Alto Hama: Vermelho de sangue sem fé

07-07-2011
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Nos córregos da esperança fecundei o olhar de um país de sonho sem qualquer latitude. A quimera era apenas uma lança que feria de morte a raiz de uma tão cobarde atitude.A minha criança negra recusa pétalas celestes de amanhã nascidas da nossa terra queimada. Sonhar é algo que não se usa porque até a esperança é vã e a vida uma morte alada.Huambo, Huíla, Benguela, mapa acéfalo de recortes e de pitangas mais agrestes. Amorfismo da minha cela, de grades feitas de mortes sem cruz, beijos ou vestes.Tulemba, espírito reinante, irmão ganguela do passado, passado mortífero que assola. Jamais a Mãe preta será amante daquele espírito bom e amado do avoengo Ginga ou Txissola.Quimera sim do Upuango, qual Kissange nas noites do Bié, na negridão da noite Luena. Nosso, esse rio Cubango vermelho de sangue sem fé, negro de vida nada serena.


Nos córregos da esperança fecundei o olhar de um país de sonho sem qualquer latitude. A quimera era apenas uma lança que feria de morte a raiz de uma tão cobarde atitude.A minha criança negra recusa pétalas celestes de amanhã nascidas da nossa terra queimada. Sonhar é algo que não se usa porque até a esperança é vã e a vida uma morte alada.Huambo, Huíla, Benguela, mapa acéfalo de recortes e de pitangas mais agrestes. Amorfismo da minha cela, de grades feitas de mortes sem cruz, beijos ou vestes.Tulemba, espírito reinante, irmão ganguela do passado, passado mortífero que assola. Jamais a Mãe preta será amante daquele espírito bom e amado do avoengo Ginga ou Txissola.Quimera sim do Upuango, qual Kissange nas noites do Bié, na negridão da noite Luena. Nosso, esse rio Cubango vermelho de sangue sem fé, negro de vida nada serena.

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