Após reunião da comissão política, o BE defendeu hoje que, como medida adicional, Portugal deve "romper imediatamente" os contratos com as agências de rating, assegurando o BCE a informação pública sobre a dívida soberana, enquanto não for criada essa agência europeia. Para já, o Estado "deve recusar pagar qualquer acréscimo de juro" imposto por "qualquer agência de notação financeira", afirmou o dirigente bloquista João Semedo.
O partido liderado por Francisco Louçã concluiu ainda que o impacto do corte da notação da dívida pública soberana pela agência Moody’s poderá servir de "pretexto" ao Governo para novas medidas de austeridade, que incluirão o corte de salários e de pensões e novos aumentos de impostos.
Semedo lamentou por isso que se tenham ouvido nos últimos dias "um coro de protestos de políticos e comentadores" contra as agências, quando nos últimos dois anos estes mesmos protagonistas da vida pública se mantiveram "silenciosos e resignados".
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Após reunião da comissão política, o BE defendeu hoje que, como medida adicional, Portugal deve "romper imediatamente" os contratos com as agências de rating, assegurando o BCE a informação pública sobre a dívida soberana, enquanto não for criada essa agência europeia. Para já, o Estado "deve recusar pagar qualquer acréscimo de juro" imposto por "qualquer agência de notação financeira", afirmou o dirigente bloquista João Semedo.
O partido liderado por Francisco Louçã concluiu ainda que o impacto do corte da notação da dívida pública soberana pela agência Moody’s poderá servir de "pretexto" ao Governo para novas medidas de austeridade, que incluirão o corte de salários e de pensões e novos aumentos de impostos.
Semedo lamentou por isso que se tenham ouvido nos últimos dias "um coro de protestos de políticos e comentadores" contra as agências, quando nos últimos dois anos estes mesmos protagonistas da vida pública se mantiveram "silenciosos e resignados".