Alto Hama: MPLA silencia a Rádio Despertar- Cheiro da derrota tem dessas coisas

03-07-2011
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A Rádio Despertar foi notificada para suspender as suas emissões, revela o blogue “Angola Vai Mudar” (http://www.angolavaimudar.blogspot.com/),referindo que a ordem é do INACOM (Instituto Angolano de Telecomunicações) e conta com a homologação do ministro dos Correios e Telecomunicações não do Burkina Faso mas de Angola.O INACOM alega que o sinal da Rádio Despertar está a ir muito longe, sendo ouvida por vezes no Uige, e que por isso (que coincidência) deve ser suspenso por 180 dias.Curiosamente, ou talvez não, para esta região convergem sinais de três rádios de Luanda, conforme é reconhecido num dos relatórios daquele instituto. No entanto, o mal está em ser a Rádio da UNITA. Esse é que é o grande crime.Em resumo, o governo angolano começou a mostrar a sua verdadeira face, resolvendo calar toda a oposição antes das eleições. À boa maneira de uma democracia mugabiana. A Rádio Despertar foi concessionada a membros da UNITA ao abrigo dos acordos de Lusaka e embora seja uma rádio de enquadramento comercial, o tratamento imparcial da informação tornoua rapidamente na emissora mais ouvida da capital. E aí o MPLA tremeu. E, antes que caia, resolveu calá-la.Com esta atitude, o governo angolano inicia o caminho para realizar eleições "à mugabe", calando toda a oposição e assumindo-se como estando acima da lei. Mas certamente mais acções do tipo surgirão. O papel vai acabar nas tipografias que estejam a imprimir os jornais independentes, os contentores nos portos serão barrados com motivos burocráticos. Os jornalistas vão ver os seus cartões sacados à força.É o desespero a actuar. Porque sentem que a vitória com fraude ou sem ela vai ser impossível. O Povo Angolano sabe o que quer e quer a mudança.


A Rádio Despertar foi notificada para suspender as suas emissões, revela o blogue “Angola Vai Mudar” (http://www.angolavaimudar.blogspot.com/),referindo que a ordem é do INACOM (Instituto Angolano de Telecomunicações) e conta com a homologação do ministro dos Correios e Telecomunicações não do Burkina Faso mas de Angola.O INACOM alega que o sinal da Rádio Despertar está a ir muito longe, sendo ouvida por vezes no Uige, e que por isso (que coincidência) deve ser suspenso por 180 dias.Curiosamente, ou talvez não, para esta região convergem sinais de três rádios de Luanda, conforme é reconhecido num dos relatórios daquele instituto. No entanto, o mal está em ser a Rádio da UNITA. Esse é que é o grande crime.Em resumo, o governo angolano começou a mostrar a sua verdadeira face, resolvendo calar toda a oposição antes das eleições. À boa maneira de uma democracia mugabiana. A Rádio Despertar foi concessionada a membros da UNITA ao abrigo dos acordos de Lusaka e embora seja uma rádio de enquadramento comercial, o tratamento imparcial da informação tornoua rapidamente na emissora mais ouvida da capital. E aí o MPLA tremeu. E, antes que caia, resolveu calá-la.Com esta atitude, o governo angolano inicia o caminho para realizar eleições "à mugabe", calando toda a oposição e assumindo-se como estando acima da lei. Mas certamente mais acções do tipo surgirão. O papel vai acabar nas tipografias que estejam a imprimir os jornais independentes, os contentores nos portos serão barrados com motivos burocráticos. Os jornalistas vão ver os seus cartões sacados à força.É o desespero a actuar. Porque sentem que a vitória com fraude ou sem ela vai ser impossível. O Povo Angolano sabe o que quer e quer a mudança.

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