DorTardam na tela as nossas mãosOnde a cor diz amanteÉs tu que vens, singularResgatar a existência do solNos teus cabelos livres.Agita-se já o hábito da dorE as nossas mãos tardamNo instante em que o futuro se eximeE a imensidão vazia da memóriaTraça percursos a sangue, delimitaA parede caiada dos teus gritos.Finados tecem cardápios de silêncios Meticulosos desferem chicotadas e conselhos:De beber os teus lábios, não se falaEm partilhar merendas ninguém pense.Eu sei, a dor persiste, meu amorJá não há mãos içadas para nós.E no entanto,A tua boca persiste na minha sem rodeiosOs teus olhos choram o mar onde me escondemE ainda encontro resguardado do degredoO desejo ancestral de sonhar.
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DorTardam na tela as nossas mãosOnde a cor diz amanteÉs tu que vens, singularResgatar a existência do solNos teus cabelos livres.Agita-se já o hábito da dorE as nossas mãos tardamNo instante em que o futuro se eximeE a imensidão vazia da memóriaTraça percursos a sangue, delimitaA parede caiada dos teus gritos.Finados tecem cardápios de silêncios Meticulosos desferem chicotadas e conselhos:De beber os teus lábios, não se falaEm partilhar merendas ninguém pense.Eu sei, a dor persiste, meu amorJá não há mãos içadas para nós.E no entanto,A tua boca persiste na minha sem rodeiosOs teus olhos choram o mar onde me escondemE ainda encontro resguardado do degredoO desejo ancestral de sonhar.