Há "fenómenos conjunturais" que justificam travagem no primeiro trimestre

09-05-2014
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Há "fenómenos conjunturais" que justificam travagem no primeiro trimestre

Marta Moitinho Oliveira

15:52

Paragens da Autoeuropa e na refinaria da Galp e Páscoa em Abril explicam sinais mais fracos na produção industrial e nas vendas a retalho, justifica a ministra das Finanças.

A ministra das finanças admitiu hoje a existência de "fenómenos conjunturais" durante o primeiro trimestre do ano que justificam que alguns indicadores da actividade económica estejam menos positivos.

Maria Luís Albuquerque, que fala no Parlamento onde está a apresentar o Documento de Estratégia Orçamental para 2014 a 2018, referia-se a "paragens de produção" na Autoeuropa e na refinaria da Galp, bem como ao facto de a Páscoa este ano ter sido em Abril, adiando vendas face ao que aconteceu no ano anterior.

A governante respondia assim ao deputado socialista João Galamba, que referiu a degradação de alguns indicadores como a produção industrial e o volume de negócios no retalho nos primeiros meses deste ano. "Na melhor das hipóteses há uma estagnação económica", concluiu Galamba.

A ministra das Finanças congratulou-se ainda com os dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que indicam uma redução da taxa de desemprego no primeiro trimestre deste ano para 15,1%. Os dados do INE mostram que a "tendência de agravamento se inverteu", disse Maria Luís Albuquerque.

Mas João Galamba do PS não ficou convencido, tendo referido que a "população activa cai 60 mil num trimestre" e que há "menos 40 mil empregos".

A ministra sublinhou que "15% é ainda uma taxa de desemprego demasiado elevada" e que ao nível do mercado de trabalho "há ainda muito para fazer".

O deputado do PS criticou ainda a política do Governo quanto ao investimento, dizendo que o executivo está a "destruir estruturalmente o País". Maria Luís admitiu que em 2018 o investimento feito não será suficiente para compensar as perdas acumuladas estes anos. "Não temos ainda neste horizonte de previsão um crescimento suficiente (do investimento) para compensar as perdas dos últimos anos", disse.

Há "fenómenos conjunturais" que justificam travagem no primeiro trimestre

Marta Moitinho Oliveira

15:52

Paragens da Autoeuropa e na refinaria da Galp e Páscoa em Abril explicam sinais mais fracos na produção industrial e nas vendas a retalho, justifica a ministra das Finanças.

A ministra das finanças admitiu hoje a existência de "fenómenos conjunturais" durante o primeiro trimestre do ano que justificam que alguns indicadores da actividade económica estejam menos positivos.

Maria Luís Albuquerque, que fala no Parlamento onde está a apresentar o Documento de Estratégia Orçamental para 2014 a 2018, referia-se a "paragens de produção" na Autoeuropa e na refinaria da Galp, bem como ao facto de a Páscoa este ano ter sido em Abril, adiando vendas face ao que aconteceu no ano anterior.

A governante respondia assim ao deputado socialista João Galamba, que referiu a degradação de alguns indicadores como a produção industrial e o volume de negócios no retalho nos primeiros meses deste ano. "Na melhor das hipóteses há uma estagnação económica", concluiu Galamba.

A ministra das Finanças congratulou-se ainda com os dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que indicam uma redução da taxa de desemprego no primeiro trimestre deste ano para 15,1%. Os dados do INE mostram que a "tendência de agravamento se inverteu", disse Maria Luís Albuquerque.

Mas João Galamba do PS não ficou convencido, tendo referido que a "população activa cai 60 mil num trimestre" e que há "menos 40 mil empregos".

A ministra sublinhou que "15% é ainda uma taxa de desemprego demasiado elevada" e que ao nível do mercado de trabalho "há ainda muito para fazer".

O deputado do PS criticou ainda a política do Governo quanto ao investimento, dizendo que o executivo está a "destruir estruturalmente o País". Maria Luís admitiu que em 2018 o investimento feito não será suficiente para compensar as perdas acumuladas estes anos. "Não temos ainda neste horizonte de previsão um crescimento suficiente (do investimento) para compensar as perdas dos últimos anos", disse.

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