "essencial" assegurar que o processo de venda do Pavilhão Atlântico "suscite o interesse do maior número possível de entidades idóneas, nacionais ou estrangeiras, garantindo-se assim um processo concorrencial e transparente".
Na referida resolução que entra em vigor hoje o Executivo frisa ainda que o Governo reserva-se o direito "de não aceitar qualquer das propostas apresentadas no âmbito do processo de venda do Pavilhão Atlântico, em conjunto e em simultâneo com a venda das acções representativas da totalidade do capital social da Atlântico - Pavilhão Multiusos de Lisboa, S. A., sem que as entidades interessadas possam reclamar o direito a serem indemnizadas.
A decisão de alienação do Pavilhão atlântico faz parte do Plano de Reestruturação do Grupo Parque EXPO, o qual foi já aprovado pelos membros do Governo, que prevê, nomeadamente, a alienação de património imobiliário e de outros activos, minimizando assim o esforço financeiro do accionista Estado e visando, como objectivo final, a dissolução e liquidação da referida sociedade.
A extinção da Parque Expo deverá prolongar-se até 2013. A empresa detém ainda o Oceanário de Lisboa, que continuará nas mãos do Governo, a Marina e a Gare do Oriente.
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Foi publicado hoje em Diário da República a resolução que determina as condições de venda do Pavilhão Atlântico.
A "fase preliminar de recolha de intenções de aquisição junto de investidores" para a alienação do Pavilhão Atlântico arranca hoje. O Governo quer assegurar que o Pavilhão Atlântico continua a funcionar como espaço cultural e reserva-se ao direito de não aceitar eventuais propostas de alienação sem direito a indemnizar as entidades interessadas.
De acordo com a resolução publicada hoje pelo Governo em Diário da República a venda do Pavilhão Atlântico "deverá realizar-se em conjunto e em simultâneo com a venda das acções representativas da totalidade do capital social da Atlântico - Pavilhão Multiusos de Lisboa, S. A., que o gere e explora, e indirectamente das acções detidas por esta e representativas da totalidade do capital social da Blueticket - Serviços de Bilhética, S. A., que presta serviços de bilhetica".
Este equipamento deverá assim "continuar a servir o país com uma programação atractiva, variada e culturalmente relevante, bem como a constituir um pólo dinamizador da economia local e nacional em virtude, também, da realização de eventos empresariais e institucionais de grande dimensão", sublinha o Executivo.
O Governo sublinha ainda que é "essencial" assegurar que o processo de venda do Pavilhão Atlântico "suscite o interesse do maior número possível de entidades idóneas, nacionais ou estrangeiras, garantindo-se assim um processo concorrencial e transparente".
Na referida resolução que entra em vigor hoje o Executivo frisa ainda que o Governo reserva-se o direito "de não aceitar qualquer das propostas apresentadas no âmbito do processo de venda do Pavilhão Atlântico, em conjunto e em simultâneo com a venda das acções representativas da totalidade do capital social da Atlântico - Pavilhão Multiusos de Lisboa, S. A., sem que as entidades interessadas possam reclamar o direito a serem indemnizadas.
A decisão de alienação do Pavilhão atlântico faz parte do Plano de Reestruturação do Grupo Parque EXPO, o qual foi já aprovado pelos membros do Governo, que prevê, nomeadamente, a alienação de património imobiliário e de outros activos, minimizando assim o esforço financeiro do accionista Estado e visando, como objectivo final, a dissolução e liquidação da referida sociedade.
A extinção da Parque Expo deverá prolongar-se até 2013. A empresa detém ainda o Oceanário de Lisboa, que continuará nas mãos do Governo, a Marina e a Gare do Oriente.