Alto Hama: A (des)propósito de Jorge Valentim

01-07-2011
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Segundo o “Africa Monitor”, circulam rumores segundo os quais Jorge Valentim foi sondado tendo em vista vir a apoiar a campanha eleitoral do MPLA – em especial no Lobito, sua terra natal, e na província de Benguela em geral. A iniciativa, afirma o “Africa Monitor”, mereceu objecções no próprio MPLA, sendo as mesmas baseadas em conjecturas segundo as quais Jorge Valentim ofuscou o seu antigo prestígio local ao romper com a UNITA da forma como o fez, adoptando a seguir uma atitude “servil” para com o regime, acrescentando que os defensores do seu “engajamento” na campanha invocam em especial as suas aptidões como agitador de massas e como conhecedor do interior da UNITA como “trunfos” para a combater.Se calhar por estar a chover, lembrei-me dos tempos em que o porta-voz da UNITA-Renovada para a Europa, Baltazar Capamba, abriu caminho ao encontro, em Paris, entre o enviado do MPLA e Isaías Samakuva que, desde sempre, foi considerado por Eduardo dos Santos o político ideal para liderar a UNITA depois da morte de Savimbi.Também me lembrei, deve ser mesmo da chuva, que Jonas Savimbi tinha mão (de ferro, é verdade) nos seus homens. À força (de chicote, é verdade). Mas tinha. E hoje?


Segundo o “Africa Monitor”, circulam rumores segundo os quais Jorge Valentim foi sondado tendo em vista vir a apoiar a campanha eleitoral do MPLA – em especial no Lobito, sua terra natal, e na província de Benguela em geral. A iniciativa, afirma o “Africa Monitor”, mereceu objecções no próprio MPLA, sendo as mesmas baseadas em conjecturas segundo as quais Jorge Valentim ofuscou o seu antigo prestígio local ao romper com a UNITA da forma como o fez, adoptando a seguir uma atitude “servil” para com o regime, acrescentando que os defensores do seu “engajamento” na campanha invocam em especial as suas aptidões como agitador de massas e como conhecedor do interior da UNITA como “trunfos” para a combater.Se calhar por estar a chover, lembrei-me dos tempos em que o porta-voz da UNITA-Renovada para a Europa, Baltazar Capamba, abriu caminho ao encontro, em Paris, entre o enviado do MPLA e Isaías Samakuva que, desde sempre, foi considerado por Eduardo dos Santos o político ideal para liderar a UNITA depois da morte de Savimbi.Também me lembrei, deve ser mesmo da chuva, que Jonas Savimbi tinha mão (de ferro, é verdade) nos seus homens. À força (de chicote, é verdade). Mas tinha. E hoje?

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