O XVIII Governo Constitucional da III República morreu. Não morreu o socialismo porque todas as doutrinas obsoletas mantém fiéis, mesmo quando a massa dos apoiantes se esboroa no choque com a realidade. Porém, engordado pelo guterrismo ocioso, morreu, às mãos do carrasco Sócrates, o Estado Social(ista), com exéquias marcadas para a próxima campanha eleitoral e o responso lido pelo FMI. O Estado social está, então morto e será breve enterrado, de pouco adiantando, para a sua desejada ressurreição, as missas de sétimo dia que lhe rezam pela alma doce dos tempos do maná.
Neste cemitério de lamentos e raiva - ainda contida... -, somos sacudidos pelos temidos ventos da história, que voltam a assombrar o nosso desígnio de liberdade e de independência e a desfazer o sonho legítimo de bem-estar social. Sabemos o que vem e tememos o que pode vir, se as reformas falharem ou, por falta de vigor, nem sequer se ousarem. Consequência da corrupção e do desperdício socialista, a perda de bem estar dos nossos irmãos portugueses rasga-nos o coração: a falta de comida na mesa, os sapatos rotos, os despejos e hastas, os carros apreendidos por falta de pagamento, as vidas que as doenças ceifarão pelo maior atraso das listas de espera, as dores das receitas não aviadas, os filhos que já não podem estudar ou são forçados a desistir, os filhos que não se deixam nascer, os projectos adiados de vida em conjunto, os sonhos toldados.
No paroxismo do Governo moribundo, agitam-se os socialistas, pondo as culpas de seis anos (e outros seis de guterrismo, fora os dois anos e nove meses de controlo) de governação corrupta e desastrosa em cima do PSD e... do Presidente da República. O Governo PS pratica o seu habitual fogo rotativo ensaiado das batalhas clássicas, em que a primeira linha disparava, rodava para a retaguarda a carregar a pólvora, depois atirava a segunda linha e assim por diante, numa táctica de combate permanente que costuma ser lançado com emboscadas de snipers e spinners.
De Sócrates, ao ministro Jorge Lacão, ao neo-socialista Jorge Miranda, ao ex-comunista Vital Moreira, ao caceteiro José Lello, ao diletante António Costa na Quadratura do Círculo, de 14-4-2011 (onde Pacheco Pereira também deixou dúvidas sobre as alegadas negociações entre PSD e PS na noite de 10-3-2011) e ao falhado ministro do fim das ânsias, Teixeira dos Santos, que reincide, toca a orquestra de críticas ao Presidente pela crise. Aliás, Teixeira dos Santos passa além da sua chinela rota das finanças para se armar em... constitucionalista. Já não bastava a sua aterosclerosada veia politóloga na interpretação sobre os limites dos governos de gestão, veio agora, em 8-4-2011 - outra vez castigando o Prof. Cavaco Silva... pelos erros do socratismo -, definir o papel do Presidente da República na gestão da crise!...
Mas, enquanto os juros da República seguem o padrão hockey stick (10,57% a cinco anos, nesta manhã, de 15-4-2011), queimando as mãos de quem os queira segurar, e o PS passa culpas, enquanto lava as suas, é ocasião de lembrar a doutrina oficial do socratismo: «quem governa é o Governo».
* Imagem picada daqui.
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O XVIII Governo Constitucional da III República morreu. Não morreu o socialismo porque todas as doutrinas obsoletas mantém fiéis, mesmo quando a massa dos apoiantes se esboroa no choque com a realidade. Porém, engordado pelo guterrismo ocioso, morreu, às mãos do carrasco Sócrates, o Estado Social(ista), com exéquias marcadas para a próxima campanha eleitoral e o responso lido pelo FMI. O Estado social está, então morto e será breve enterrado, de pouco adiantando, para a sua desejada ressurreição, as missas de sétimo dia que lhe rezam pela alma doce dos tempos do maná.
Neste cemitério de lamentos e raiva - ainda contida... -, somos sacudidos pelos temidos ventos da história, que voltam a assombrar o nosso desígnio de liberdade e de independência e a desfazer o sonho legítimo de bem-estar social. Sabemos o que vem e tememos o que pode vir, se as reformas falharem ou, por falta de vigor, nem sequer se ousarem. Consequência da corrupção e do desperdício socialista, a perda de bem estar dos nossos irmãos portugueses rasga-nos o coração: a falta de comida na mesa, os sapatos rotos, os despejos e hastas, os carros apreendidos por falta de pagamento, as vidas que as doenças ceifarão pelo maior atraso das listas de espera, as dores das receitas não aviadas, os filhos que já não podem estudar ou são forçados a desistir, os filhos que não se deixam nascer, os projectos adiados de vida em conjunto, os sonhos toldados.
No paroxismo do Governo moribundo, agitam-se os socialistas, pondo as culpas de seis anos (e outros seis de guterrismo, fora os dois anos e nove meses de controlo) de governação corrupta e desastrosa em cima do PSD e... do Presidente da República. O Governo PS pratica o seu habitual fogo rotativo ensaiado das batalhas clássicas, em que a primeira linha disparava, rodava para a retaguarda a carregar a pólvora, depois atirava a segunda linha e assim por diante, numa táctica de combate permanente que costuma ser lançado com emboscadas de snipers e spinners.
De Sócrates, ao ministro Jorge Lacão, ao neo-socialista Jorge Miranda, ao ex-comunista Vital Moreira, ao caceteiro José Lello, ao diletante António Costa na Quadratura do Círculo, de 14-4-2011 (onde Pacheco Pereira também deixou dúvidas sobre as alegadas negociações entre PSD e PS na noite de 10-3-2011) e ao falhado ministro do fim das ânsias, Teixeira dos Santos, que reincide, toca a orquestra de críticas ao Presidente pela crise. Aliás, Teixeira dos Santos passa além da sua chinela rota das finanças para se armar em... constitucionalista. Já não bastava a sua aterosclerosada veia politóloga na interpretação sobre os limites dos governos de gestão, veio agora, em 8-4-2011 - outra vez castigando o Prof. Cavaco Silva... pelos erros do socratismo -, definir o papel do Presidente da República na gestão da crise!...
Mas, enquanto os juros da República seguem o padrão hockey stick (10,57% a cinco anos, nesta manhã, de 15-4-2011), queimando as mãos de quem os queira segurar, e o PS passa culpas, enquanto lava as suas, é ocasião de lembrar a doutrina oficial do socratismo: «quem governa é o Governo».
* Imagem picada daqui.