‘(…) o ex-banqueiro do BPN desabafou há pouco tempo com pessoas próximas, a quem disse, ironicamente: "Os meus colaboradores foram todos escolhidos por serem leais e competentes mas fiquei a saber nos últimos tempos que também são todos cegos, surdos e mudos." Oliveira e Costa ficou particularmente descontente com os "esquecimentos e "omissões" de Dias Loureiro. E ainda na administração, entrou em cisão com Luís Caprichoso, seu braço - direito no delinear da arquitectura das offshores. Tanto com Dias Loureiro, como com Caprichoso, Oliveira e Costa chegou a ter grande cumplicidade pessoal, para lá da relação política. Caprichoso acompanhou-o desde os anos 80, quando estava na Direcção Distrital de Finanças de Aveiro, e chegou a ser o seu homem-forte na estrutura do Fisco em Lisboa. Com Dias Loureiro, Oliveira e Costa privou na secretaria-geral do PSD, a partir do congresso da Figueira da Foz que elegeu Cavaco Silva. Oliveira e Costa, nessa época emergia como o homem-forte da Distrital de Aveiro, a par de Ângelo Correia, foi vogal da secretaria-geral do PSD liderada por Dias Loureiro, numa fase em que o financiamento do partido chegou a ser associado a perdões fiscais.’Eduardo Dâmaso, Oliveira e Costa revela milhões que pagou
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‘(…) o ex-banqueiro do BPN desabafou há pouco tempo com pessoas próximas, a quem disse, ironicamente: "Os meus colaboradores foram todos escolhidos por serem leais e competentes mas fiquei a saber nos últimos tempos que também são todos cegos, surdos e mudos." Oliveira e Costa ficou particularmente descontente com os "esquecimentos e "omissões" de Dias Loureiro. E ainda na administração, entrou em cisão com Luís Caprichoso, seu braço - direito no delinear da arquitectura das offshores. Tanto com Dias Loureiro, como com Caprichoso, Oliveira e Costa chegou a ter grande cumplicidade pessoal, para lá da relação política. Caprichoso acompanhou-o desde os anos 80, quando estava na Direcção Distrital de Finanças de Aveiro, e chegou a ser o seu homem-forte na estrutura do Fisco em Lisboa. Com Dias Loureiro, Oliveira e Costa privou na secretaria-geral do PSD, a partir do congresso da Figueira da Foz que elegeu Cavaco Silva. Oliveira e Costa, nessa época emergia como o homem-forte da Distrital de Aveiro, a par de Ângelo Correia, foi vogal da secretaria-geral do PSD liderada por Dias Loureiro, numa fase em que o financiamento do partido chegou a ser associado a perdões fiscais.’Eduardo Dâmaso, Oliveira e Costa revela milhões que pagou