As mulheres filiadas na organização feminina do partido no poder em Angola desde 1975, OMA, no Huambo, manifestaram hoje nesta cidade, a sua disponibilidade de contribuírem nas tarefas de manutenção da paz e reconciliação nacional. Sete anos depois de a UNITA ter decido entregar o ouro ao “bandido”, a troco de uns pratos de lagosta para uns tantos e de fuba para a maioria, o MPLA ainda fala da manutenção da paz.Sejam as mulheres do partido, os pioneiros, os veteranos, os chefes militares ou políticos, os governadores... todos falam insistentemente na manutenção da paz.Das duas uma: Ou teme que existam ainda alguns canhangulos operacionais e capazes de fazer estragos, ou prepara-se para pela força criar manobras de diversão para justificar uma qualquer purga, até mesmo – como aconteceu a 27 de Maio de 1977 – dentro do próprio MPLA.E se os acontecimentos de 27 de Maio de 1977, que provocaram milhares de mortos, foram o resultado de uma provocação, longa e pacientemente planeada, tendo como responsável máximo Agostinho Neto, que temia perder o poder, será que Eduardo dos Santos está, ou teme vir a estar, na mesma posição?Será que, como há 32 anos, Angola tem algum Nito Alves, ministro ou não, disposto a protestar contra o rumo despótico que o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) está a tomar?E se tem, voltaremos a ter, tal como em 12 de Julho de 1977, uma declaração oficial do Bureau Político do MPLA a falar de uma "tentativa de golpe de Estado" por parte de "fraccionistas" do movimento, cujos principais "cérebros" serão, já não Nito Alves e José Van-Dunem, mas uns novos Mialas?
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As mulheres filiadas na organização feminina do partido no poder em Angola desde 1975, OMA, no Huambo, manifestaram hoje nesta cidade, a sua disponibilidade de contribuírem nas tarefas de manutenção da paz e reconciliação nacional. Sete anos depois de a UNITA ter decido entregar o ouro ao “bandido”, a troco de uns pratos de lagosta para uns tantos e de fuba para a maioria, o MPLA ainda fala da manutenção da paz.Sejam as mulheres do partido, os pioneiros, os veteranos, os chefes militares ou políticos, os governadores... todos falam insistentemente na manutenção da paz.Das duas uma: Ou teme que existam ainda alguns canhangulos operacionais e capazes de fazer estragos, ou prepara-se para pela força criar manobras de diversão para justificar uma qualquer purga, até mesmo – como aconteceu a 27 de Maio de 1977 – dentro do próprio MPLA.E se os acontecimentos de 27 de Maio de 1977, que provocaram milhares de mortos, foram o resultado de uma provocação, longa e pacientemente planeada, tendo como responsável máximo Agostinho Neto, que temia perder o poder, será que Eduardo dos Santos está, ou teme vir a estar, na mesma posição?Será que, como há 32 anos, Angola tem algum Nito Alves, ministro ou não, disposto a protestar contra o rumo despótico que o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) está a tomar?E se tem, voltaremos a ter, tal como em 12 de Julho de 1977, uma declaração oficial do Bureau Político do MPLA a falar de uma "tentativa de golpe de Estado" por parte de "fraccionistas" do movimento, cujos principais "cérebros" serão, já não Nito Alves e José Van-Dunem, mas uns novos Mialas?