Aos poucos, como aconteceu com outro PR por causa de Macau, vai-se montando um cerco a Cavaco. Biltres de diversas extracções - uns mais "delicados" do que outros, mas a maioria a precisar de sangue e de "notícias" frescas para vender o respectivo peixe e "encobrir" o manto diáfano da fantasia que nos governa - insistem em "ligar" o Chefe de Estado ao tema BPN. Não é preciso ter trabalhado em "informações" - e eu trabalhei, nas militares, no tempo em que elas eram vivas - para entender o que é que se está a tentar perpetrar e porquê. Tenho pena que haja gente séria a fazer proselitismo com isto. Ou outros, como Alfredo Barroso, que na sua qualidade de ex-chefe da Casa Civil de Soares, deve saber perfeitamente do que é que estou a falar. Basta, no entanto, olhar à nossa volta - Parlamento, governo, gabinetes, partidos, elites da administração pública, banca - para ver como Macau acabou em bem. Em certo sentido, Cavaco é um "corpo estranho" a este regime. Mais. É o único órgão eleito directamente pelo povo - as autarquias não contam para nada a não ser para afundar mais o regime e à Madeira "já chegaram" - que não foi "absorvido" pelo absolutismo democrático em vigor. É necessário explicador?Adenda: Isto dito, sou obviamente adepto da ideia de «que o PR deve preservar uma prudente distância em relação às coisas mundanas que os media adoram. O papel de supervisão do sistema político que lhe cabe só ganha em acentuar as facetas da discrição e da autoridade prudente, se não mesmo de alguma "majestade".»
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Aos poucos, como aconteceu com outro PR por causa de Macau, vai-se montando um cerco a Cavaco. Biltres de diversas extracções - uns mais "delicados" do que outros, mas a maioria a precisar de sangue e de "notícias" frescas para vender o respectivo peixe e "encobrir" o manto diáfano da fantasia que nos governa - insistem em "ligar" o Chefe de Estado ao tema BPN. Não é preciso ter trabalhado em "informações" - e eu trabalhei, nas militares, no tempo em que elas eram vivas - para entender o que é que se está a tentar perpetrar e porquê. Tenho pena que haja gente séria a fazer proselitismo com isto. Ou outros, como Alfredo Barroso, que na sua qualidade de ex-chefe da Casa Civil de Soares, deve saber perfeitamente do que é que estou a falar. Basta, no entanto, olhar à nossa volta - Parlamento, governo, gabinetes, partidos, elites da administração pública, banca - para ver como Macau acabou em bem. Em certo sentido, Cavaco é um "corpo estranho" a este regime. Mais. É o único órgão eleito directamente pelo povo - as autarquias não contam para nada a não ser para afundar mais o regime e à Madeira "já chegaram" - que não foi "absorvido" pelo absolutismo democrático em vigor. É necessário explicador?Adenda: Isto dito, sou obviamente adepto da ideia de «que o PR deve preservar uma prudente distância em relação às coisas mundanas que os media adoram. O papel de supervisão do sistema político que lhe cabe só ganha em acentuar as facetas da discrição e da autoridade prudente, se não mesmo de alguma "majestade".»