Alto Hama: Anónimos, cobardes e similares não entram- Repetição para quem agora aprendeu a ler

02-07-2011
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Uma das características congénitas de muitos portugueses, sobretudo mas não só, é atirarem a pedra e esconderem a mão. É terem a coragem de dizer o que supostamente pensam... desde que seja sob anonimato. Aqui o Alto Hama tem um autor com nome e chipala. E porque não é um blogue da mãe joana, nem uma casa de tias, todo e qualquer comentário anónimo não será publicado, mesmo que demonstre civismo e ideias válidas.Os anónimos, quase sempre cobardes ao serviço dos capatazes, podem continuar por uma questão (legítima) de sobrevivência a meter o rabinho entre as pernas e, com ar dócil e canino, a dizer dezenas de améns a quem os compra.Quem labuta nesta profissão com ética e liberdade sabe bem que ela está cheia de escumalha, escória, ralé e por aí fora, sobretudo a nível dos que têm o poder e dos que, na esperança de um prato de lentilhas, aceitam ser capachos (“pessoa que se curva servilmente perante aqueles de quem depende").Sei desde há muito, mas sobretudo desde a altura em que mercenários tomaram conta quer da profissão quer dos órgãos de comunicação social que transformaram em linhas de enchimento, que os verdadeiros jornalistas têm a sobrevivência no fio de uma navalha que é manipulada (tantas vezes de forma anónima, por isso, cobarde) por sipaios acéfalos que tudo fazem para agradar aos chefes do posto.E porque, naturalmente, todos queremos sobreviver e ter uma vida digna, a quase todos os que ainda têm coluna vertebral, nome e chipala só resta a dignidade pública.Eu sabia que eram poucos os que têm coluna vertebral e que sabem que só é derrotado quem deixa de lutar. Mas enganei-me. Pelos vistos já não sou poucos... são menos ainda.Por tudo isto, anónimos não entram. A paciência para os aturar acabou.


Uma das características congénitas de muitos portugueses, sobretudo mas não só, é atirarem a pedra e esconderem a mão. É terem a coragem de dizer o que supostamente pensam... desde que seja sob anonimato. Aqui o Alto Hama tem um autor com nome e chipala. E porque não é um blogue da mãe joana, nem uma casa de tias, todo e qualquer comentário anónimo não será publicado, mesmo que demonstre civismo e ideias válidas.Os anónimos, quase sempre cobardes ao serviço dos capatazes, podem continuar por uma questão (legítima) de sobrevivência a meter o rabinho entre as pernas e, com ar dócil e canino, a dizer dezenas de améns a quem os compra.Quem labuta nesta profissão com ética e liberdade sabe bem que ela está cheia de escumalha, escória, ralé e por aí fora, sobretudo a nível dos que têm o poder e dos que, na esperança de um prato de lentilhas, aceitam ser capachos (“pessoa que se curva servilmente perante aqueles de quem depende").Sei desde há muito, mas sobretudo desde a altura em que mercenários tomaram conta quer da profissão quer dos órgãos de comunicação social que transformaram em linhas de enchimento, que os verdadeiros jornalistas têm a sobrevivência no fio de uma navalha que é manipulada (tantas vezes de forma anónima, por isso, cobarde) por sipaios acéfalos que tudo fazem para agradar aos chefes do posto.E porque, naturalmente, todos queremos sobreviver e ter uma vida digna, a quase todos os que ainda têm coluna vertebral, nome e chipala só resta a dignidade pública.Eu sabia que eram poucos os que têm coluna vertebral e que sabem que só é derrotado quem deixa de lutar. Mas enganei-me. Pelos vistos já não sou poucos... são menos ainda.Por tudo isto, anónimos não entram. A paciência para os aturar acabou.

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