Alto Hama: ... e Elisa Ferreira nada fez e pouco disse!

03-07-2011
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Em entrevista ao Público, Elisa Ferreira, candidata independente pelo PS à Câmara do Porto (Portugal), diz que não percebe como pode estar Rui Rio satisfeito com a situação da cidade quando nos seus bairros mais pobres há 115 mil pessoas que vivem das ajudas públicas e em cujas ruas se encontram "famílias onde as pessoas já perderam a noção do que é trabalhar". Tem razão. Mas, como sempre, Elisa Ferreira sabe o que diz mas não diz (tudo) o que sabe.Elegendo a competitividade e o emprego como vectores fundamentais do seu programa, Elisa reclama para a presidência da câmara o papel de pivot para acudir aos problemas de uma cidade em decadência económica, social e demográfica.Pois. Pelo menos 181 jornalistas só das redacções do Porto de vários órgãos de comunicação social perderam o emprego nos últimos cinco anos, 54 dos quais no despedimento colectivo do grupo Controlinveste.E o que fez, ou disse, Elisa Ferreira sobre isto?Já agora, em honra de uma perdida (apesar de recente) memória, recorde-se que o esvaziamento das redacções do Porto, de vários órgãos de comunicação social, já vem acontecendo há algum tempo, acompanhado do encerramento de publicações sedeadas na cidade, como O Comércio do Porto.E o que fez, ou disse, Elisa Ferreira sobre isto?O Comércio do Porto, que era o diário mais antigo do país, foi encerrado em Julho de 2005 pelo grupo que então o detinha, os espanhóis da Prensa Ibérica, que acabou também com A Capital, um dos mais prestigiados títulos de Lisboa. No caso d' O Comércio do Porto perderam o emprego 50 jornalistas.


Em entrevista ao Público, Elisa Ferreira, candidata independente pelo PS à Câmara do Porto (Portugal), diz que não percebe como pode estar Rui Rio satisfeito com a situação da cidade quando nos seus bairros mais pobres há 115 mil pessoas que vivem das ajudas públicas e em cujas ruas se encontram "famílias onde as pessoas já perderam a noção do que é trabalhar". Tem razão. Mas, como sempre, Elisa Ferreira sabe o que diz mas não diz (tudo) o que sabe.Elegendo a competitividade e o emprego como vectores fundamentais do seu programa, Elisa reclama para a presidência da câmara o papel de pivot para acudir aos problemas de uma cidade em decadência económica, social e demográfica.Pois. Pelo menos 181 jornalistas só das redacções do Porto de vários órgãos de comunicação social perderam o emprego nos últimos cinco anos, 54 dos quais no despedimento colectivo do grupo Controlinveste.E o que fez, ou disse, Elisa Ferreira sobre isto?Já agora, em honra de uma perdida (apesar de recente) memória, recorde-se que o esvaziamento das redacções do Porto, de vários órgãos de comunicação social, já vem acontecendo há algum tempo, acompanhado do encerramento de publicações sedeadas na cidade, como O Comércio do Porto.E o que fez, ou disse, Elisa Ferreira sobre isto?O Comércio do Porto, que era o diário mais antigo do país, foi encerrado em Julho de 2005 pelo grupo que então o detinha, os espanhóis da Prensa Ibérica, que acabou também com A Capital, um dos mais prestigiados títulos de Lisboa. No caso d' O Comércio do Porto perderam o emprego 50 jornalistas.

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